Futuro do trigo no Brasil e seu uso na produção de etanol: uma discussão com Nei Manica, Presidente da Cotrijal

Publicado em 24/07/2023 18:49 e atualizado em 25/07/2023 16:38
O Conexão Campo Cidade desta semana contou com um debate sobre a importância do cooperativismo no Brasil, como ele ajuda o produtor rural e pode auxiliar no desenvolvimento de novas culturas no país
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Futuro do trigo no Brasil e seu uso na produção de etanol: uma discussão com Nei Manica, Presidente da Cotrijal

No programa Conexão Campo Cidade desta semana, Nei Manica, presidente da Cotrijal, uma das maiores cooperativas do Rio Grande do Sul, discutiu a importância do cooperativismo para o produtor rural, especialmente em tempos de adversidades climáticas.

Manica destacou a importância do trigo na rotação de culturas e como a produção de etanol a partir deste grão pode ser uma alternativa viável para os produtores gaúchos. Ele mencionou que, apesar dos desafios climáticos que levaram a uma redução na área plantada de trigo, as lavouras que foram plantadas apresentam boa qualidade.

Por conta do clima desfavorável no Rio Grande do Sul para a produção de cana-de-açúcar, a produção de etanol a partir do trigo é uma possibilidade viável e sustentável.

No entanto, a produção de etanol de trigo ainda é uma indústria emergente no Brasil. Manica explicou que a Cotrijal está em diálogo com o mercado e o governo sobre questões tributárias e está considerando programas especiais para viabilizar a produção de etanol de trigo. Ele acredita que o etanol de trigo é um projeto que vai vingar, pois é uma energia limpa.

Além disso, Manica falou sobre a importância do cooperativismo para a segurança do produtor rural. Ele argumentou que a cooperativa oferece preços mais justos, serviços personalizados e segurança durante todo o ano. Além disso, ao final do ano, a cooperativa distribui uma parte do lucro aos produtores.

Manica também discutiu o futuro da agricultura no Brasil, prevendo que a produção agrícola do país pode chegar a 500-600 milhões de toneladas nos próximos 12 anos. Ele expressou confiança no potencial do Brasil e na capacidade dos produtores brasileiros de aumentar a produtividade e a área de cultivo.

Por: Igor Batista
Fonte: Notícias Agrícolas

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