Produzir menos e lucrar mais: valor agregado no Brasil com a produção de cafés especiais
O agronegócio e os setores urbanos estão intrinsecamente conectados, já que as cadeias produtivas de alimentos influenciam diretamente no cotidiano das cidades. Porém, muitos ruídos de comunicação entre as duas pontas geram discussões e desentendimentos que merecem atenção. Nesse contexto, o site Notícias Agrícolas e a consultoria MPrado desenvolveram o projeto Conexão Campo e Cidade, que visa debater diversas questões relacionadas aos negócios que envolvem os ambientes urbanos e rurais.
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Hábitos de consumo da sociedade urbana são impactantes na produção rural. Isso vale, sobretudo, para o refinamento do gosto brasileiro, até mesmo mundial, pelo café. O Brasil é um dos maiores produtores de café no mundo há quase três séculos e, hoje, o que se percebe é uma procura cada vez maior por qualidade e sensações dos chamados cafés especiais.
De acordo com a Cooxupé, o nicho do café especial é totalmente novo no Brasil, mas devido a agregar valor ao produto e por haver uma procura maior de consumidor por cafés diferenciados, esse mercado tem um grande potencial de expansão.
Os empreendedores desse segmento reconhecem a mudança de comportamento do consumidor e têm se preocupado mais com a origem e como o produto é produzido. Entre os produtores rurais que trabalham com cafés especiais, esse tipo de produto já representa em média 44% da produção total brasileira, ainda segundo informações da cooperativa.
Para falar sobre esse assunto, o Conexão Campo Cidade contou na última segunda-feira (25) com a participação de Lúcio Dias, superintende da Cooxupé.