Soja tem boa subida em Chicago, mas dólar recua forte. Atenção que ainda teremos espaço de negócios

Publicado em 25/10/2021 16:08 e atualizado em 25/10/2021 17:49
Edição do Tempo&Dinheiro desta 2a.feira, 25/outubro/21, com João Batista Olivi
Tempo & Dinheiro

Dólar fecha em queda de 1,28%, a R$ 5,5525 na venda

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar teve desvalorização acentuada contra o real nesta segunda-feira, movimento apontado por investidores como um ajuste depois de fortes ganhos registrados na semana passada, com acenos recentes do governo ao mercado financeiro e a aproximação da reunião de política monetária do Banco Central também no radar.

O dólar spot caiu 1,28%, a 5,5525 reais na venda. Na B3, o dólar futuro tinha perda de 1,61%, a 5,5620 reais. Na mínima do dia, a moeda norte-americana à vista chegou a cair 1,55%, a 5,5374 reais.

Ibovespa ganha impulso com reajuste dos combustíveis pela Petrobras

SÃO PAULO (Reuters) - Uma disparada das ações da Petrobras após anúncio de reajuste nos preços de combustíveis deu impulso ao principal índice da bolsa paulista nesta segunda-feira, embora as perspectivas para a economia seguiram se deteriorando.

Apoiado também pela recuperação dos papéis de bancos e de empresas ligadas a metais, o Ibovespa teve alta de 2,28%, aos 108.714,55 pontos, na primeira sessão após a pior semana desde o início da pandemia. O giro financeiro somou 32,17 bilhões de reais.

O mote do dia foi o anúncio da Petrobras de que elevará o preço médio do diesel nas refinarias em 9,15% e o da gasolina em 7,05%, a partir de terça-feira. A medida levou a nova rodada de alta nas previsões para a inflação de 2021/22 e reduziu temores de ingerência do governo nas estatais.

No plano internacional, o desempenho positivo das bolsas dos Estados Unidos e um alívio do temor de crise no ramo imobiliário chinês, com a Evergrande pagando credores e anunciando uma gradual migração para o negócio de veículos elétricos, deu um suspiro para ações de exportadoras para aquele mercado.

Privatização da Petrobras "entrou no radar", diz Bolsonaro

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta segunda-feira, em entrevista para uma rádio de Mato Grosso do Sul, que a privatização da Petrobras "entrou no radar" do governo, mas disse que não é um processo imediato.

"Isso entrou no nosso radar. Mas privatizar qualquer empresa não é como alguns pensam, que é pegar a empresa botar na prateleira e amanhã quem der mais leva embora. É uma complicação enorme. Ainda mais quando se fala em combustível. Se você tirar do monopólio do Estado, que existe, e botar no monopólio de uma pessoa particular, fica a mesma coisa ou talvez até pior", disse Bolsonaro à rádio Caçula, de Três Lagoas (MS).

Essa é pelo menos a segunda vez que o presidente levanta a possibilidade de privatização da petroleira, um tema que estava nos planos do ministro da Economia, Paulo Guedes, mas não tinha sido analisado por Bolsonaro até agora. O aumento dos combustíveis, no entanto, levou Bolsonaro a falar nesse assunto.

Bolsonaro já disse neste mês que "tem vontade" de privatizar a Petrobras e acrescentou que avaliará com a equipe econômica o que pode fazer a este respeito.

A Petrobras tem sido alvo de discussão política à medida que os custos de energia ajudaram a levar a inflação ao consumidor no país a dois dígitos, prejudicando a popularidade do Bolsonaro antes da eleição presidencial do próximo ano.

Bolsonaro já se opôs anteriormente à privatização da Petrobras, por considerar a empresa "estratégica" para os interesses nacionais do Brasil. No entanto, mesmo com seu apoio, alguns participantes do mercado acreditam que um processo de privatização seria difícil, já que precisa haver mudança na legislação a ser aprovada pelo Congresso Nacional.

O presidente reclamou ainda na entrevista das críticas que tem recebido por conta da inflação em alta no país, mas reafirmou que não vai interferir em preços.

"Eu não sou malvado, eu não quero aumento de combustível, mas é uma realidade. O mundo todo está sofrendo com a economia neste pós-pandemia", disse. "Eu não quero aumentar o preço de nada, mas eu não posso interferir em nada."

Governo estuda edição de projeto de lei para privatizar a Petrobras, diz líder no Senado

BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal estuda enviar um projeto de lei ao Congresso que visa a venda de ações e a privatização da Petrobras, afirmou à Reuters nesta segunda-feira o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE).

O assunto foi revelado inicialmente pela CNN Brasil e tem mexido com o mercado nesta tarde.

A intenção, citada pela emissora, era que o governo vendesse ações por projeto que passaria por maioria simples no Legislativo, o que poderia mudar a estrutura societária da estatal.

Entretanto, segundo Bezerra, ainda não está certo que a proposta seguirá para o Congresso ainda neste ano.

"Não tem decisão tomada. Existem estudos a respeito", disse ele à Reuters.

"Primeiro precisamos avançar com os Correios (privatização). Se lograrmos êxito como espero, aí acho que ótima para entrar na pauta de prioridades (a venda de ações da Petrobras)", acrescentou.

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro havia confirmado, em entrevista para uma rádio de Mato Grosso do Sul, que a privatização da Petrobras "entrou no radar" do governo, mas disse que não é um processo imediato.

"Isso entrou no nosso radar. Mas privatizar qualquer empresa não é como alguns pensam, que é pegar a empresa botar na prateleira e amanhã quem der mais leva embora. É uma complicação enorme. Ainda mais quando se fala em combustível. Se você tirar do monopólio do Estado, que existe, e botar no monopólio de uma pessoa particular, fica a mesma coisa ou talvez até pior", disse Bolsonaro à rádio Caçula, de Três Lagoas (MS).

Com críticas ao Senado, Lira defende PEC dos Precatórios para viabilizar Auxílio Brasil provisório

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu nesta segunda-feira a aprovação da PEC dos Precatórios como forma de viabilizar a criação do Auxílio Brasil e criticou o Senado por não ter votado ainda a reforma do Imposto de Renda, o que levará, em sua avaliação, a se adotar um programa social de forma provisória.

"A expectativa é que a Casa tem que dar um jeito nessa situação, nós temos que discutir a fundo, se precisar alterar no plenário, se precisar modificar alguns pontos, nós alteraremos, mas é imperativo que se aprove a PEC para resolver o problema dos precatórios inicialmente e depois a criação de um programa provisório haja vista que o Senado não se debruçou até hoje sobre o imposto de renda", disse.

"Eu preferia que o Senado tivesse votado o imposto de renda, que nós tivéssemos feito hoje um programa permanente dentro do teto", criticou Lira.

A Câmara deve votar, nesta terça-feira em plenário, a PEC dos Precatórios, proposta que abre espaço fiscal para elevar para 400 reais por mês os recursos a serem pagos pelo Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.

Essa solução tem gerado críticas e desconfiança, porque haverá uma licença no teto de gastos públicos para essas despesas.

Diesel da Petrobras sobe 9% e acumula alta de 65% no ano; gasolina avança 7%

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras elevará o preço médio do diesel nas refinarias em 9,15% e o da gasolina em 7,05%, a partir de terça-feira, refletindo parte da elevação do barril do petróleo no mercado internacional e da taxa de câmbio, afirmou a companhia em comunicado à imprensa nesta segunda-feira.

Com os ajustes, o diesel --combustível mais comercializado do país-- passará a ser vendido às distribuidoras a 3,34 reais por litro, acumulando uma alta de 65% neste ano até o momento, segundo cálculos da Reuters a partir de dados da companhia.

Já a gasolina passará a ser comercializada a 3,19 reais por litro, acumulando avanço de 73% no ano.

Na nota, a empresa afirmou que "reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais".

A Petrobras destacou ainda que o alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para novembro de 2021.

Na semana passada, a empresa havia informado ao mercado que não poderia atender todos os pedidos de fornecimento de combustíveis para o próximo mês, que teriam vindo acima de sua capacidade de produção, acendendo um alerta para distribuidoras, que apontaram para risco de desabastecimento no país.

Como o país não tem capacidade para produzir toda a demanda interna, parte do abastecimento depende das importações.

A companhia frisou que os reajustes anunciados nesta segunda-feira "são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras".

"Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio", disse a empresa.

O repasse dos reajustes da Petrobras para os consumidores finais, nos postos, não é imediato e depende de uma série de questões, como margens da distribuição e revenda, mistura obrigatória de biocombustíveis, além de impostos.

Em nota a clientes, o Credit Suisse afirmou ver como positivo o anúncio e disse que os reajustes reduziram a defasagem dos valores frente à paridade de importação, que nos cálculos do banco está agora em cerca de 11% para ambos os combustíveis.

Lira diz que ICMS é o "patinho feio" em aumento do preço dos combustíveis

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a apontar o ICMS cobrado dos combustíveis como um dos responsáveis pelo alto preço do insumo e chamou o tributo de "patinho feio da história", no dia em que a Petrobras anunciou mais um reajuste do preço do diesel e da gasolina nas refinarias.

"O tema combustível no Brasil como no mundo ele vem sofrendo grande pressão, a pandemia machucou muito a produção, a alta dos preços do petróleo, o dólar no Brasil, vem pressionando muito e nós tocamos num assunto que parece muitas vezes que é transversal, mas, não, ele é focal: a discussão do trato do ICMS sobre os combustíveis", disse.

"E aqui não adianta nós falarmos que é o ICMS que aumenta o combustível. Não é ele que 'starta', e sim o preço do barril do petróleo na política da Petrobras mais o dólar. Mas ele é tio, o primo, o patinho feio da história", emendou ele, durante fala na Conferência Internacional da Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo (SP).

Lira lembrou que o percentual cobrado de ICMS não é fixo, mas variável em cima de um valor. "E quando ele geometricamente sofre alteração todas as semanas ou de 15 em 15 dias é lógico que isso influencia diretamente no bolso do consumidor brasileiro", destacou ele.

Há duas semanas, a Câmara aprovou um projeto que torna fixo o ICMS incidente sobre os combustíveis. A mudança é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro e contou com forte articulação de Arthur Lira para avançar entre os deputados após modificações à proposta enviada pelo Executivo.

Entretanto, desde então, a matéria não tem tido sinais claros de que vai avançar rapidamente no Senado em meio a reclamações de governadores. Eles alegam que vão perder 24 bilhões de reais em arrecadação com a mudança da tributação do ICMS.

Nesta manhã, a Petrobras anunciou que elevará o preço médio do diesel nas refinarias em 0,28 real, a 3,34 reais por litro, e o da gasolina em 0,21 real, a 3,19 reais por litro, a partir de terça-feira, informou a companhia em comunicado à imprensa nesta segunda-feira.

S&P 500 e Dow fecham em novas máximas com Facebook prestes a dar início a semana pesada de balanços

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Dow Jones e S&P 500 fecharam em máximas recordes nesta segunda-feira, no início do que promete ser uma das mais pesadas semanas de relatórios do trimestre, com empresas líderes de vários setores prontas para anunciar seus resultados. Enquanto o Dow e o S&P atingiram novos recordes, o Nasdaq também teve desempenho superior no dia, impulsionado por ganhos nos papéis da Tesla e do PayPal, e com o índice das gigantes de tecnologia a menos de 1% de um recorde.

As ações do Facebook Inc subiram antes da divulgação do seu balanço, que acontece após o fechamento do mercado. Os investidores temem que, como o Snap Inc a receita de publicidade da gigante da mídia social possa sofrer o impacto das mudanças de privacidade da Apple.

Segundo dados preliminares, o Dow Jones teve alta de 0,19%, para 35.743,78 pontos; o S&P 500 avançou 0,48%, para 4.566,92 pontos, e o Nasdaq Composite subiu 0,9%, para 15.226,71 pontos.

Costa Neto reitera convite para Bolsonaro se filiar ao PL

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, divulgou vídeo nesta segunda-feira em que reitera o convite feito ao presidente Jair Bolsonaro para que se filie ao partido para disputar a reeleição no pleito do ano que vem.

No vídeo, Costa Neto estende o convite aos filhos do presidente e aos seus "fieis seguidores".

"Estamos reiterando o convite de filiação partidária dirigido ao presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e fiéis seguidores da causa brasileira sob sua liderança", afirma Costa Neto no vídeo.

"Inspirados na grandeza desse passo, seguiremos orientados pela fé no futuro do Brasil, certos de nossas convicções na batalha de reeleição do presidente Bolsonaro pelo Partido Liberal", acrescenta ele.

O PL foi o partido do candidato a vice na eleição de 2002 do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o falecido empresário José Alencar. O partido, e em especial Costa Neto, também estiveram no centro do esquema do mensalão, no primeiro mandato de Lula.

Costa Neto foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal no caso do mensalão e foi preso pelo seu envolvimento no esquema em dezembro de 2013. Em 2016 recebeu o perdão da pena e foi solto, beneficiado pelo indulto presidencial publicado no final de 2015.

Bolsonaro foi eleito presidente em 2018 pelo então nanico PSL, que empurrado pelo bolsonarismo elegeu a segunda maior bancada de deputados federais naquele ano. O presidente, entretanto, deixou a legenda em 2019 após uma disputa com o presidente da sigla, deputado Luciano Bivar.

Para disputar a reeleição no ano que vem, Bolsonaro precisa estar filiado a algum partido. Ele chegou a anunciar a criação de uma nova sigla, o Aliança pelo Brasil, mas o processo não andou e sequer se aproximou do número mínimo de assinaturas exigido pela Justiça Eleitoral para dar entrada na criação da nova legenda.

Bolsonaro chegou a flertar com o Patriota, outro partido nanico ao qual o senador Flávio Bolsonaro (RJ) se filiou, mas disputas e resistências internas na legenda impediram que as tratativas avançassem.

Uma das alternativas do presidente é o PP, partido ao qual já foi filiado e com o qual as conversas para filiação estavam avançadas no início do mês. Essa possibilidade ganhou força com o apoio do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, presidente da legenda, mesmo com uma parte considerável do partido sendo contra.

Além de PL e PP, um outro caminho possível para Bolsonaro disputar a reeleição é o PTB, de Roberto Jefferson, que está preso desde 13 de agosto por determinação do Supremo Tribunal Federa (STF), acusado de realizar ataques pela internet a instituições democráticas no âmbito de inquérito que investiga as chamadas milícias digitais.

O PTB formalizou no início deste mês o convite de filiação a Bolsonaro.

O presidente precisa estar filiado a um partido seis meses antes do pleito marcado para outubro para estar apto a disputar a reeleição.

Chefe do BC da Espanha diz que inflação alta pode persistir nos próximos meses

MADRI (Reuters) - Níveis de inflação relativamente altos devem prevalecer na Espanha nos próximos meses, embora suas causas sejam principalmente transitórias, disse o presidente do banco central do país, Pablo Hernández de Cos, nesta segunda-feira.

O salto nos preços de energia pode durar até o inverno (no Hemisfério Norte), já que a demanda geralmente aumenta devido à estação fria, enquanto os níveis de armazenamento de petróleo e gás estão relativamente baixos, disse ele.

De Cos alertou, no entanto, que quanto mais tempo durar a pressão inflacionária, maior a probabilidade de que a alta da inflação se torne persistente.

"Todos esses elementos introduzem um nível perceptível de incerteza sobre a duração do atual episódio de aumento nos custos de produção", disse ele em apresentação ao comitê de Orçamento no Parlamento.

Os efeitos da inflação mais alta já se refletem nos rendimentos exigidos por investidores em títulos de dez anos do governo espanhol, que subiram de zero no início do ano para 0,5% na sexta-feira.

Economia do México encolhe 1,6% em agosto ante julho

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O crescimento econômico do México desacelerou em agosto, arrastado por atividades do setor primário, como agricultura, pesca e silvicultura, bem como por atividades terciárias, que incluem serviços e varejo, mostraram dados da agência nacional de estatísticas do país (Inegi) nesta segunda-feira.

A atividade econômica recuou 1,6% em agosto na comparação com julho, em dado com ajuste sazonal, com as atividades primárias em baixa de 2,4% e as atividades terciárias, de 2,5%, segundo os dados.

As atividades secundárias, que englobam produção fabril, mineração, construção e geração, transmissão e distribuição de energia, aumentaram 0,4% em agosto ante julho, em termos dessazonalizados.

Em relação a agosto do ano passado, a atividade econômica cresceu 4,3%, mostraram os dados sem ajuste sazonal.

Índice europeu fecha estável com perdas em ações industriais compensando ganhos em commodities

(Reuters) - As ações europeias fecharam perto da estabilidade nesta segunda-feira, uma vez que ganhos de bancos e setores vinculados às commodities foram compensados por perdas nas ações industriais --desencadeadas pela alta dos rendimentos dos títulos-- e pela deterioração das perspectivas para o setor de telecomunicações.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou praticamente inalterado, a 472,21 pontos, com preocupações sobre o aumento da inflação e desaceleração do crescimento econômico também pesando.

As ações de mineração e energia subiram 1,8% e 1,0%, respectivamente, impulsionadas pelos preços do petróleo em máximas em vários anos, bem como pela recuperação dos preços do cobre depois de uma queda nos estoques chineses alimentar expectativas de mais compras.

O aumento dos rendimentos dos títulos, impulsionado pelas expectativas de aperto da política monetária nos EUA e no Reino Unido, beneficiou as ações de bancos, com o setor subindo 0,8%, para uma máxima em mais de dois anos.

Mas as taxas mais altas dos títulos pesaram sobre os setores industrial e de serviços públicos, uma vez que fazem com que os retornos futuros dos setores, em grande parte vinculados a dividendos, pareçam menos atraentes.

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,25%, a 7.222,82 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,36%, a 15.599,23 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,31%, a 6.712,87 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,92%, a 26.815,79 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,16%, a 8.920,90 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,65%, a 5.736,55 pontos.

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