Cavalinho passou... Guedes ficou, dólar caiu e soja recuou... mas outras chances virão... é do jogo!

Publicado em 22/10/2021 16:22 e atualizado em 22/10/2021 19:49
Edição do Tempo&Dinheiro desta 6a.feira, 22/outubro/21, com João Batsta Olivi
Tempo & Dinheiro

Não queremos tirar 10 no fiscal e deixar brasileiros passando fome, diz Paulo Guedes

BRASÍLIA (Reuters) – O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira que prefere tirar uma nota menor no quesito fiscal, com o déficit primário sendo um pouco maior no ano que vem, em troca de atendimento a mais frágeis, relativizando a mudança na regra do teto e defendendo que não houve mudança nos fundamentos da economia brasileira.

“Preferimos ajuste fiscal um pouco menos intenso e abraço no social um pouco mais longo”, disse ele à imprensa no auditório do Ministério da Economia, ao lado do presidente Jair Bolsonaro.

O ministro ponderou que há coisas que podem ser atendidas, cabendo a ele fazer avaliação de até onde é possível ir.

“Agora se for para 500, 600, 700 aí não dá mesmo e vamos desorganizar economia”, disse ele, indicando que o valor de 400 reais para o benefício do Auxílio Brasil seria um teto.

O ministro defendeu ainda a possibilidade de oferecer um auxílio a caminhoneiros, já que o Brasil roda no modal rodoviário.

“Estamos falando de pouco mais de 3 bilhões (de reais)”, afirmou.

“Não estou preocupado com a coisa do foi extra-teto ou levantamento do teto. O importante é que é plenamente absorvível nas contas, finanças seguem inabaláveis”, disse.

Economia está ajustada, não tem solavanco, diz Bolsonaro após se reunir com Guedes

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que o governo não fará nenhuma aventura, que a economia está ajustada e que não haverá “solavanco”.

A declaração foi dada após o presidente se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em meio a rumores de que o chefe da economia no governo estaria demissionário. Bolsonaro e Guedes estavam juntos no pronunciamento.

Segundo Bolsonaro, diante da pandemia, que ainda oferece incertezas, o governo decidiu pela ampliação de auxílio a famílias de baixa renda, mas reforçou que não deseja colocar em risco nada relacionado à economia.

Em entrevista à CNN, o presidente Bolsonaro declarou  que o ministro da Economia, Paulo Guedes, permanece no cargo mesmo após nova

“Paulo Guedes continua no governo e o governo segue com a agenda de reformas. Defendemos as reformas, que seguem no Congresso Nacional”, disse Bolsonaro

Os pedidos de exoneração na equipe de Guedes decorrem da insatisfação dos membros da Economia com a insistência do governo em manter o valor do Auxílio Brasil em R$ 400.  Os demissionários defendiam valor de R$ 300,00, dentro do teto de gastos. A versão final para o Auxílio Brasil, no entanto, foi proposta da ala política do governo e recebeu aval do presidente.

Dólar fecha em queda após garantias de Guedes, mas tem maior alta semanal desde julho

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar reverteu intensos ganhos registrados durante o pregão, que o levaram acima dos 5,75 reais, e fechou em queda contra a divisa brasileira nesta sexta-feira, com garantias do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que não deixará o cargo amenizando temores de descontrole total da situação das contas públicas.

Ainda assim, o dólar registrou sua maior valorização semanal desde julho.

O dólar à vista recuou 0,77%, a 5,6244 reais na venda, depois de chegar a tocar 5,7551 reais no pico do dia, alta de 1,53%. Segundo participantes do mercado, as máximas do dia foram alcançadas em meio a boatos sobre possível saída de Guedes de seu cargo, uma vez que estaria insatisfeito com os planos do governo de desrespeitar o teto de gastos para financiar o Auxílio Brasil.

Mas Guedes negou na tarde desta sexta-feira, em entrevista à imprensa, que tenha pedido demissão, o que ajudou o dólar a fechar mais de 13 centavos abaixo das máximas intradiárias.

"Parece que seria marginalmente preferível que (Guedes) ficasse no cargo, mesmo que o mercado pense que sua credibilidade tenha diminuído consideravelmente", disseram estrategistas do Citi em nota.

Em seus comentários desta sexta-feira, Guedes disse que não houve mudança nos fundamentos da economia brasileira com a fórmula encontrada para financiar o novo Bolsa Família, embora tenha admitido que prefere tirar uma nota mais baixa no quesito fiscal em troca de atendimento aos mais frágeis.

Apesar da desvalorização do dólar nesta sessão, investidores chamaram a atenção para as impressionantes volatilidade e amplitude observadas no decorrer da sessão, o que seria reflexo da percepção de que o governo vai mesmo desrespeitar o teto de gastos para financiar um Auxílio Brasil mais robusto.

O furo do que é considerado hoje a grande âncora das contas públicas do país para financiar os benefícios sociais poderia abrir caminho para mais gastos fora das regras fiscais vigentes, temem especialistas, principalmente com a interpretação de que se trata de uma guinada populista do governo com a aproximação das eleições de 2022.

Em meio ao preocupante noticiário fiscal dos últimos dias, a moeda norte-americana encerrou a semana com alta de 3,115%, a mais acentuada desde a semana finda em 9 de julho deste ano (+4,01%).

A exemplo de quinta-feira, o Banco Central não anunciou ofertas líquidas de dólar nesta sessão.

Colnago irá suceder Funchal na secretaria especial do Orçamento e Tesouro, dizem fontes

BRASÍLIA (Reuters) – Esteves Colnago irá comandar a secretaria especial do Orçamento e Tesouro no lugar de Bruno Funchal, que pediu exoneração na véspera após o governo indicar que abraçaria a mudança na regra do teto de gastos para conseguir acomodar um novo Bolsa Família mais robusto.

Ibovespa contém perdas no final, mas tem pior semana desde início da pandemia

SÃO PAULO (Reuters) - Manifestações de apoio do presidente Jair Bolsonaro ao ministro da Economia estancaram rumores sobre demissão de Paulo Guedes nesta sexta-feira e amenizaram perdas das ações brasileiras, mas não a ponto de debelar a piora das expectativas para economia, que levaram o principal índice da bolsa paulista à pior semana em oito meses.

Com perda de 1,34%, o Ibovespa desceu aos 106.296,18 pontos, nova mínima desde novembro passado, após ter chegado a cair mais de 4,5% durante a sessão. Ainda assim, contabilizou perda de 7,28% na semana, a pior desde a desvalorização de 15,6% na semana fechada em 13 de março de 2020, no começo da pandemia.

A forte volatilidade voltou a turbinar o volume financeiro, que somou 53,9 bilhões de reais na sessão.

O dia começou com o mercado especulando sobre a saída de Guedes, após a demissão do secretário especial do Orçamento, Bruno Funchal, e do secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt. As saídas ocorreram após a aprovação da mudança do teto dos gastos para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil até o fim de 2022. Após apoio público de Bolsonaro, Guedes negou que as medidas sejam violação do compromisso com a responsabilidade fiscal.

Na ponta do lápis, porém, o saldo da semana foi uma piora generalizada das perspectivas econômicas, com bancos prevendo que já na semana que vem o Banco Central vai intensificar o ritmo de aumento da Selic, hoje em 6,25% ao ano, para fazer frente à piora no quadro fiscal.

"Não tem almoço grátis: fim do teto de gastos vai afetar o PIB e a inflação", resumiu o Credit Suisse em relatório.

O quadro econômico dividirá as atenções do mercado com o início da temporada de balanços do terceiro trimestre - que começa neste noite com Hypera -, com Vale, Petrobras, Gerdau, Assaí e Santander Brasil, entre outros, revelando seus números do período e projeções para os próximos meses na próxima semana.

 

DESTAQUES

- GETNET derreteu 15,5% com a empresa de pagamentos do Santander na terceira sessão seguida no vermelho, agora pela primeira vez abaixo de seu valor de estreia na B3, na última segunda-feira.

- BANCO INTER desabou 6,65%, BANCO PAN perdeu 2,5%, com os bancos digitais saindo do radar dos investidores num cenário de juros em elevação, justo no momento em que ampliavam apostas no crédito.

- AMERICANAS declinou 4,8% e LOJAS RENNER perdeu 4%, diante da rápida deterioração das expectativas para o cenário das empresas ligadas ao consumo doméstico.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO diminuíram em 3,8% cada, BANCO DO BRASIL encolheu 3%, com os bancos refletindo diretamente a piora do panorama macro, uma vez que uma eventual piora na nota de crédito soberana do país teria impacto imediato no setor.

- SUZANO disparou 7,3%, uma vez que investidores buscaram ações de grandes exportadoras como um porto seguro num momento de alta volatilidade do mercado. No setor, KLABIN ganhou 7,6%, após o Bank of America reforçar recomendação de compra para a ação.

- VALE subiu 1,2%, mesmo em dia de queda dos preços do minério de ferro, uma vez que o pagamento de um cupom de dívida da incorporadora Evergrande amenizou temores de crise no setor imobiliário chinês, principal mercado da companhia. No setor de siderurgia, GERDAU teve alta de 0,6%, USIMINAS ganhou 1,3% e CSN teve oscilação positiva de 0,1%.

- BB SEGURIDADE cresceu 0,8%, uma vez que a acelaração da Selic tende a beneficiar a carteira de títulos detida pela seguradora.

Guedes defende aceleração de alta de juros diante de piora fiscal

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a aceleração do aperto monetário, destacando que, em meio à piora do cenário fiscal, o Banco Central tem que ficar de olho na inflação e "não pode ficar atrás da curva".

"Quando eu saí para ir aos Estados Unidos, o fiscal estava super arrumado. Se a inflação está subindo, vamos ficar na frente da curva, vamos correr atrás", disse o ministro nesta sexta-feira.

"Só que está subindo no mundo inteiro. Nos EUA era 0% foi para 5%, na Alemanha era 0% foi para 5%, no Brasil era 4% foi para 9%, era 5% foi para 10%", emendou.

"Então cada um tem que fazer o seu trabalho. Se o fiscal piorou um pouco -- eu voltei e o fiscal piorou um pouco --, então tem que correr um pouquinho mais com o juro também", concluiu ele.

As declarações de Guedes foram dadas em entrevista coletiva no prédio do Ministério da Economia, em Brasília, após ter recebido a visita do presidente Jair Bolsonaro, diante de rumores de que o ministro poderia deixar o cargo.

"Não pedi demissão em nenhum momento", frisou ele.

Guedes disse que permanece no cargo e tem a confiança do presidente, negando também que as medidas anunciadas para absorver o Auxílio Brasil e uma ajuda aos caminhoneiros sejam um descompromisso com a responsabilidade fiscal.

PESQUISA DA REUTERS – Cresce aposta em alta mais forte da Selic em meio a temores fiscais

BUENOS AIRES (Reuters) – A taxa básica de juros do Brasil deve subir pelo menos mais 100 pontos-base na quarta-feira da semana que vem, com a reação do Banco Central a temores de piora nas expectativas de inflação devido a preocupações fiscais, mostrou uma pesquisa da Reuters.

O Comitê de Política Monetária (Copom) manterá sua postura agressiva, com seus membros possivelmente expressando preocupações sobre a introdução de novos planos de gastos sociais que podem minar o teto de gastos.

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, se tornou o presidente de BC mais agressivo neste ano, elevando a Selic em 425 pontos-base, mesmo com a economia ainda se recuperando de uma recessão relacionada à pandemia do coronavírus.

Enquanto a mediana das estimativas de 31 economistas em pesquisa realizada de 18 a 22 de outubro refletia expectativa de aumento da taxa Selic de 6,25% para 7,25% na reunião de 27 de outubro, quatro bancos globais elevaram suas projeções em 25 pontos-base ou mais nas últimas 24 horas.

JPMorgan Chase & Co, Morgan Stanley e Credit Suisse agora estão prevendo aumento de 125 pontos-base. O UBS está mirando 150 pontos-base. Os quatro credores publicaram suas opiniões atualizadas entre a véspera e esta sexta-feira.

Transportadores de combustíveis de MG suspendem protesto e abastecimento é retomado

SÃO PAULO (Reuters) - Transportadores de combustíveis de Minas Gerais, conhecidos como "tanqueiros", decidiram nesta tarde encerrar o bloqueio a bases de distribuidoras em Betim (MG), que estava prejudicando o abastecimento dos postos desde quinta-feira, e o fluxo logístico dos produtos está sendo retomado, de acordo com informação do Sindtanque-MG e de representante do setor de distribuição.

A paralisação ocorreu como forma de os transportadores reivindicarem ao governo de Minas Gerais uma redução na alíquota do ICMS no diesel. Segundo eles, o tributo aumenta custos com o combustível dos caminhões.

A bandeira é a mesma do presidente Jair Bolsonaro, que responsabiliza governos estaduais pelo aumento dos preços dos combustíveis devido ao tributo.

A suspensão da paralisação dos "tanqueiros" ocorreu após reunião com distribuidoras, disse o Sindtanque --representante dos manifestantes--, sem entrar em detalhes sobre o que foi conversado.

"Após a sensibilidade das distribuidoras junto às transportadoras de combustíveis e derivados de petróleo do Estado de Minas Gerais, eles resolveram suspender a paralisação até o momento, mas ainda aguardam uma posição do governo do Estado referente às alíquotas dos combustíveis", disse presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes, em um vídeo distribuído pela assessoria de imprensa.

Representante das maiores distribuidoras do país, o IBP confirmou em nota o fim da paralisação em Minas Gerais e disse que "as bases de distribuição estão recebendo os caminhões para carregamento e envio aos clientes".

"O suprimento de combustíveis aos postos deve ser regularizado em breve", completou.

Nesta sexta-feira, postos de combustíveis de Minas Gerais já registravam falta do produto devido aos bloqueios, com escassez mais sentida na região metropolitana de Belo Horizonte, onde filas de veículos se formavam para abastecimento, conforme afirmou mais cedo à Reuters o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda.

Minas Gerais é o segundo maior mercado de combustíveis no Brasil, atrás de São Paulo, segundo a federação.

As ações das principais distribuidoras de combustíveis, incluindo Vibra e Raízen, apresentaram queda acentuada no início desta sexta-feira, reduzindo as perdas posteriormente.

O presidente da Fecombustíveis, ele próprio dono de postos que já estavam com tanques secos, disse ainda em entrevista por telefone que as bases das distribuidoras em Betim, na região da Refinaria Gabriel Passos (Regap), da Petrobras, estavam fechadas desde quinta-feira às 6h.

As bases de Betim atendem a um raio de cerca de 350 km, disse Miranda.

As grandes distribuidoras de combustíveis, como Vibra (ex-BR), Raízen, joint venture da Shell com Cosan, e Ipiranga, do grupo Ultra preferiram não comentar o assunto individualmente e encaminharam o tema ao IBP.

Um protesto semelhante realizado em importante base de distribuição de Duque de Caxias (RJ) foi encerrado na noite de quinta-feira, segundo o Sindcomb, entidade que representa revendedores de combustíveis do Rio de Janeiro e o IBP.

Wall St vira para baixo após falas de Powell sobre corte de estímulos

(Reuters) – Os índices em Wall Street reverteram o curso e operavam em baixa nesta sexta-feira, enquanto o Nasdaq chegou a cair mais de 1% após comentários sobre corte de estímulos feitos pelo chair do Federal Reserve, Jerome Powell, assustarem os mercados, que negociam em níveis recordes.

O Dow e o S&P 500 bateram recordes no início da sessão, com ganhos da American Express, antes de Powell dizer que o banco central dos EUA está “no caminho certo” para começar a reduzir suas compras de ativos.

“Toda vez que ele (Powell) falou sobre a redução gradual de estímulos até agora, os mercados não ficaram incomodados com isso, mas agora, em níveis recordes, investidores tendem a ser um pouco mais sensíveis a essas notícias”, disse Randy Frederick, diretor administrativo de negociação e derivativos para a Charles Schwab em Austin, Texas.

O índice de referência S&P 500 ainda está a caminho de sua terceira semana consecutiva de ganhos, em alta de cerca de 1,4% no período.

Sete dos 11 principais índices setoriais do S&P 500 ainda estavam em alta no início da tarde, enquanto o setor de serviços de comunicação caía mais de 2% ao ser atingido por uma queda nos gigantes da mídia social.

Facebook Inc cedia 5,7%, e Twitter Inc perdia 4,4%, depois de o Snap Inc dizer que mudanças de privacidade da Apple Inc em dispositivos iOS prejudicaram a capacidade da empresa de direcionar e medir sua publicidade digital. As ações do Snap despencavam 25,3%.

Às 13:38 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,1%, a 35.638 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,369029%, a 4.533 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,87%, a 15.083 pontos.

BC russo eleva taxa básica de juros a 7,5% e sinaliza possibilidade de mais altas

MOSCOU (Reuters) – O banco central da Rússia aumentou sua taxa básica de juros para 7,5% nesta sexta-feira, a sexta elevação deste ano, num esforço para domar a inflação mais acelerada desde o início de 2016, indicando ainda que há possibilidade de mais altas de juros.

A decisão de elevar os juros em 75 pontos-base impulsionava o rublo, uma vez que superou a expectativa média do mercado de aumento de 50 pontos-base. Em setembro, o banco central havia anunciado alta de 25 pontos-base.

“Se a situação se desenvolver de acordo com a previsão básica, o Banco da Rússia mantém em aberto a perspectiva de novos aumentos dos juros básicos em suas próximas reuniões”, disse o banco central em comunicado, usando as mesmas palavras de um mês atrás.

O banco central elevou sua projeção média para a taxa de juros em 2022 para 7,3% a 8,3%, ante 6,0% a 7,0%, enviando um sinal “hawkish” (inclinado a uma política monetária mais apertada) ao mercado e apoiando o rublo.

Alívio sobre Evergrande e balanços impulsionam ações europeias

(Reuters) - As ações europeias subiram nesta sexta-feira, apoiadas pelo setor de tecnologia, fortes ganhos da francesa L'Oreal e um amplo impulso para o sentimento proporcionado por um pagamento de juros surpresa do endividado China Evergrande Group.

O índice STOXX 600 subiu 0,5%, fechando numa máxima em mais de seis semanas e em sua terceira semana consecutiva de ganhos. A alta na semana também foi de 0,5%.

A notícia de que a incorporadora chinesa havia feito um pagamento de título para evitar um calote melhorou a confiança globalmente. Preocupações com o contágio de uma inadimplência potencial abalaram os mercados recentemente.

O índice francês de blue-chips CAC 40 superou seus pares europeus, com um rali de 5,1% nas ações da L'Oreal após fortes resultados da empresa de cosméticos.

As ações da fabricante holandesa de equipamentos de semicondutores ASML e da empresa de software alemã SAP subiram 3,2% e 1,2%, respectivamente, após tropeçarem no início desta semana na esteira de seus resultados. O setor de tecnologia teve alta de 1,5%.

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,20%, a 7.204,55 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,46%, a 15.542,98 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,71%, a 6.733,69 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,18%, a 26.571,73 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,42%, a 8.906,40 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,76%, a 5.774,14 pontos.

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