Depois do "fique em casa", safra brasileira sofrerá cortes na oferta chinesa de fertilizantes
Crise energética na China já impacta o agronegócio mundial, diz Rabobank
Relatório do Rabobank afirma que a crise energética na China já impacta cadeias de suprimento de todo o mundo. Os setores de alimentação e agronegócios também são afetados, principalmente a produção de fertilizantes e defensivos agrícolas.
As exportações de alguns insumos fabricados pelos chineses poderão ficar restritas e deverão causar aumento dos preços no mercado global.
"Fertilizantes e agroquímicos inevitavelmente enfrentarão a pressão crescente da atual escassez de carvão e cortes de eletricidade. Embora a ênfase do governo seja garantir o fornecimento de energia para a produção de fertilizantes, as exportações de fertilizantes de nitrogênio e fosfato serão restringidas, potencialmente elevando os preços no mercado global", indica o relatório.
O Rabobank relata os impactos nas cadeias chinesas de alimentos básicos, proteína animal, grãos, laticínios e processados. Um dos alertas é para os setores que dependem de embalagens de papel e metal, cuja produção foi seriamente afetada pela crise de energia.
"Os principais fabricantes de papel anunciaram uma paralisação temporária, o que pode levar a uma redução de 10% a 15% no fornecimento de embalagens de papel para setembro e outubro, e as embalagens de metal, com os preços do alumínio oscilando em máximas de 13 anos, podem enfrentar picos de preço ainda maiores", indica o Rabobank.
"Em algumas regiões, o armazenamento refrigerado também sofreu cortes de energia, aumentando os custos de armazenamento de produtos resfriados e congelados". O relatório informa também que várias unidades de esmagamento de grãos para produção de óleo, como a soja, interromperam as operações temporariamente.
"Os baixos volumes de importação estimados, devido às margens de esmagamento negativas nos meses anteriores, e as operações atualmente paralisadas levarão a uma queda contínua nos estoques de farelo de soja, o que já causou uma recente alta de preço", indicou.
Outro impacto dessa crise poderá ser o aumento do desemprego e a redução da renda dos chineses, alterando a confiança do consumidor local e o comportamento dos gastos, o que serve de alerta para quem vende produtos para lá, como é o caso do Brasil.
China ordena elevação imediata da produção de carvão para combater crise energética
PEQUIM/CINGAPURA (Reuters) - Autoridades chinesas ordenaram que as duas principais regiões produtoras de carvão do país adotem medidas para ampliar imediatamente sua capacidade de produção anual para mais de 160 milhões de toneladas, agora que a China enfrenta sua pior crise energética e escassez de carvão em anos.
As autoridades enfrentam preços em altas recordes e blecautes que levam ao racionamento de energia em todo o país, o que prejudica a produção industrial.
Shanxi, a maior região produtora de carvão da China, ordenou que suas 98 minas de carvão elevem sua capacidade produtiva em 55,3 milhões de toneladas pelo resto do ano, confirmou uma autoridade do governo provincial nesta sexta-feira em um documento visto pela Reuters.
A região também permitirá que 51 minas de carvão que haviam atingido seus níveis máximos de produção anual continuem produzindo no quarto trimestre e que elevem sua capacidade em 8 milhões de toneladas, o que se espera acrescentar 20,65 milhões de toneladas de suprimento adicional.
Na Mongólia Interior, a segunda maior região produtora de carvão chinesa, um informe urgente do departamento de energia regional datado de 7 de outubro pediu às autoridades locais que notifiquem 72 minas de que podem operar nos níveis mais elevados estipulados de imediato, contanto que garantam uma produção segura.
Uma autoridade do departamento não quis dizer quanto tempo o reforço da produção terá permissão para durar.
O informe veio na esteira de uma reunião durante a qual autoridades regionais delinearam medidas para o suprimento de energia do inverno em reação a ordens do Conselho Estatal da China, ou Gabinete, noticiou o Inner Mongolia Daily nesta sexta-feira.
"A força-tarefa de carvão (do governo) deve pedir às mineradoras que elevem a produção sem fazer concessões, e a equipe de energia fará com que as empresas geradoras garantam a demanda de eletricidade e aquecimento no inverno", disse o jornal.
"Isto demonstra que o governo é sério a respeito da elevação da produção de carvão para amenizar a escassez", disse um comerciante radicado em Pequim, que estimou que o reforço da produção pode levar de dois a três meses para se materializar.
Anteriormente, as 72 minas da Mongólia Interior, a maioria das quais são poços abertos, tinham uma capacidade anual autorizada de 178,45 milhões de toneladas.
O informe propôs que elas a elevem para 98,35 milhões de toneladas, mostraram cálculos da Reuters.
Contratos futuros do minério de ferro disparam após feriado na China
(Reuters) - O minério de ferro de Dalian, na China, atingiu a máxima de um mês no fraco comércio desta sexta-feira, após feriado de uma semana na China, com participantes do mercado otimistas com as perspectivas de demanda pelo material da maior produtora de aço do mundo.
A escassez de eletricidade na China aumentou a preocupação de que fornos elétricos a arco de uso intensivo de energia --que utilizam sucata para produzir aço-- possam ser atingidos, o que significa mais produção de aço nos altos-fornos que usam minério de ferro.
O minério de ferro mais negociado na Bolsa de Commodity de Dalian atingiu mais cedo 769 iuanes, o maior valor desde 6 de setembro, com alta de mais de 5%.
O minério de ferro de novembro na Bolsa de Cingapura saltava quase 7%, para mais de 125 dólares a tonelada, por volta das 8h (horário de Brasília).
A volatilidade do mercado indicou um sentimento frágil, no entanto, em meio a sinais de problemas no setor imobiliário chinês, que responde por cerca de um quarto da demanda doméstica de aço.
"Com os incorporadores imobiliários sofrendo devido aos altos níveis de endividamento, o espectro da forte demanda por aço e minério de ferro permanece baixo", disse o estrategista sênior de commodities da ANZ, Daniel Hynes.
Mas os cortes na produção de aço da China estimulados pela política de descarbonização do país continuam a ser a maior preocupação.
"Vemos a produção de aço da China permanecendo sob pressão até o final do primeiro trimestre de 2022, já que as autoridades querem mostrar uma Olimpíada de Inverno 'verde' em fevereiro", disse Vivek Dhar, analista do Commonwealth Bank of Australia.
O preço spot de referência do minério de ferro com teor de 62% caiu 49% para 118,50 dólares a tonelada no final de setembro, ante o recorde de 232,50 dólares em 12 de maio, quando a demanda chinesa entrou em colapso. Nesta sexta-feira, subiu 6 dólares, para 124,50 dólares a tonelada.
Fortes chuvas atingem safra de milho na China e aumentam preocupação com qualidade
As fortes chuvas no norte da China esta semana atrasaram a colheita do milho, deixaram campos submersos e aumentaram as preocupações sobre a qualidade da safra no segundo maior produtor mundial, disseram analistas e agricultores nesta sexta-feira.
A China deve colher uma de suas maiores safras de milho nesta temporada, depois que a oferta restrita no ano passado empurrou os preços para níveis recordes.
Mas as raras chuvas fortes no início desta semana atingiram áreas do norte da China no momento em que a colheita estava para começar, dificultando a colheita e a secagem dos grãos.
“De modo geral, ainda será uma safra abundante, mas a chuva afeta o ritmo da colheita e a qualidade. Com muita chuva, os agricultores não podem secar o milho recém-colhido e isso causará altos níveis de toxinas”, disse Rosa Wang, analista da Shanghai JC Intelligence Co Ltd.
Para aumentar as preocupações, uma grave escassez de carvão forçou a China a restringir o fornecimento de energia para a indústria recentemente e pode dificultar a secagem de safras industriais em grande escala nas próximas semanas. A chuva contínua submergiu as plantações nas províncias de Shandong, Hebei e Shanxi, bem como mais ao sul em Henan e Liaoning no nordeste.
No condado de Qihe em Shandong, a colheita de milho normalmente estaria concluída até agora, mas não começou por causa do grande alagamento nos campos, disse Paul Niven, um consultor de laticínios da China.
Países fecham acordo em torno de importo corporativo global
PARIS (Reuters) - Um acordo global para assegurar que grandes companhias paguem uma taxa mínima de 15% de imposto e que torna mais difícil para elas evitar tributação foi assinado aceito por 136 países, inclusive o Brasil, nesta sexta-feira, afirmou a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A entidade afirmou que o acordo permitirá aos países coletarem cerca de 150 bilhões de dólares em novas receitas por ano.
Os países pretendem assinar uma convenção multilateral sobre o tributo em 2022, para que ele seja implementado em 2023, afirmou a OCDE.
Yellen chama acordo fiscal global de conquista de uma geração
WASHINGTON (Reuters) - A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, chamou o acordo global alcançado nesta sexta-feira para garantir que as grandes empresas paguem uma taxa mínima de imposto de pelo menos 15% de vitória para as famílias norte-americanas, bem como para a comunidade empresarial internacional.
"Transformamos negociações incansáveis em décadas de maior prosperidade -- tanto para os Estados Unidos quanto para o mundo. O acordo de hoje representa a conquista de uma geração para a diplomacia econômica", disse Yellen em um comunicado.
Ações europeias têm melhor semana em 2 meses
(Reuters) - As ações europeias encerraram a volátil sessão desta sexta-feira em baixa, com investidores digerindo dados mostrando desaceleração do crescimento do emprego nos EUA, mas ainda assim o mercado europeu teve sua melhor semana em dois meses, com amenização de temores sobre inflação.
O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou abertura líquida de 194 mil postos de trabalho no mês passado, abaixo da expectativa de 500 mil. Embora o número das manchetes tenha sido um grande desapontamento, analistas disseram que, excluindo fatores ajustados sazonalmente, o dado não foi muito decepcionante.
O índice pan-europeu STOXX 600 zerou brevemente as perdas da sessão (que chegaram a 0,5%) após a divulgação dos números, mas voltou a cair e fechou em baixa de 0,28%, aos 457,29 pontos.
"Os dados da folha de pagamento vieram mais fracos do que o esperado, mas a tendência geral de melhoria do mercado de trabalho permanece intacta", disse Sameer Samana, estrategista sênior de mercado global do Wells Fargo Investment Institute.
As ações dos setores de petróleo e automotivo lideraram as altas na Europa, mas os ganhos foram ofuscados pela queda de 1,4% nos papéis de tecnologia, já que o aumento dos rendimentos dos títulos minou o apelo do setor --tido como de alto crescimento, portanto, com forte dependência de fluxos de caixas futuros, os quais são impactados pela perspectiva de aumento nos juros.
O índice STOXX 600 subiu 1% na semana, com alívio após a elevação temporária do teto da dívida dos EUA e na esteira de alguma acomodação nos preços do petróleo e do gás após um rali recente que desencadeou preocupações com a inflação.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,25%, a 7.095,55 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,29%, a 15.206,13 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,61%, a 6.559,99 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,23%, a 26.051,01 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,09%, a 8.955,00 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,29%, a 5.514,79 pontos.
Inflação de setembro foi um pouco melhor que esperado, mas expectativas devem subir, diz Campos Neto
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o resultado da inflação em setembro veio um pouco melhor que o esperado, mas ponderou que as expectativas para este ano devem piorar após o anúncio nesta sexta-feira de aumento no gás e na gasolina.
Ao participar de evento promovido pelo Itaú, ele lembrou que o BC já havia falado que, olhando para o ano, a inflação acumulada em 12 meses deveria ter sua pior leitura em setembro.
O IPCA avançou 1,16% em setembro, de 0,87% em agosto, mas abaixo da projeção em pesquisa da Reuters de um aumento de 1,25%. Em 12 meses, a taxa foi a 10,25%, bem acima da meta de inflação para o ano de 3,75%, com margem de 1,5 ponto para mais ou para menos.
Campos Neto frisou que o BC tenta não se prender tanto ao barulho de curto prazo, um alerta que, segundo ele, é simétrico, valendo tanto para quando dados vêm pior do que o esperado como melhor.
Mas ele indicou que o encarecimento do preço de combustíveis deve afetar o canal das expectativas.
"Quando você olha para expectativas de inflação, Brasil teve um grande salto quando você olha para 2021. Isso provavelmente piorará com aumento anunciado hoje para gás e gasolina", disse.
Mais cedo, a Petrobras informou que elevará o preço médio da gasolina e do gás de cozinha nas refinarias em 7,2% a partir de sábado, refletindo a alta do petróleo no mercado externo e o fortalecimento do dólar.
Campos Neto, reconheceu nesta sexta-feira que há hoje muito debate quanto à implementação de um horizonte mais amplo para meta de inflação, mas ressaltou que o BC tem compromisso com o atingimento do objetivo no ano que vem.
"Obviamente, quando você tem inflação alta não é hora de mudar o arcabouço", disse ele.
"A mensagem está clara, estamos olhando para 2022", afirmou.
Pelo seu cenário básico, o BC vê a inflação no próximo ano apenas ligeiramente acima da meta: 3,7% contra alvo central de 3,5%. Já o mercado é mais pessimista e projeta IPCA de 4,14% no ano que vem, segundo o boletim Focus mais recente.
Sobre a contínua elevação para cima das expectativas do mercado para a inflação, Campos Neto afirmou que os ajustes consecutivos parecem estar criando uma inércia nas estimativas.
CÂMBIO
Sobre o comportamento do dólar frente ao real, Campos Neto disse que a percepção é que a moeda brasileira tem se desconectado dos pares quando há "barulho local", em geral sobre o fiscal.
Ele reconheceu que apesar de o país ter apresentado números melhores no front fiscal, há grande incerteza sobre o arcabouço fiscal que vai prevalecer num momento em que o governo se esforça para aprovar a PEC dos Precatórios para abrir caminho para um Bolsa Família mais robusto no ano que vem.
Ele defendeu que as intervenções do BC no mercado cambial são feitas quando o preço está muito longe de fundamentos.
Campos Neto também descartou que o movimento do câmbio no Brasil tenha relação com recursos que não estão sendo repatriados por exportadores.
Ele disse ter visto menções a volumes de 40 bilhões a 50 bilhões de dólares nesse sentido, mas ressaltou que o BC não vê nada perto disso segundo os números que acompanha internamente.
Cuba anuncia Dia Nacional da Defesa em data de protesto de dissidentes
HAVANA (Reuters) - Cuba anunciou nesta sexta-feira que realizará exercícios militares anuais nos dias 18 e 19 de novembro e um dia de prontidão de defesa civil em 20 de novembro, a mesma data em que dissidentes planejam protestos pelos direitos humanos em todo o país.
O país de governo comunista foi abalado por tumultos sociais durante dois dias em julho, quando os maiores protestos contra o governo em décadas resultaram em centenas de prisões, uma morte e pedidos de intervenção dos Estados Unidos da parte de alguns cubano-norte-americanos.
Um comunicado curto das Forças Armadas publicado na mídia estatal afirma que os exercícios de defesa, cancelados no ano passado, serão retomados na sequência de outras atividades agora que a campanha de vacinação se aproxima de sua meta de imunizar a população inteira contra a Covid-19.
O objetivo das manifestações de 20 de novembro, convocadas por um grupo de Facebook chamado Arquipélago, é pedir liberdades civis, incluindo o direito a protestos pacíficos e uma anistia a oponentes do governo que estão presos.
Conhecidos oposicionistas estão entre aqueles que continuam atrás das grades desde os tumultos de 11 e 12 de julho, e alguns encaram penas longas.
Integrantes do Arquipélago dizem que o grupo conta com cerca de 20 mil membros, muitos dos quais moram fora do país.
Os preparativos de defesa do governo são parte de uma doutrina militar conhecida como "Guerra de Todo o Povo", concebida como reação a uma invasão dos EUA.
Fed se aproxima de redução de estímulos em novembro após dados de emprego
(Reuters) - O Federal Reserve pode começar a reduzir seu apoio à economia no mês que vem, apesar de uma forte desaceleração na criação de empregos nos Estados Unidos no mês passado, à medida que o recente aumento nos casos de Covid-19 do país começa a recuar.
Embora os empregadores tenham criado apenas 194 mil empregos em setembro, mostrou um relatório do Departamento do Trabalho dos EUA, as revisões para cima dos dados dos meses anteriores significam que a economia agora já recuperou metade do déficit de empregos que enfrentava em dezembro em relação aos níveis pré-pandemia.
O chair do Fed, Jerome Powell, disse no mês passado que só precisava ver um relatório de empregos "decente" de setembro para começar a reduzir os estímulos em novembro.
"Acho que (o dado) atende por pouco o critério de Powell de 'decência'", disse Scott Anderson, economista do Bank of the West. "Um anúncio de redução de estímulo em novembro ainda é o caminho mais provável para o Fed."
Ainda assim, ele e outros disseram, não é certeza.
"O Fed esperava um número grande o suficiente para que sua decisão de começar a cortar estímulos fosse fácil", disse Carl Tannenbaum, economista do Northern Trust. "Agora, as discussões em 2 e 3 de novembro podem ser mais difíceis; e o mercado terá que lidar com algumas incertezas adicionais."
O Fed tem comprado 120 bilhões de dólares em Treasuries e títulos lastreados em hipotecas todos os meses desde dezembro para conter as consequências econômicas da pandemia do coronavírus, e prometeu continuar fazendo isso até que houvesse "progresso adicional substancial" em direção às suas metas de inflação de 2% e pleno emprego.
Desde então, o aumento da demanda com a reabertura da economia elevou os preços. Os gargalos de oferta em curso parecem destinados a manter a inflação bem acima de 2% até o final do ano e em 2022, sugerem as previsões do Fed e outros.
No mercado de trabalho, o rombo profundo provocado pelas paralisações da pandemia está sendo preenchido. Em dezembro, a economia dos EUA estava com cerca de 10 milhões de empregos a menos do que antes da pandemia; em setembro, mostra o relatório desta sexta-feira, a diferença caiu para cerca de 4,97 milhões.
Uma vez que as autoridades comecem a encerrar seu programa de compra de títulos, não fica claro com que rapidez elas vão aumentar os juros ante seu atual nível próximo de zero. Os operadores dos futuros de juros apostam que o Fed elevará os custos dos empréstimos até o final de 2022.