Produtores do Sudeste ganham boas chuvas, o humor está ótimo. Final de semana será a vez do BR Central

Publicado em 04/10/2021 15:36 e atualizado em 04/10/2021 17:47
Edição do Tempo&Dinheiro desta 2a.feira, 4 de outubro/21, com João Batista Olivi
Tempo e Dinheiro

Nasdaq fecha em forte queda com juros dos títulos em alta pressionando "Big Tech"

(Reuters) - Wall Street terminou em queda acentuada nesta segunda-feira, com investidores se desfazendo de ações de grandes empresas de tecnologia e de outros papéis de crescimento em face do aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, enquanto preocupações sobre um potencial default da dívida do governo dos EUA ofereceram outro motivo para cautela.

Apple, Microsoft, Amazon e Alphabet, as quatro empresas mais valiosas do mercado de ações dos EUA, recuaram mais de 2% cada.

Facebook, a quinta empresa mais valiosa, teve firme queda depois que seu aplicativo e sua plataforma de compartilhamento de fotos Instagram caíram para milhares de usuários, de acordo com o site de rastreamento de interrupções Downdetector.com.

Conforme dados preliminares, o Dow Jones baixou 0,93%, aos 34.005,92 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 1,28%, para 4.301,19 pontos.

O Nasdaq Composite cedeu 2,12%, para 14.258,52 pontos.

WhatsApp, Facebook e Instagram sofrem falha global e saem do ar

BENGALURU, Índia (Reuters) - Facebook, Instagram e WhatsApp ficaram fora do ar para usuários em todo o mundo nesta segunda-feira, disse a gigante das mídias sociais, depois que a companhia foi atingida por uma das interrupções mais longas nos seus serviços.

A interrupção, que atingiu as plataformas do Facebook minutos antes do meio-dia (no Brasil), ocorre um dia depois de um denunciante acusar a empresa de priorizar repetidamente o lucro em vez de reprimir o discurso de ódio e a desinformação.

As ações do Facebook, que tem quase 2 bilhões de usuários ativos diariamente, abriram em baixa e acentuaram as perdas durante à tarde, despencando 5,6% às 16h40 (horário de Brasília) na bolsa de Nova York.

Os papéis estão no caminho para registrarem o pior dia em quase um ano, em meio a um movimento mais amplo de venda de ações do setor de tecnologia nesta segunda-feira. O Facebook estava inacessível porque os usuários não estavam sendo direcionados ao local correto pelo Sistema de Nomes de Domínio (DNS).

O próprio Facebook controla as configurações relevantes. O DNS permite que os endereços da web levem os usuários aos computadores onde estão as informações que procuram. Uma interrupção semelhante na empresa de computação em nuvem Akamai Technologies derrubou vários sites em julho.

Especialistas em segurança que acompanham a situação disseram que a interrupção provavelmente foi provocada por um erro de configuração que deixou as direções para os servidores do Facebook indisponíveis. Isso poderia ser o resultado de um erro interno, embora uma ação de sabotagem interna seja teoricamente possível. Um ataque externo é considerado menos provável pelos especialistas.

Por outro lado, um ataque maciço de negação de serviço que poderia derrubar um dos sites mais populares do mundo exigiria a coordenação entre grupos criminosos poderosos ou uma técnica muito inovadora.

O Facebook reconheceu que os usuários estavam tendo problemas para acessar seus aplicativos, mas não forneceu quaisquer especificações sobre a natureza do problema ou quantos foram afetados pela interrupção.

-- "Estamos trabalhando para fazer as coisas voltarem ao normal o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer inconveniente", escreveu o Facebook no Twitter cerca de 30 minutos após os primeiros relatos dos problemas no acesso.

A resposta do Facebook ficou muito mais difícil porque os funcionários perderam o acesso a algumas de suas próprias ferramentas durante a falha, disseram pessoas que acompanham o assunto.

O Downdetector, site que apenas rastreia interrupções de serviços coletando relatórios de status de uma série de fontes, incluindo erros enviados por usuários, mostrou que houve mais de 50 mil incidentes de pessoas relatando problemas com o Facebook e Instagram.

A interrupção pode estar afetando um grande número de usuários. Enquanto isso, a plataforma de mensagens instantâneas do Facebook, WhatsApp, também caiu para mais de 35 mil usuários, enquanto o Messenger caiu para quase 9.800 usuários. O Facebook experimentou paralisações generalizadas semelhantes com seu pacote de aplicativos este ano, em março e julho.

Ibovespa fecha em baixa de mais de 2%

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice brasileiro de ações acompanhou a tendência amplamente negativa dos mercados internacionais nesta segunda-feira, diante da escalada dos preços do petróleo, receios de piora nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, além da volta de temores envolvendo efeitos de outro calote da chinesa Evergrande.

De acordo com dados preliminares, o Ibovespa fechou em baixa de 2,35%, a 110.244,96 pontos. O giro financeiro da sessão na bolsa paulista somou 29,6 bilhões de reais.

Os negócio na B3 ainda repercutiram uma agenda extensa de notícias de empresas domésticas, incluindo a compra da Mosaico pelo Banco Pan, o ataque cibernético à CVC e nova encomenda de táxis aéreos para a Embraer, entre outras.

Dólar fecha em alta de 1,43%, a R$ 5,4465

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar começou a semana sob forte pressão, em alta de mais de 1,4% e praticamente devolvendo toda a queda da sessão anterior, aproximando-se de máximas em cinco meses, com investidores em busca da segurança da moeda norte-americana diante de novo dia de forte pessimismo nos mercados externos e com o Brasil ainda inspirando cautela do lado fiscal.

O dólar à vista subiu 1,43% nesta segunda-feira, a 5,4465 reais, depois de variar entre 5,374 reais (+0,08%) e 5,4573 reais (+1,63%).

Com isso, a cotação devolveu quase toda a baixa de 1,47% da sexta-feira. No dia anterior, quinta-feira, o dólar havia fechado em 5,4496 reais, valor mais alto desde 27 de abril (5,4625 reais).

O real amargou o pior desempenho global nesta sessão.

Venda de veículos cai em setembro e Fenabrave reduz projeções

SÃO PAULO (Reuters) - Os licenciamentos de carros e comerciais leves em setembro tiveram quedas de dois dígitos tanto em relação a agosto quanto na comparação com o mesmo mês de 2020, impactados por falta de oferta de veículos, afirmou a associação que representa concessionários, Fenabrave, nesta segunda-feira.

A situação fez a entidade rever para baixo as projeções vendas da categoria para este ano, enquanto espera que uma normalização possa ocorrer a partir do início do próximo ano.

As vendas de carros e comerciais leves, segmento formado por picapes, utilitários esportivos (SUV) e vans, caíram em setembro 10,2% na comparação com agosto e recuaram 25,3% sobre um ano antes, para 155.083 unidades, segundo dados da Fenabrave.

Com isso, a entidade resolveu rever a projeção divulgada em julho para as vendas de carros e comerciais leves este ano de alta de 10,7% para crescimento de 3,1%, a 2,01 milhões de veículos.

Do início do ano até o final de setembro, as vendas da categoria de leves somam 1,47 milhão de unidades, avanço de 13,2% sobre o acumulado do mesmo período de 2020. Em janeiro, as expectativas apontavam para um aumento de 15,8%, segundo a Fenabrave.

"Estamos diante de muitas incertezas e da maior crise de abastecimento de veículos já vivida, nos últimos anos. Isso nos fez reduzir as expectativas de crescimento para o ano", disse o presidente da Fenbrave, Alarico Assumpção Júnior, em comunicado à imprensa.

Há meses a indústria global de veículos lida com escassez na oferta de chips que hoje em dia são uma das peças centrais de seus produtos, desde centrais de entretenimento a gerenciamento de freios e consumo de combustível.

Na semana passada, a ministra da Economia de Taiwan, Wang Mei-hua, um dos principais polos produtores de chips do mundo, afirmou que a ajuda da Malásia é necessária para resolver a falta global de semicondutores para o setor automotivo

"Acredito que, nos primeiros meses de 2022, teremos uma clareza maior sobre a resolução do problema", afirmou o presidente da Fenabrave.

A crise afeta principalmente os veículos leves diante dos volumes maiores de vendas que os de caminhões, que tiveram estimativa revista para cima pela Fenabrave de alta de 30,5% para crescimento de 43,1%, a 89,2 mil unidades.

Em setembro, as vendas de caminhões novos no Brasil recuaram 8,6% no comparativo com agosto, mas subiram 56,6% na relação anual, para 11,6 mil unidades.

Já a projeção de emplacamentos de ônibus passou de alta de 10,6% para crescimento de 1,1%, a 18,2 mil unidades, afirmou a Fenabrave. As vendas da categoria no mês passado somaram 1,16 mil ônibus, quedas de 28,4% ante agosto e de 24,3% sobre setembro de 2020.

Segundo a Fenabrave, as empresas transportadoras que atuam no setor de ônibus estão "em compasso de espera", mantendo cautela sobre suas decisões de investimento em frota. "Neste ano, é o segmento com menor crescimento em relação a 2020, mas é algo até compreensível, em função da pandemia e das restrições de circulação, que vigoraram no primeiro semestre de 2021", disse o presidente da entidade.

IPC-Fipe desacelera alta a 1,13% em setembro

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo encerrou setembro com avanço de 1,13%, depois de alta de 1,44% no mês anterior, com os preços de Alimentação e Habitação pesando sobre o índice.

Os dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgados nesta segunda-feira, mostram que os custos de Alimentação exerceram o maior peso sobre o índice do mês depois de subirem 1,38%.

O segundo maior impacto veio de Habitação, com avanço dos preços de 0,80% em setembro.

O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

Preços do petróleo fecham acima de US$81 após Opep+ manter aumento gradual de produção

(Reuters) - O petróleo saltou para um pico de três anos nesta segunda-feira depois que a Opep+ confirmou que manteria sua política de produção atual, uma vez que a demanda por produtos de petróleo está se recuperando, apesar da pressão de alguns países por um aumento maior na produção.

A decisão da organização de produtores de continuar aumentando a produção de petróleo gradualmente fez com que os preços subissem bruscamente, aumentando as pressões inflacionárias que as nações consumidoras temem que atrapalhe a recuperação econômica após a pandemia.

A Opep+ concordou em julho em aumentar a produção em 400.000 barris por dia (bpd) a cada mês, até pelo menos abril de 2022, para eliminar gradualmente os 5,8 milhões de bpd dos cortes de produção existentes.

O petróleo Brent fechou em alta 1,98 dólar, ou 2,5%, para 81,26 dólares o barril. A commodity subiu 1,5% na semana passada, no quarto ganho semanal consecutivo, e voltou às máximas vistas pela última vez em 2018.

O petróleo dos EUA fechou em alta 1,74 dólar, ou 2,3%, para 77,62 dólares o barril, após ganhos nas últimas seis semanas, tendo atingido sua máxima desde 2014.

"Dado o quadro da demanda e o resultado da reunião da Opep, o sentimento geral em torno do petróleo é altista", disse John Kilduff, sócio da Again Capital LLC em Nova York.

A Opep+, que reúne a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, incluindo a Rússia, enfrentou pressão de alguns países para adicionar mais barris ao mercado, já que a demanda se recuperou mais rápido do que o esperado em algumas partes do mundo.

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