Os fatores que levaram ao aumento nos preços dos fertilizantes
O agronegócio e os setores urbanos estão intrinsecamente conectados, já que as cadeias produtivas de alimentos influenciam diretamente no cotidiano das cidades. Porém, muitos ruídos de comunicação entre as duas pontas geram discussões e desentendimentos que merecem atenção. Nesse contexto, o site Notícias agrícolas e a consultoria MPrado desenvolveram o projeto Conexão Campo e Cidade, que visa debater diversas questões relacionadas aos negócios que envolvem os ambientes urbanos e rurais.
Confira aqui todas as edições do Conexão Campo Cidade
O que foi destaque no programa:
Mercado de fertilizantes.
A volatilidade nos mercados de commodities repercutiu diretamente nos mercados de fertilizantes, já que o desequilíbrio global entre oferta e demanda pressionou os preços dos insumos. Além disso, a variação cambial do dolár em relação a outras moedas exigiu que o produtor rural brasileiro criasse estratégias administrativas para manter a rentabilidade. Quem não conseguiu acompanhar o processo, encontrou dificuldade em encontrar produtos e em negociar, já que os poucos países produtores de fertilizantes tentaram limitar suas exportações.
Relatório do USDA.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seus novos números de área de plantio nos EUA com dados de soja e milho abaixo da média esperada pelo mercado e os preços reagiram imediatamente na Bolsa de Chicago. A área de soja foi mantida em 35,45 milhões de hectares, mesmo número de março, enquanto a média das expectativas era de 36,08 milhões. Assim, em relação à safra anterior, o aumento da área de soja nos EUA é de 5%. No milho, a área veio em 37,52 milhões de hectares, contra média esperada de 37,97 milhões e frente ao número de março de 36,88 milhões de hectares. O incremento em relação à temporada 2020/21 é de apenas 2%.