Soja continua escorregando, além do dolár baixo. E o que mais preocupa são os contratos longos!

Publicado em 15/06/2021 16:43 e atualizado em 15/06/2021 18:23
Edição do Tempo&Dinheiro desta 3a.feira, 15/junho/21, com João Batista Olivi
Tempo & Dinheiro - Com João Batista Olivi

Dólar recua ante real com foco na "super quarta"

SÃO PAULO (Reuters) -O dólar recuou frente ao real nesta sessão, com toda a atenção dos participantes do mercado voltada às decisões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos que serão anunciadas na quarta-feira.

O dólar à vista teve queda de 0,61%, a 5.0414 reais na venda.

Nas primeiras horas de pregão desta terça-feira, a moeda norte-americana havia tocado 5,1060 reais na intradiária máxima, alta de 0,66%. Jefferson Rugik, da Correparti Corretora, escreveu que a movimentação foi resultado de cautela dos investidores na parte da manhã, logo compensada por um fluxo de entrada de recursos que prestados o dólar a tocar 5.382 reais na mínima da sessão, queda de 0,67% .

Dominando o foco dos mercados, o Federal Reserve e o Banco Central do Brasil deram início a seus respectivos encontros de política monetária nesta terça e anunciarão suas decisões no dia seguinte, na chamada "super quarta".

Nos Estados Unidos, a maior parte dos investidores aposta que as prováveis ​​pressões inflacionárias "transitórias" vão evitar que o Fed sinalize uma mudança imediata na política monetária, mas algumas autoridades do banco central norte-americano já reconhecem a reconhecer que estão mais próximos de um debate sobre quando retirar parte de seu estímulo.

Enquanto isso, no Brasil, uma pesquisa da Reuters com economistas revelados que Banco Central provavelmente anunciará o terceiro aumento consecutivo de 0,75 ponto percentual na taxa Selic ao final de sua reunião, e possivelmente vai indicar um ciclo mais agressivo à frente ao abandonar seu compromisso com uma "normalização parcial" da política monetária.

Sidnei Nehme, economista e diretor-executivo da ONG Corretora disse em nota que o "correto equacionamento da relação câmbio / juros" pode ser um fator que levará o dólar a romper o patamar psicológico de 5 reais.

"Temos uma convicção de que o dólar ficará entre R $ 4,60 / 4,80, ou até menos, se o investidor estrangeiro, em especial o especulativo, vier fazer 'carry trade' no nosso mercado, aproveitando a alta do juro", explicou.

O "carry trade" é uma estratégia que consiste na tomada de empréstimos em moeda de país de juro baixo (iene japonês, por exemplo) e a compra de contratos futuros da divisa de juro maior (como o real). O investidor, assim, ganha com a diferença de taxas.

Além da perspectiva de aumento de juros no cenário doméstico, vários analistas têm citado dados promissores sobre a atividade econômica como um fator de impulso para a moeda brasileira, principalmente devido ao alívio de preocupações sobre a relação dívida / PIB.

"A expectativa de aumento na relação dívida / PIB foi revertida (...), o que diminuiu o risco fiscal e acelerou o processo de valorização do real", segundo analistas da Genial Investimentos em nota. "A menos que o Fed decida reduzir a reduzir as compras de ativos financeiros no mercado antes do esperado, o que parece pouco provável, a valorização do real deverá persistir."

O dólar acumula queda de 2,89% contra o real até agora em 2021.

Moody's projeta alta de 4,9% do PIB do Brasil em 2021, com potencial maior caso vacinação acelere

BRASÍLIA (Reuters) - O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer em torno de 4,9% neste ano após a recessão observada em 2020 como resultado da pandemia da Covid-19, projetou a agência de classificação de risco Moody's em relatório divulgado nesta terça-feira.

De acordo com a Moody's, o país ainda tem potencial de crescimento adicional neste ano se o ritmo de vacinação acelerar, o que apoiaria "positivamente recuperação do setor de serviços na segunda metade do ano".

"Esperamos que a distribuição contínua das vacinas acelere o retorno para uma atividade mais normal, sustentando as taxas de crescimento elevado na segunda metade do ano", informou a Moody's em seu relatório.

O documento também projeta que, no médio prazo, o crescimento econômico vai se estabilizar em torno de 2,5%, em linha com a estimativa da agência para o crescimento potencial da economia do país.

"No médio prazo, o progresso na agenda de reforma estrutural e a pressão do governo pela privatização e para expandir o investimento do setor privado em projetos de infraestrutura apoiarão um maior crescimento sustentável", disse a agência.

Atualmente, a Moody's atribui rating "Ba2" para o país, com perspectiva estável, abaixo do grau de investimento.

TETO DE GASTOS

A agência também voltou a classificar como "negativa" para o perfil de crédito do país a decisão do governo de excluir custos adicionais com o enfrentamento da crise da Covid-19 do mecanismo de teto de gastos.

No entanto, o forte desempenho de resultados pelo lado da receita, bem como um montante "relativamente moderado" de gastos, fazem com que o impacto sobre o resultado fiscal seja "contido", disse a Moody´s.

"Apesar das exclusões de gastos relacionados à pandemia este ano, esperamos que as autoridades mantenham seu compromisso com uma consolidação fiscal de prazo médio. No curto prazo, a capacidade do governo de cumprir o teto será elevada em função da informação relativamente alta", lembrou um Moody's.

O teto de gastos, criado em 2016, determina que o aumento de gastos federais do ano corrente seja atualizada à medida pelo IPCA acumulado em 12 meses até junho do ano anterior. O índice acumulado em 12 meses até maio disparou a 8,06%, de acordo com os mais recentes dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

REFORMAS ECONÔMICAS

Ao discorrer sobre a tramitação de pautas para melhorar, a Moody's afirmou que uma aproximação das alterações e os persistentes ruídos políticos podem limitar progressos substanciais nos principais itens da agenda, como reformas tributária e administrativa.

"No geral, esperamos que o avanço das principais medidas de reforma seja lento neste contexto, ainda mais à medida que o foco começa a mudar para as mudanças presidenciais, marcadas para outubro de 2022."

A agência, entretanto, afirmou não projetar uma reversão na política econômica adotada pelo governo ou nas intenções de continuidade da agenda liberal e do estímulo à participação do setor privado em concessões na área de infraestrutura.

A Moody's também ressaltou que, em um ambiente político e econômico "complicado", no meio de uma pandemia, o governo foi capaz de aprovar o projeto de autonomia do BC, uma proposta que garante a continuidade do mecanismo de teto de gastos pelos próximos anos e a medida provisória de privatização da Eletrobras na Câmara dos Deputados.

Bolsonaro comemora vaga em Conselho de Segurança e diz que o Brasil tem boa relação com o mundo

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro comemorou nesta terça-feira a eleição do Brasil para uma das vagas rotativas do Conselho de Segurança das Nações Unidas, afirmando que o resultado é uma prova do bom relacionamento que o país tem com todo o mundo.

"Tivemos para uma cadeira no Conselho de Segurança não permanente da ONU o voto de 182 países entre 190. Isso é uma prova irrefutável que o Brasil tem com o mundo todo", disse Bolsonaro em um evento no Palácio do Planalto. "O Brasil está perfeitamente alinhado com o mundo."

O país foi eleito 10 anos após ter ocupado pela última vez uma das 10 vagas rotativas do Conselho, com direito de voto, mas não de veto --esse restrito a Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido. O mandato será ocupado entre janeiro de 2022 e dezembro de 2023.

O Brasil padrão 181 de 193 possíveis, com um voto contrário e o restante de abstenções. O número, que também foi comemorado pelo presidente como um sinal do bom relacionamento do país com o restante do mundo, foi inferior ao da última vez que o governo brasileiro foi eleito. Em 2009, foram 182 de 183 votos e uma abstenção.

ACORDO ESPACIAL

Na ordem no Palácio do Planalto foi assinado um acordo com o governo dos Estados Unidos para incluir o Brasil no Projeto Artêmis, um programa da agência espacial norte-americana, a Nasa, que levar dois astronautas, uma mulher e um homem, à Lua até 2024.

Outros 11 países, além do Brasil e dos EUA, já fazem parte do acordo, que prevê algum acesso do Brasil a tecnologias espaciais.

Com medidas, o Brasil pode ter 'travessia segura' em crise hidrelétrica, diz ONS

SÃO PAULO (Reuters) - Medidas como mudanças nas vazões dos reservatórios de hidrelétricas e o uso de energia termelétrica devem permitir que o Brasil passe pela crise hidrelétrica de forma "segura", afastando riscos de abastecimento de eletricidade, disse nesta terça-feira o diretor- Geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi.

Segundo ele, a "situação é preocupante sim", mas ela foi identificada "tempestivamente" e várias medidas competentes sendo apuradas.

"Com essas ações, garantimos que chegaremos ao final do ano com energia e potência necessária para o consumo da sociedade brasileira", afirmou Ciocchi, durante a audiência pública na Câmara dos Deputados.

O evento, que reuniu integrantes de instituições, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi realizado em momento em que o governo prepara uma Medida Provisória que pode permitir a adoção de ações mais drásticas de controle de uso de energia, como um racionamento compulsório.

O texto da MP prevê ainda que um novo comitê, a Câmara de Regras Operacionais Excepcionais para Usinas Hidrelétricas, terá o poder de determinar a alteração da vazão das hidrelétricas - principal fonte de geração do país--, assim como limites de uso e armazenamento.

As projeções do ONS indicam que, sem tais ações adicionais como mudanças na vazão das hidrelétricas, a situação ainda será mais crítica, com os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste (o sistema principal em armazenamento do sistema no país), chegando ao final do ano com apenas 7,5% de energia armazenada.

"Situação crítica e abaixo de todos os níveis mensais em histórico de 20 anos", disse

Com as ações implementadas, o sistema chega a 10,3% de energia armazenada, disse ele, "o que ainda é um nível preocupante, mas mostrando que não teremos nenhum problema de energia ou potência ao final de novembro de 2021", quando tem início a estação chuvosa.

Para o diretor, a primeira e mais importante medida tem relação com as vazões dos reservatórios de Jupiá e Porto Primavera e a flexibilização da operação de reservatórios da bacia do Paraná, principalmente Furnas.

"Essa ação busca segurar essas águas, não usar as águas para geração de energia elétrica, para garantir a governabilidade em todas as cascatas, interligadas. Precisamos garantir que todas as usinas tenham nível mínimo de água para que sejam operadas e manobradas", disse.

Segundo ele, como permitido maior geração das usinas termelétricas, que pode ser despachadas com a redução na geração das hidrelétricas neste momento.

Outra medida prevista é a redução do calado ou até a paralisação da hidrovia Tietê-Paraná a partir de 1 de julho.

"Estamos discutindo em nível federal", afirmou, dizendo que vários departamentos do governo estão sendo mobilizados, incluindo nenhum Estado de São Paulo.

Ele citou ainda a flexibilização da operação dos reservatórios do rio São Francisco. No que diz respeito a este sistema, a Agência Nacional de Águas (ANA) publicou nesta terça-feira resolução que autoriza uma operação excepcional nos meses de junho, julho, setembro, outubro e novembro de 2021.

"Isso porque hoje os reservatórios do Nordeste estão com mais água que no Sudeste e o Centro-Oeste. Mais à frente, quando precisarmos dessas águas, dessa energia, ver contar."

Ele esclareceu que, até o momento, como medidas não vão trazer restrito para o consumo humano de água, mas sim no uso de hidrovias e para a geração hidrelétrica e o turismo.

"Com essas medidas implementadas conseguiremos uma travessia segura deste nosso ano de 2020/21 tão castigado do ponto de vista hídrico", afirmou o diretor, citando a pior estação chuvosa para as hidrelétricas em 91 anos.

"Se não adotar essas medidas, chegaremos no próximo ano em condição muito frágil, as ações são fundamentais", afirmou.

Vendas no varejo no Brasil crescem 21% em maio, mostra ICVA

SÃO PAULO (Reuters) - As vendas no varejo brasileiro cresceram 21% em maio frente ao mesmo mês do ano passado, em dados que descontam a divulgado nesta terça-feira o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que monitora mensalmente 1 , 4 milhão de varejistas credenciados à empresa de meios de pagamentos.

Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo contrário, houve aumento de 36,7% na mesma base de comparação. Efeitos de calendário beneficiário o resultado de maio deste ano, que contou com um dia útil a mais que em igual período de 2020.

Foi o segundo mês seguido de aceleração das vendas produzidas pelo ICVA.

"Assim como observado em abril, um forte alta das vendas no mês de maio está relacionado com uma fraca atividade comercial verificada no mesmo mês do ano passado, quando a boa parte do comércio estava de portas fechadas por conta da pandemia da Covid-19", disse o chefe de Inteligência da Cielo, Pedro Lippi.

"Em termos nominais, os resultados de maio deste ano mostram que estamos próximos do patamar registrado antes da pandemia, embora ainda cerca de 3% abaixo do observado em maio de 2019."

Ibovespa fecha com variação discreta antes de pregão com Fed, Copom e vencimentos

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou com uma variação discreta nesta terça-feira, enfraquecido particularmente pela Vale, com agentes financeiros na expectativa dos desfechos das reuniões do Federal Reserve nos Estados Unidos e do Banco Central no Brasil.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recebeu 0,09%, a 130.092,05 pontos, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro no pregão somava 24,5 bilhões de reais.

A sessão também foi influenciada por movimentos relacionados aos vencimentos de opções sobre o Ibovespa e do contrato futuro do índice, que acontecem na quarta-feira.

 

"Não há muito o que falar sobre o mercado hoje. A expectativa é muito grande tanto para o Copom quanto para o Fomc", afirmou o diretor de investimentos da Kilima Asset, Eduardo Levy, referindo-se ao Comitê de Política Monetária do BC brasileiro e ao Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed.

Ambos os BCs divulgam suas decisões de política monetária e percepções sobre o quadro econômico na quarta-feira - o Fed no meio da tarde e o Bacen após o fechamento do mercado brasileiro.

Em relação à autoridade monetária norte-americana, Levy cita que a expectativa de que o Fed não faça nada, o que para ele pode ser negativo porque os preços continuam subindo e a expectativa de publicação do ano que vem também.

"Seria muito interessante que o Fomc viesse com uma mudança pequena mas diminua do 'forward guidance' tirando o ano de 2023 da expectativa de juro ainda no nível atual", avaliou, explicando que isso poderia fazer o mercado começar a precificar um aumento de juro mais.

No caso do Copom, Levy observou que a expectativa é uma alta entre 0,75 ponto e 1 ponto percentual na taxa Selic, atualmente em 3,50% ao ano, e avaliou que um novo aumento esperado não é necessariamente negativo para os ativos financeiros .

A decisão do BC brasileiro virá após dados acima das escolhas para os preços recentemente, bem como aumento das expectativas para o relatório no país. Além da decisão em si, os investidores também devem atentar para as possíveis sinalizações do Copom sobre os seus próximos passos.

Em comentários a clientes nesta semana, a Genial Investimentos disse esperar que o BC antecipe um novo aumento da Selic em 0,75 ponto para a reunião de agosto e se aposentar a mensagem de que a normalização da política monetária deve manter algum grau de estímulo à atividade.

Anec eleva previsão de exportação de soja do Brasil, mas ainda vê queda em junho

SÃO PAULO (Reuters) - A exportação de soja do Brasil deve alcançar 11,5 milhões de toneladas em junho, ante estimativa de até 11 milhões na semana passada, mas ainda assim os embarques ficariam abaixo das 11,9 milhões de toneladas produzidas no mesmo mês do ano passado, apontou nesta terça-feira a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

A estimativa de exportação de farelo de soja do Brasil também foi elevada, para 2,13 milhões de toneladas, de 1,96 milhão na semana anterior, com um forte aumento ante junho do ano passado (1,39 milhão de toneladas), conforme números da Anec baseada na programação dos navios, que ainda não registra projeções de despachos de milho brasileiro neste mês.

Caso os números da Anec se confirmem, as exportações de soja fechariam o primeiro semestre com 61,8 milhões de toneladas, ante 82,3 milhões de toneladas em todo o ano passado.

Na véspera, uma associação da indústria de soja (Abiove) elevou sua projeção de exportação da oleaginosa no ano para um recorde de 85,7 milhões de toneladas, em meio a um menor processamento interno e forte demanda externa.

Com atraso, colheita de milho no Paraná segue em 1% da área; plantio de trigo vai a 85%

SÃO PAULO (Reuters) - A colheita de milho segunda safra 2020/21 se mantém em 1% das áreas no Paraná, mesmo percentual verificado no final do mês passado e com atraso quando comparada aos 3% registrados em igual período da temporada 2019/20 , dados atualizados do Departamento de Economia Rural (Deral) nesta terça-feira.

Os trabalhos foram realizados somente na região sul do Estado, onde a produtividade é tradicionalmente menor, mas que teve o plantio realizado mais cedo e conseguiu escapar dos episódios de seca que afetaram a maior parte da "safrinha", disse o analista do Deral Edmar Gervásio .

"A colheita é muito incipiente ainda ... essas lavouras ao sul não foram tão impactadas ou muito pouco impactadas pela questão do clima, foram plantadas bem cedo e acabaram fugindo da grande parte da situação do clima que não ocorreu Estado, bem complicado", afirmou.

Segundo ele, os principais problemas vão aparecer quando a colheita avançar para as regiões oeste e norte do Paraná, locais em que a quebra já supera 30% da produção.

A qualidade das lavouras apresentou uma ligeira melhora e 23% das áreas foram consideradas boas pelo Deral, contra 22% na semana anterior. Ainda assim, o desempenho da safra está muito aquém da época de 2019/20, quando este percentual chegava a 43%.

Atualmente, a maior parte das áreas foi classificada em situação média (45%) e 32% aparecem como ruínas --quando não há chance de recuperação, informou o departamento.

De acordo com o Deral, 13% do milho está em fase de maturação e 67% em frutificação.

Ainda de acordo com o levantamento, o plantio de trigo avançou cinco pontos percentuais na semana, para 85%. Os trabalhos estão à frente dos 79% vistos no ano passado.

As lavouras do trigo também apresentam as condições melhores que o ciclo anterior, com 95% das áreas classificadas como boas, ante 82% em 2019/20, e 5% médias, sem nenhuma avaliada como ruim até o momento.

Governador de Nova York suspende as restrições da Covid-19 em "dia grandioso"

NOVA YORK (Reuters) - O Estado norte-americano de Nova York está suspendendo todas as informações relacionadas ao coronavírus depois de relatar que 70% dos seus adultos já receberam ao menos uma dose de vacina contra Covid-19, anunciou o governador, Andrew Cuomo , nesta terça-feira.

"É um marco importante, e continuaremos pressionando para fazer mais", disse Cuomo em uma coletiva de imprensa, elaborando que o Estado continua incentivando mais nova-iorquinos a se vacinarem.

As limitações comerciais e sociais tornam-se suspensas de imediato. Cuomo disse que algumas limitações baseadas em diretrizes do Centro Nacional de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, continuação em vigor e que medidas de mitigação ainda são necessárias no trânsito público em saúde.

Cuomo, cujo Estado foi o epicentro da crise de saúde pública da Covid-19 nos EUA no ano passado, também disse que desejamos e os negócios ainda podem escolher adotar algumas precauções.

O governador, que elogios nos primeiros dias da pandemia por suas revelações televisivas, mas mais tarde foi publicado em acusações de má conduta sexual e abuso de poder e alegações de má administração de casas de repouso durante uma crise, fez uma entrada triunfal no mundo Trade Center da cidade de Nova York nesta terça-feira para marcar o que qualificou com um "dia grandioso".

Nova York seguiu o caminho da Califórnia, onde as restrições como o distanciamento físico, a exigência de máscaras e os limites de público em restaurantes, lojas e outros comércios que servem consumidores terminam nesta terça-feira.

Ações europeias fecham em alta com Fed em foco

(Reuters) - Como ações fechadas em alta pela oitava sessão consecutiva nesta terça-feira, impulsionadas pelo otimismo em relação à recuperação econômica neste ano, mas os ganhos foram ganhos porque os investidores se resguardaram antes da reunião de política monetária do Federal Reserve.

O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,21%, a 1.771 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,11%, a 459 pontos, marcando também a sua mais longa sequência de ganhos em mais de dois anos.

Sinais "dovish" do Banco Central Europeu melhoraram as perspectivas de curto prazo para ativos movidos a risco na Europa, junto à esperança contínua de que uma campanha de vacinação estável levará a uma recuperação econômica neste ano.

O foco desta semana será a reunião de política monetária de dois dias do Federal Reserve, começando nesta terça-feira, com investidores em busca de pesquisa sobre o banco acerca da redução de suas compras de títulos e sobre as preocupações das autoridades com o aumento da atualização. 

 "Não esperamos que as autoridades se precipitem em tomar uma decisão agora, (mas) seria interessante ver se haverá uma discussão sobre o assunto e, em caso afirmativo, se obteremos alguma pista sobre o possível ritmo desejado de retirada", disse Charalambos Pissouros, analista de mercado sênior do Grupo JFD. 

"Um ritmo acelerado pode sugerir que as autoridades do Fed não consideram o aumento da transição como no passado e pode prejudicar as ações." 

Os dados de preços ao produtor mais fortes que o esperado nos Estados Unidos levantaram algumas preocupações de que o Fed pode anunciar um aperto precoce da política monetária. Os investidores também estão de olho nos dados de toda a zona do euro nesta semana. 

As ações de seguros estiveram entre os setores que melhoram curso no dia, enquanto as ações de recursos básicos despencaram, acompanhando uma queda nos preços dos metais básicos.

As ações de viagens e lazer despencaram mais de 2% depois que o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, adiou seus planos de suspender a maioria das restrições restritivas contra a Covid-19 no país. 

Os investidores também estão de olho nos dados de toda a zona do euro nesta semana. As ações de seguros estiveram entre os setores que melhoram curso no dia, enquanto as ações de recursos básicos despencaram, acompanhando uma queda nos preços dos metais básicos. 

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,36%, a 7.172 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,36%, a 15.729 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,35%, a 6.639 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse / Mib teve desvalorização de 0,08%, a 25.736 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,54%, a 9.230 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,05%, a 5.201 pontos.

Fonte: Notícias Agrícolas/Reuters

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