Alta volatilidade no mercado joga a soja pra baixo nesta 5.a feira,depois de subir mais de 20 pontos
Bolsonaro faz balanço na TV de ações na pandemia e destaca vacinas
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento em cadeia nacional nesta quarta-feira para fazer um balanço das ações do governo federal na pandemia, destacando medidas econômicas e o acordo de transferência de tecnologia para a produção da vacina AstraZeneca no país, além de criticar, de forma indireta, as medidas de restrição para conter a Covid-19.
"O nosso governo joga dentro das quatro linhas da Constituição, considera o direito de ir e vir, o direito ao trabalho e o livre exercício de cultos religiosos inegociáveis", disse o presidente.
Em sua fala, o presidente disse sentir profundamente cada vida perdida no país, mas exaltou o fato de que já se alcançou 100 milhões de doses de vacina distribuídas a Estados e municípios.
"Neste ano, todos os brasileiros, que assim o desejarem, serão vacinados. Vacinas essas que foram aprovadas pela Anvisa", prometeu ele.
Bolsonaro ressaltou a assinatura do acordo de transferência de tecnologia no Brasil entre a AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que vai permitir a produção integral da vacina do laboratório no país.
CRÍTICA INDIRETA
O presidente disse que o governo dele não obrigou ninguém a ficar em casa e não foi responsável por fechar comércio, igrejas ou escolas, em uma crítica indireta a medidas adotadas por governadores e prefeitos para tentar frear a doença. Destacou também que "não tirou o sustento de milhões de trabalhadores informais".
"Sempre disse que tínhamos dois problemas pela frente, o vírus e o desemprego, que deveriam ser tratados com a mesma responsabilidade e de forma simultânea", afirmou.
Ao elencar as medidas econômicas adotadas, Bolsonaro afirmou que no ano passado foram destinados 320 bilhões de reais para o auxílio emergencial, valor esse que, segundo ele, daria para custear por 10 anos o Bolsa Família.
O presidente tem feito recorrentemente essa afirmação como forma de se contrapor ao petista, que apareceu na frente em recentes pesquisas de opinião sobre a corrida eleitoral de 2022.
PIB E COPA AMÉRICA
Bolsonaro exaltou a criação de empregos e listou uma série de realizações, como a projeção de um crescimento de 4% do PIB para este ano, o recorde da Bolsa de Valores, o fortalecimento do real, o avanço em agendas econômicas no Congresso, além do avanço "no difícil processo de privatizações".
O presidente citou novamente que o país vai sediar a Copa América, após Colômbia e a Argentina declinarem de realizar o evento conjuntamente.
"Seguindo o mesmo protocolo da Copa Libertadores e Eliminatórias da Copa do Mundo, aceitamos a realização, no Brasil, da Copa América", disse.
Ministério da Saúde recebe 2,3 milhões de doses da vacina da Pfizer (no Poder360)
O Ministério da Saúde recebe, na tarde desta 5ª feira (25.mai.2021), mais um lote de doses da vacina da Pfizer/Biotech, com 527 mil imunizantes. Outras 2 remessas, de 936 mil doses cada, chegaram na 3ª feira (1.mai.2021) e na 4ª feira (2.mai.2021). O total equivale a 2,3 milhões de doses da vacina recebidas nesta semana.
De acordo com a pasta, “com o novo lote, mais de 5,8 milhões de doses terão sido entregues ao Ministério da Saúde pela farmacêutica desde o fim de abril”. A pasta também afirmou que “já recebeu e distribuiu para todos os estados e DF mais de 3,5 milhões de vacinas da Pfizer”.
Sobre a distribuição, o governo federal alcançou nesta 4ª feira (2.jun.2021) a marca de 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 entregues aos Estados. O número foi celebrado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na noite de 3ª feira (1º.jun).
Até o momento, o governo federal tem dois contratos firmados com a farmacêutica que garantem 200 milhões de doses do imunizantes, que tem mais de 90% de eficácia contra o coronavírus, a serem entregues ainda em 2021.
Criação de vagas no setor privado dos EUA super previsão em maio, mostra ADP
(Reuters) - A criação de vagas de trabalho no setor privado dos Estados Unidos aumentou em maio, estimulada pela forte demanda em meio a uma economia que reabre rapidamente, embora a escassez de trabalhadores e de matérias-primas continue a pairar sobre a recuperação do mercado de trabalho.
Foram criados 978.000 empregos no mês passado, mostrou nesta quinta-feira o Relatório Nacional de Emprego da ADP, o maior acréscimo desde junho do ano passado. Os dados de abril foram revisados para baixo para mostrar geração de 654.000 empregos, em vez dos 742.000 inicialmente relatados.
Economistas consultados pela Reuters previam criação de 650.000 postos de trabalho.
Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA ficam abaixo de 400 mil
(Reuters) - O número de norte-americanos entrando com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para menos de 400 mil na semana passada pela primeira vez desde que a pandemia Covid-19 começou, há mais de um ano, apontando para um fortalecimento do mercado de trabalho nos Estados Unidos.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 385 mil em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 29 de maio, contra 405 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.
Esse valor é o mais baixo desde meados de março de 2020, quando foram adotadas medidas como o fechamento obrigatório de negócios não essenciais para desacelerar a primeira onda de infecções por coronavírus.
Economistas ouvidos pela Reuters previam 390 mil pedidos para a última semana.
Os registros caíram de um recorde de 6,149 milhões no início de abril de 2020, mas permanecem bem acima da faixa de 200 mil a 250 mil que é vista como consistente com condições saudáveis do mercado de trabalho.
Atividade empresarial da zona do euro dispara em maio com redução de restrições, mostra PMI
LONDRES (Reuters) - A atividade empresarial na zona do euro aumentou em maio, com o afrouxamento de algumas restrições relacionadas ao coronavírus injetando vida na dominante indústria de serviços do bloco, mostrou uma pesquisa nesta quinta-feira.
Uma aceleração dos programas de vacinas em toda a região e uma queda nos casos diários relatados permitiram que os governos removessem medidas adotadas contra a propagação do vírus.
Isso significa que o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto final do IHS Markit, visto como um bom indicador da saúde econômica, saltasse para 57,1 no mês passado, ante os 53,8 de abril, máxima desde fevereiro de 2018.
A leitura final de maio estava à frente de uma indicação preliminar de 56,9 e confortavelmente acima da marca de 50 que separa o crescimento da contração.
Um índice que cobre o setor de serviços disparou de 50,5 para uma máxima de quase três anos de 55,2, batendo estimativa preliminar de 55,1.
Sugerindo que a alta continuará, o índice de novos negócios de serviços foi o mais alto desde o início de 2018.
Boas condições levam safra de milho dos EUA a início promissor (análise da Reuters)
FORT COLLINS, Colorado (Reuters) - Após duas safras consecutivas decepcionantes de milho, os agricultores dos Estados Unidos esperam ter melhor sorte em 2021, especialmente com as altas perspectivas de rentabilidade. Os trabalhos tiveram um bom início, e se o clima cooperar no verão local, é possível que os estoques do cereal no país se recuperem das mínimas de sete anos que atingiram.
O serviço de estatísticas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) classificou 76% das lavouras de milho do país em condições boas ou excelentes até domingo, bem acima das expectativas do mercado, de 70%.
Ao longo da última década, o "rating" inicial do milho alcançou 76% apenas em uma outra ocasião (2014), tendo superado a marca em duas oportunidades: 79% em 2018 e 77% em 2012. Nesses casos, as classificações iniciais foram as mais altas de toda a temporada, enquanto o patamar de 76% voltou a aparecer algumas vezes em 2014.
O USDA publica dados nacionais de condições de safra quando uma determinada parcela da cultura emergiu, e as notas concedidas refletem apenas aquela porção emergida. Até domingo, 81% da safra de milho dos EUA havia emergido, maior porcentagem desde 2004 para o momento que coincide com os primeiros "ratings".
Isso significa que a safra já tem disponível uma parcela maior do que o normal para as avaliações iniciais. No ano passado, apenas 64% do milho havia emergido quando o USDA publicou as condições pela primeira vez, indicando 70% da safra em estado bom ou excelente, mas o "rating" avançou para 74% na semana seguinte, com 78% das lavouras emergidas --com este dado acima da média para o período.
Nem todos os participantes do mercado são fãs dos relatórios de condições de safra, dada sua natureza subjetiva, mas há algumas tendências identificáveis. Não há muitos pontos negativos para o potencial de produtividade quando as condições iniciais do milho superam os 70%. A unidade grande exceção foi vista em 2012, quando uma enorme seca ocorreu após um início promissor.
As melhores safras de milho não estão associadas a condições iniciais inferiores a 70% de bom ou excelente. Uma exceção pode ser a de 2017, quando o "rating" inicial de 65% acabou mascarando o forte potencial de rendimento, com a safra atingindo um recorde de 176,6 bushels por acre.
SOJA
O USDA publicará os primeiros dados de âmbito nacional sobre as condições da safra de soja na próxima segunda-feira, 7 de junho. Não se sabe exatamente o motivo, mas as condições iniciais da soja tendem a ficar, em média, alguns pontos abaixo daquelas verificadas no milho.
A safra de 2020 foi inicialmente classificada com 70% de lavouras boas ou excelentes, um pouco acima da média de longo prazo para o período. A produtividade acabou ficando próxima das tendências no ano passado, devido à seca registrada no final da temporada, embora as expectativas fossem maiores no início da safra.
O melhor índice obtido pela soja nos últimos anos foi de 75%, em 2018, ano em que o rendimento da safra em termos nacionais atingiu o segundo maior patamar da história, atrás somente de 2016, quando a primeira estimativa de condições atingia 72%.
Não há uma relação tão forte entre as condições iniciais da soja e os resultados finais da safra, devido possivelmente à alta dependência de chuvas oportunas na parte final da temporada. Algumas das melhores safras tiveram os primeiros "ratings" abaixo de 65%. Classificações iniciais mais baixas, ainda assim, tendem a estar associadas a rendimentos aquém da tendência.