Pandemia, desemprego e fome: Como o agronegócio vai ajudar a solucionar os problemas gerados pela Covid-19

Publicado em 10/05/2021 18:59 e atualizado em 15/12/2021 09:49
Preocupações com a segurança alimentar exigem que o agronegócio global cresça, mas sem perder o foco na sustentabilidade
Campo e Cidade -

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CONEXÃO CAMPO CIDADE (10/05)

 

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O agronegócio e os setores urbanos estão intrinsecamente conectados, já que as cadeias produtivas de alimentos influenciam diretamente no cotidiano das cidades. Porém, muitos ruídos de comunicação entre as duas pontas geram discussões e desentendimentos que merecem atenção. Nesse contexto, o site Notícias agrícolas e a consultoria MPrado desenvolveram o projeto Conexão Campo e Cidade, que visa debater diversas questões relacionadas aos negócios que envolvem os ambientes urbanos e rurais.

Confira aqui todas as edições do Conexão Campo Cidade

O que foi destaque no programa:

O poder do cooperativismo. 

O distanciamento social aumentou durante a pandemia e fez com que a concentração de capital ficasse nas mãos de um grupo reduzido de pessoas. No agronegócio, o cooperativismo teve um papel fundamental para evitar a disparidade entre grandes e pequenos produtores. As cooperativas permitiram que pequenos produtores fossem competitivos, já que o modelo cooperativo permite que a escala produtiva seja o equivalente ao de grandes produtores.

Mercado futuro para aves e suínos.

Os preços no mercado de commodities aumentaram nos últimos meses e a variação cambial fez com que esses produtos também se valorizassem no mercado interno. A pressão nos preços atingiu também as proteínas animais, causando instabilidade na oferta de ração para os animais. No caso do mercado do boi, os pecuaristas ainda conseguem buscar lucratividade no mercado futuro, mas o mesmo não ocorre no setor de granjeiros (aves e suínos). Inserir os granjeiros na bolsa pode ser uma saída para diminuir riscos através de travas no mercado financeiro, assim como ocorre nos EUA.

Agregando valor ao agronegócio brasileiro.

O Brasil possui uma cultura histórica de suprir o mundo com alimentos brutos, as atuais commodities. A padronização e a produção em escala fizeram do país o maior exportador de alimentos do mundo. Porém, nos mercados internacionais poucos produtos brasileiros são vistos nas gôndolas, uma falha na comunicação do agronegócio. Investir em produtos de maior valor agregado e em alimentos de origem estão entre as possíveis soluções para melhorar a imagem do Brasil no exterior.

Digitalização do agronegócio.

A digitalização dos negócios fez com que o e-commerce crescesse no Brasil nos últimos meses, exigindo com que diversas empresas do agronegócio se adaptassem aos modelos digitais de vendas. O movimento chamou a atenção de diversas empresas, que investiram na criação de marketplaces que incluíssem produtos da agricultura. No entanto, a facilidade de aquisição desses produtos não substitui a extensão rural e o treinamento agrícola, demonstrando que algumas particularidades do setor dificilmente serão substituídas.

 

Fonte: Notícias Agrícolas

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