Dólar em queda livre.. atenção que o cambio vai tirar Reais da soja, e deixar o produtor no prejuízo
Dólar passa a cair ante real à espera do Copom
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar passava a cair ante o real nesta quarta-feira, com os investidores à espera de um aumento acentuado nos juros básicos domésticos ao fim da reunião de política monetária do Banco Central, enquanto também monitoravam o clima político em Brasília.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC encerra nesta quarta-feira sua reunião de dois dias, com ampla expectativa dos mercados de que ao final dela a taxa Selic será elevada a 3,5%, ante patamar atual de 2,75%.
Em sua última decisão de juros, o Banco Central já havia elevado a Selic a taxa semelhante de 75 pontos-base, ante uma mínima histórica de 2%. Há entre os investidores a visão de que a autarquia busca esfriar as pressões sobre os preços este ano e impedir que as expectativas de inflação para 2022 subam.
Nesta quarta-feira, "o espaço para surpresas é limitado", disse Ricardo França, analista da Ágora Investimentos. "Mas o mercado aguarda o comunicado que acompanha a decisão, em busca de pistas em relação à condução da política monetária ao longo de 2021."
Vários especialistas já apontaram um cenário de normalização da taxa de juros ao longo dos próximos meses como um possível fator de apoio para o real, podendo atrair fluxos estrangeiros devido à maior atratividade de rendimentos locais.
Enquanto isso, os investidores seguiam de olho em Brasília.
Na frente das reformas estruturais, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou na terça-feira o encerramento da comissão mista da reforma tributária por recomendação de parecer técnico devido ao término de prazo regimental, mas prometeu buscar a melhor forma de aprovar a reformulação possível do sistema de tributos e impostos do país no prazo mais rápido.
O anúncio de Lira ocorreu pouco após o relator da proposta na comissão mista, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), ler o seu parecer no colegiado formado por deputados e senadores com a intenção de produzir um texto de consenso entre as duas Casas do Congresso para facilitar e acelerar sua posterior aprovação.
No exterior, o índice do dólar contra uma cesta de rivais fortes apresentava leve alta nesta manhã. Divisas emergentes pares do real tinham desempenho misto.
Na terça-feira, a moeda norte-americana à vista teve alta de 0,26%, a 5,4322 reais na venda.
O Banco Central anunciou para este pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 15 mil contratos com vencimento em novembro de 2021 e março de 2022.
Ministro Paulo Guedes prevê queda do dólar à frente
BRASÍLIA (Reuters) - O país vive uma fase "difícil e turbulenta" que tem contribuído para a alta do dólar, mas a tendência é que a moeda norte-americana comece a cair à frente, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes.
"É da vida isso, tenho certeza, o dólar sobe um pouco agora. Agora o superávit está muito forte, o dólar vai começar a cair, é da vida isso aí", disse o ministro em audiência pública na Câmara dos Deputados, ao responder a pergunta sobre a desvalorização do real, destacando que seria "ótimo" que o dólar caísse.
Segundo Guedes, o câmbio de equilíbrio brasileiro "não é tão alto quanto está agora". "Mas todas essas incertezas, a doença, a perspectiva de recessão, tudo isso afeta muito, as dúvidas se vamos conseguir prosseguir com as reformas, os boatos de toda hora, se o ministro pode cair, não pode cair, que tem isso, tem aquilo...Quer dizer, nós vivemos uma fase difícil e turbulenta."
Fluxo cambial ao Brasil fica positivo em quase US$4 bi em abril, melhor para o mês em 3 anos
SÃO PAULO (Reuters) - O fluxo cambial ao Brasil ficou positivo em quase 4 bilhões de dólares em abril, puxado pela conta comercial, o que elevou o saldo no ano para mais de 12,7 bilhões de dólares, mostraram dados do Banco Central nesta quarta-feira.
O superávit no mês passado foi de 3,990 bilhões de dólares, primeiro saldo positivo para o período desde 2018 (14,394 bilhões de dólares).
Nas operações comerciais (exportação menos importação) a sobra de dólares ficou em 3,502 bilhões de dólares em abril. Na conta financeira --por onde passam investimentos em carteira, empréstimos e pagamento de dívida, por exemplo-- houve ingresso líquido de 488 milhões de dólares.
No ano, o fluxo cambial está positivo em 12,713 bilhões de dólares, o inverso do registrado no mesmo período do ano passado (-12,730 bilhões de dólares).
Essa virada foi patrocinada pela expressiva melhora no saldo financeiro, que saiu de rombo de 32,519 bilhões de dólares no primeiro quadrimestre do ano passado para superávit de 3,444 bilhões de dólares em 2021.
Em 2020 houve saída líquida de recursos do Brasil, entre outras razões, pela crise da Covid-19 e por pré-pagamento de dívida por empresas domésticas, conforme a queda da Selic a mínimas históricas tornou mais atrativa a tomada de financiamento em moeda local.
Amenizada essa dinâmica, analistas têm mostrado mais otimismo sobre os números do fluxo cambial para este ano, em parte pelo rali das commodities --que tem elevado os termos de troca, o que beneficia a taxa de câmbio-- e pela expectativa de que o progresso nas vacinações acelere o ritmo da recuperação econômica no segundo semestre, fortalecendo o cenário de investimentos no país.
POSIÇÃO DOS BANCOS E INTERVENÇÕES DO BC
Com a melhora do fluxo, os bancos puderam reduzir posições vendidas em dólar no mercado à vista. Assim, o estoque caiu para 16,932 bilhões de dólares, o menor desde fevereiro de 2019 (-15,953 bilhões de dólares).
Com a queda do dólar no mês passado, o Banco Central pôde não apenas evitar venda de moeda como também enxugar parte da liquidez disponibilizada. Assim, o BC tomou de volta 1,600 bilhão de dólares referentes a linhas com compromisso de recompra e não vendeu divisa no mercado à vista.
Em março, entre essas duas modalidades de operação, o BC havia despejado no mercado 7,985 bilhões de dólares.
Houve, porém, aumento do estoque de swaps cambiais --de 74,573 bilhões de dólares para 76,947 bilhões de dólares na passagem de março para abril--, o que acabou mais do que compensando o recuo dos valores nos demais instrumentos.
Dessa forma, a posição cambial líquida do BC --que tira das reservas operações no mercado de câmbio e outros-- caiu para 273,420 bilhões de dólares, a menor desde pelo menos janeiro de 2018.
Alta de juros já torna real atraente e trégua de abril pode continuar, diz Bradesco
SÃO PAULO (Reuters) - O status do real como financiador de operações de arbitragem com taxas de juros acabou, e a moeda brasileira pode voltar a se beneficiar de diferenciais de taxas nos próximos meses, conforme o país caminha para dar mais um passo no processo de normalização da política monetária, disse André Nogueira Fontenelle, responsável pelos fundos multimercados macro da Bradesco Asset Management (Bram).
"Se você pegar o 'forward' de seis, 12 meses, o real já figura como uma das moedas mais atraentes do ponto de vista de juros, como sendo uma moeda atraente", disse Fontenelle, referindo-se às taxas embutidas em NDFs --contratos a termo sem entrega física e um dos canais pelos quais investidores estrangeiros operam a moeda brasileira.
"O Brasil passou a ser financiador das posições de 'carry', mas acho que isso acabou. Agora o Brasil (o real) vai figurar do lado moderado."
Com o histórico de juros elevados no Brasil, o real tradicionalmente era uma das moedas preferidas para "carry trade" --estratégia que consiste na tomada de empréstimos em moeda de país de juro baixo (iene japonês, por exemplo) e compra de contratos futuros da divisa de juro maior (real). O investidor, assim, ganha a diferença de taxas.
Mas, com a queda da Selic de 14,25% em outubro de 2016 para 2% em agosto de 2020 (patamar mantido até março passado), o real não apenas deixou de oferecer diferencial de retornos atrativo como passou a contabilizar juro real negativo. Isso causou uma reversão de seu status --de beneficiário, passou a financiar as operações de "carry trade"-- e tornou a moeda doméstica alvo fácil de operações de "hedge" via venda de reais.
Contudo, atualmente o juro embutido na taxa de câmbio do NDF de real de um ano está em torno de 4,4%. Medida similar baseada em contratos futuros do peso mexicano é de 4,3%, apesar de o juro básico mexicano (4%) ser consideravelmente maior que o brasileiro (2,75%).
"Se você chegar a 6,5% mesmo (Selic), acho que vai ser um evento positivo no comparativo. Nosso único problema nessa questão é a volatilidade, que está muito fora dos padrões", afirmou o gestor, segundo o qual o chamado "sharpe ratio" (risco ajustado pelo retorno) ainda está contra o real.
Mas Fontenelle lembrou que mesmo a volatilidade está em queda. A volatilidade implícita de dois meses do real está em 16,9%, a alguma distância das máximas em torno de 19,5% de março e perto de mínimas desde fevereiro. Ainda assim, entre os principais pares emergentes apenas a lira turca (19,2%) tem volatilidade mais alta.
As causas da volatilidade mais elevada do real, segundo o executivo, ainda seguem um "mistério" em pelo menos 80%.
A Bram ainda tem uma pequena posição favorável ao real nos fundos multimercados macro. "Se, por exemplo, a gente tivesse a volatilidade do real em linha com a dos pares emergentes, a gente estaria com uma posição maior."
APOSTA NOS JUROS
Os temas que ajudaram os ativos domésticos em abril devem prosseguir em maio, o que pode manter o alívio experimentado pelos preços no mês passado, disse Fontenelle.
Segundo o gestor, três fatores ampararam os mercados locais em abril: amadurecimento do ciclo de normalização monetária, acalmada nos Treasuries e a aprovação do Orçamento após acordo entre governo e Congresso.
"O real teve ainda um efeito das commodities de maneira geral. Tudo que a gente exporta teve um mês positivo... Acho que tudo isso (todos os elementos citados) me parece que continua", afirmou.
"Acho que o Copom em si ajuda a tirar mais prêmio da curva (de juros). A gente vai ter, na nossa visão, um mercado de commodities ainda pressionado (para cima) pela atividade global. E talvez a gente vá ter discussões positivas do ponto de vista político."
Dentre os três mercados --renda fixa, ações e câmbio--, os fundos multimercados da Bram estão privilegiando posições doadas em juros, com "basicamente" posição em prefixados, sobretudo no vencimento de DI janeiro 2024. Como hedge, os fundos carregam posição tomada em DI janeiro 2029.
"É mais um hedge mesmo, o net da posição é bem aplicado e aumentamos ao longo do mês passado", disse o executivo.
Fontenelle explicou que o excesso de prêmio percebido na curva de juros se deve mais ao fiscal do que a eventual leitura de uma política monetária "atrás da curva". E como, segundo ele, o noticiário fiscal trouxe recentemente algum alívio, há razão para acreditar que os preços poderão devolver parte dos excessos.
"A parte curta da curva está razoavelmente justa. (O janeiro) 2022 acho que tem prêmio, mas não alto. Para 2023, 2024, há altas (da Selic) a perder de vista. É um prêmio exagerado."
Mesmo que o tema fiscal domine, há na curva algum desconforto do lado da inflação. "Existe um certo nervosismo, agora vem bandeira vermelha... Isso traz ansiedade, e o mercado acaba precificando (aumento de juros) para cima", disse.
Mas Fontenelle vê os discursos oficiais do Copom amenizando a inquietação do mercado. Com isso, o gestor estima que a Selic terminará o ciclo entre 5,5% e 6% ao ano --abaixo da taxa de 8,5% embutida na curva de DI para o fim de 2022.
Bolsonaro ameaça editar decreto contra restrições de circulação e desafia STF
BRASÍLIA (Reuters) - Em um discurso recheado de ameaças e insinuações, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que tem pronto para editar um decreto para "garantir o direito de ir e vir", e disse que se o texto for publicado "não será contestado em nenhum tribunal".
"Nas ruas, já se começa a pedir por parte do governo que ele baixe um decreto. Se eu baixar um decreto vai ser cumprido, não será contestado por nenhum tribunal, porque ele será cumprido", disse Bolsonaro em tom alterado.
O decreto, disse, seria para repetir incisos do artigo 5º da Constituição, que trata das garantias e direitos do cidadão.
Bolsonaro tem usado, de forma deturpada, a garantia do direito de ir e vir, do livre exercício da religião, da profissão e de associação para defender que decretos estaduais de fechamento de comércio e de restrição de circulação de pessoas para conter o avanço da Covid-19 são inconstitucionais e estão usurpando poderes federais.
Acuado pela CPI da Covid e pelo número diário de mortes causadas pela pandemia que segue alto, além de uma economia que não reage, Bolsonaro foi, mais uma vez, para o ataque. O presidente fez insinuações de ameaças aos demais Poderes.
"Peço a Deus que não precise baixar esse decreto. Mas se baixar ele será cumprido. Com todas as forças que todos os meus ministros têm. E não será contestado esse decreto. Não ousem contestar", discursou. "Sei que o Legislativo não contestará. Afinal de contas, vocês fizeram a Constituição de 1988."
O presidente saudou as manifestações de domingo, que reuniram alguns milhares de pessoas a seu favor, como um sinal de que tem apoio na sociedade, apesar de pesquisas de opinião mostrarem uma insatisfação e uma desconfiança cada vez maior com seu governo. Insinuou que teria mais apoio de pessoas dispostas a "dar a vida pela liberdade", como os militares.
"Os militares, quando sentam praça, prometem dar a vida pela pátria. Os que estiveram nas ruas nesse último 1º de maio, bem como muitos milhões que não puderam ir às ruas, tenho certeza darão sua vida por liberdade", afirmou.
Bolsonaro voltou a reclamar da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que deu poderes aos governadores e prefeitos de também tomarem decisões para contenção da pandemia, e classificou-a de "excrescência".
"Brasil não pode ser um país condenado ao fracasso porque alguém delegou competências esdrúxulas a governadores e prefeitos. Que poder é esse que pode tudo? Isso é uma excrescência. Não podemos assistir isso tudo calados, como se não fosse conosco", disse.
O presidente tentou derrubar decisões estaduais de restrição de circulação e toques de recolher impostas por alguns Estados com uma ação assinada por ele mesmo no STF, mas esta foi derrubada pelo ministro Marco Aurélio Mello justamente porque o presidente não tem essa prerrogativa e precisa ser representado por um advogado ou pela Advocacia Geral da União.
Bolsonaro insinua que China pode ter criado coronavírus e fala em "guerra bacteriológica"
BRASÍLIA (Reuters) - Em um discurso exaltado e sem citar nominalmente a China, o presidente Jair Bolsonaro insinuou nesta quarta-feira que o novo coronavírus pode ter sido criado pelo país asiático como parte de uma bacteriológica, em mais um episódio que tem potencial de gerar atrito com o principal fornecedor de insumos para vacinas do Brasil.
"É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em um laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é uma guerra química bacteriológica e radiológica. Será que estamos enfrentando uma nova guerra? Qual país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês.", afirmou.
Apesar de Bolsonaro não ter citado diretamente o país asiático, a China foi o único país que teve um aumento do Produto Interno Bruto em 2020, de 2,3%. O novo coronavírus foi detectado primeiro na província chinesa de Wuhan, ainda em dezembro de 2019, mas o país também foi o primeiro a controlá-la com medidas muito duras de lockdown.
Também não há qualquer evidência de que o novo coronavírus tenha surgido de alguma experiência mal-sucedida ou criado propositadamente pela China ou qualquer um outro país em laboratório. Depois de uma investigação, a Organização Mundial de Saúde (OMS) concluiu que a hipótese mais provável é que a origem do vírus seja em morcegos e que tenha chegado a humanos passando por outro animal.
A possibilidade de que o coronavírus tenha escapado do laboratório de virologia de Wuhan não foi descartada, mas a hipótese foi considerada altamente improvável.
Essa não é a primeira vez que Bolsonaro --ou seus filhos ou membros do governo-- fazem acusações sem provas ao governo chinês, seja pela Covid-19, seja por questões relativas à tecnologia de comunicação 5G.
No ano passado, em meio a disputa com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Bolsonaro questionou a qualidade da vacina chinesa CoronaVac, do laboratório Sinovac e envasada no Brasil pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista.
Seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) passou a chamar o coronavírus de "vírus chinês" nas redes sociais, imitando a postura do ex-presidente norte-americano Donald Trump, e acusou o governo da China de querer espionar o mundo através da venda de equipamentos para rede de comunicações 5G.
Principal parceiro comercial do Brasil, a China também fornece o insumo farmacêutico ativo (IFA) necessário para o envase da CoronaVac, vacina que responde por 75,9% das doses de vacinas contra Covid-19 no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, e também para o envase da vacina da AstraZeneca pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo restante das imunizações do país até agora.
Em seu discurso, Bolsonaro também mostrou irritação com a CPI da Covid, reclamou que os senadores pediram registros de onde ele estava nos últimos 50 finais de semana --o presidente tem saído para circular, sem máscara e causando aglomerações, para visitar a periferia de Brasília-- e chamou de canalhas aqueles que falam contra o chamado "tratamento precoce" contra a Covid-19 defendido por ele, com uso de medicamentos sem eficácia.
"Canalha é aquele que é contra o tratamento precoce e não apresenta alternativa", disse.
Bolsonaro fala em “perseguição” e nega existência do “gabinete do ódio” (no Poder360)
Elogia Carlos e os outros assessores; “É o gabinete da liberdade”, afirma
O presidente Jair Bolsonaro falou nesta 4ª feira (5.mai.2021) sobre as críticas ao chamado “gabinete do ódio”, grupo acusado de montar uma “milícia digital” para atacar opositores políticos do governo.
“São pessoas perseguidas o tempo todo, como se estivessem inventado um ‘gabinete do ódio’. Não há do que nos acusar. É um gabinete da liberdade, da seriedade”, declarou.
O chefe do executivo ainda disse que o seu filho Carlos Bolsonaro foi um de seus marqueteiros nas eleições presidenciais de 2018.
“Na minha eleição, meu marqueteiro não ganhou milhões de dólares fora do Brasil. Ele é um simples vereador, o Carlos Bolsonaro. Há ainda o Tércio Arnaud [Thomaz] e o [José] Mateus Sales”, disse no evento de abertura da Semana das Comunicações no Palácio do Planalto.
VOTO AUDITÁVEL
Na cerimônia desta 4ª feira, Bolsonaro voltou a defender que o voto seja auditado e que haja a impressão de um comprovante impresso nas eleições de 2022.
“O povo quer voto auditável. Aqueles que acreditam que nao há fraude por que são contra? Se você promulgar voto auditável, ele será executado nas eleições do ano que vem. Será posto em prática, ninguém vai contestar em lugar nenhum”.