Governo Bolsonaro terá, pós-Covid, grande avanço, com geração de renda e muito emprego, diz analista

Publicado em 23/04/2021 19:16 e atualizado em 25/04/2021 17:43
Entrevista com Paulo Moura - Cientista Político do canal Dextra
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Com a eleição de Artir Lira, na Câmara, e de Rodrigo Pacheco, no Senado (ambos do centrão), as pautas do Governo começam a deslanchar no Congresso, Diferente dos dois anos em que seu ferrenho opositor Rodrigo Maia comandou a Câmara, o presidente Bolsonaro consegue ver, agora, projetos fundamentais, como as reformas administrativa e tributária, serem pautados no Congresso.

-- "É possivel traçarmos um cenário que vai desembocar em maior geração de emprego e renda para a população ainda este ano, diz o cientista politico Paulo Moura, do canal Dextra (YouTube), que, em entrevista ao Notícias Agrícolas, considera que, passados os piores momentos da pandemia, a economia vai deslanchar fortemente já neste segundo semestre.

_ "São as privatizações, são os leilões, são as reformas, que, em sequencia, vão resultar numa verdadeira avalanche de obras e emprego pelo País", diz Paulo Moura. Ele cita, como exemplo, a Lei do Saneamento e do Gás Industrial, forte geradores de emprego em massa.

Quanto à corrida presidencial, onde, atualmente, pesquisas de opinião dão posição favorável ao ex-presidente Lula (ex-condenado pela Justiça), o cientista politico do Dextra diz que haverá tempo suficiente para Bolsonaro voltar à liderar com tranquilidade.

--"Lula está correndo sozinho, sem críticas, enquanto Bolsonaro é vidraça... além de ter contra si a maior epidemia da humanidade e o cerco incansável da mídia contra seu Governo".

-- "É tudo uma questão de tempo. Mesmo com o cerco do maior partido da oposição a ele (que é a imprensa), Bolsonaro mantém um/terço da população favorável ao seu nome de uma maneira irretocável. Com os passar dos dias a situação vai lhe ser favorável. 2022 será um ano favorável ao Governo Bolsonaro", conclui ele (veja entrevista acima).

Câmara deve discutir em breve licenciamento ambiental e regularização fundiária, diz Lira

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira que a Casa deve voltar a se debruçar nos próximos dias sobre a regularização fundiária e o licenciamento ambiental.

Lira argumentou, em lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo 2021, que diante do acirramento da crise do coronavírus, os deputados vinham se dedicando à votação de propostas relacionadas diretamente ao combate à pandemia, mas sinalizou que a pauta deve passar a incluir os temas de interesse tanto do setor ambiental, quanto do setor da agricultura.

O deputado acrescentou que a reforma administrativa deve caminhar também nos próximos dias e afirmou ter pedido um relatório da reforma tributária "o mais rápido possível".

Câmara aprova urgência a projeto que abre serviços postais à iniciativa privada

BRASÍLIA (Reuters) - A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira requerimento que confere regime de urgência ao projeto que abre à iniciativa privada a exploração de serviços postais.

O regime de urgência confere tramitação mais célere à proposta. Mais cedo, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que haveria a votação do requerimento e referiu-se ao tema como um dos "assuntos importantes na pauta da Câmara".

O projeto autoriza a participação do setor privado nos serviços postais que integram o monopólio dos Correios.

A União deverá garantir a prestação do chamado serviço postal universal, caso de cartas, registradas ou simples, telegramas e objetos que se encaixem em dimensões e pesos determinados.

Reforma tributária pode alavancar cooperativismo, afirmou Lira

(Agência Câmara) - O presidente da CâmaraArthur Lira (PP-AL), defendeu iniciativas legislativas para o fortalecimento do cooperativismo, como a reforma tributária (PEC 45/19). Lira participou de evento promovido pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) nesta quinta-feira (22). Lira também afirmou que pode pautar nos próximos dias as propostas do novo licenciamento ambiental e da regularização fundiária.

Para o presidente da Câmara, há vários parlamentares comprometidos com essa causa. Arthur Lira disse que o cooperativismo é muito importante para a economia brasileira e que a aprovação da reforma tributária pode ajudar o setor. “Esperamos a aprovação do relatório da reforma tributária para que possamos facilitar a desburocratização da legislação tributária, que interessa ao setor do cooperativismo tanto na questão econômica, como no emprego e na gestão.”

O cooperativismo é um movimento de gestão de trabalho, de crédito ou de consumo formado por associados com interesses comuns, com foco em obter benefícios sociais, como melhoria de renda para o grupo de associados.

Lira ressaltou que a Câmara está focada em projetos voltados ao combate à pandemia de Covid-19 e nas reformas econômicas, mas destacou que a Casa está aberta e disponível para outras pautas de interesse do cooperativismo. “As cooperativas atendem a uma comunidade, é uma reunião de esforços de pessoas comprometidas para que o coletivo se fortaleça.”

Biden diz que anúncios de Bolsonaro na Cúpula do Clima são ‘notícias encorajadoras’ (Poder360)

Ao fazer balanço da Cúpula do Clima, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta 6ª feira (23.abr.2021) que os anúncios feitos pelo presidente Jair Bolsonaro na 5ª feira (22.abr) durante seu discurso no evento foram “notícias encorajadoras”.

“Ouvimos notícias encorajadoras nos anúncios de Argentina, Brasil, África do Sul e Coreia do Sul”, disse o líder norte-americano.

O mandatário brasileiro se comprometeu a reduzir em 37% a emissão de gases de efeito estufa até 2025 e 47% até 2030. Prometeu ainda “neutralidade climática” até 2050. Bolsonaro prometeu “neutralidade climática” até 2050, antecipando em 10 anos a sinalização anterior.

Bolsonaro disse ainda que vai dobrar o orçamento para fiscalização ambiental e zerar o desmatamento ilegal, mas pediu apoio internacional e “justa remuneração” pelos serviços ambientais executados pelo Brasil.

“É preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta, como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação”, disse.

Assista à fala de Bolsonaro (7min21s):

Joe Biden, que foi o anfitrião do encontro de líderes sobre o clima, não acompanhou ao vivo a fala de Bolsonaro. Ele saiu minutos antes da fala do líder brasileiro, que foi o 17º a falar. Não escutou o presidente do Brasil nem o da Argentina.

O aceno de Biden ao governo brasileiro nesta 6ª feira (23.abr), no entanto, não deve ser visto como um triunfo pelo Planalto. Biden fez mais afagos a nações que assumiram compromissos mais contundentes. O presidente norte-americano destacou as “metas ambiciosas” anunciadas por 2 de seus maiores aliados, o Japão e o Canadá, que se comprometeram a cortar suas emissões de gases causadores do efeito estufa em 50%, em comparação com os níveis de 2013, e 45%, em comparação com os níveis de 2005, respectivamente.

“Essas metas vieram da demonstração de liderança da União Europeia e do Reino Unido. Assim, metade da economia do planeta está comprometida a limitar o aquecimento global a 1,5oC”, disse Biden, referindo-se à mudança de temperatura máxima para que se evite um cataclisma.

No discurso de encerramento, o chefe do Executivo dos EUA destacou ainda que é “um imperativo moral” os líderes globais atuarem juntos para combater a crise climática. “Agradeço aos participantes da Cúpula por atacar esta crise antes que seja tarde demais“, disse.

Fonte: NotíciasAgrícolas/Reuters/Câmara

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