Soja bate na máxima em Chicago, mas vira depois de notícias de super safra no Brasil. Aguenta coração!!!

Publicado em 25/02/2021 15:41 e atualizado em 25/02/2021 16:19
Edição do Tempo&Dinheiro desta quinta-feira, 25/fevereiro/21, com João Batista Olivi
Tempo & Dinheiro - Com João Batista Olivi

Contas do governo têm superavit de R$ 43,2 bi em janeiro (Poder360)

Cifra de janeiro é a 2º maior da história; Encerra série de 11 meses no vermelho (poder360)

As contas do governo federal tiveram saldo positivo de R$ 43,2 bilhões em janeiro, queda real (descontada da inflação) de 6,3% em relação ao mesmo mês de 2020.

O número ficou acima das expectativas de instituições financeiras consultadas pelo Poder360. Foi o 2º maior superavit fiscal para meses de janeiro de toda a série histórica, que teve início em 1997.

Os dados foram divulgados nesta 5ª feira (25.fev.2021) pelo Tesouro Nacional. O resultado primário contabiliza a diferença entre as receitas e despesas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), sem considerar o pagamento dos juros da dívida pública.

Eis a íntegra da apresentação (1 MB) e do relatório (800 KB)

O resultado de janeiro encerra uma sequência de 11 meses com rombos nas contas públicas. Por causa da pandemia, diversas regras fiscais foram suspensas e o governo arrecadava menos do que o necessário.

A melhora nas contas públicas está relacionada com a arrecadação de impostos, que somou R$ 180,221 bilhões em janeiro. Apesar da retração de 1,5%, foi o 2º maior volume arrecadado na história.

“A regra do teto dos gastos ganhou maior relevância na situação fiscal atual, tornando-se um instrumento imprescindível para evitar que despesas temporárias se tornem permanentes”, afirmou a equipe econômica, em nota.

Abaixo, assista à apresentação do dados:

Paraná ajusta projeção de safra de soja 2020/21 para baixo a 20,34 mi t

SÃO PAULO (Reuters) - A safra de soja do Paraná deve alcançar 20,34 milhões de toneladas na temporada 2020/21, estimou o Departamento de Economia Rural (Deral) nesta quinta-feira, com um leve ajuste negativo ante os 20,39 milhões projetados no mês passado.

Em relação à safra anterior, o resultado representa queda de 2%, disse o órgão ligado ao governo paranaense.

A primeira safra de milho foi estimada em 3,17 milhões de toneladas, ante 3,36 milhões vistos em janeiro. Na comparação com 2019/20, o recuo é de 11%.

Já a "safrinha" do cereal deve atingir 13,55 milhões de toneladas, uma baixa ante os 13,58 milhões projetados no mês passado, mas avanço de 14% na variação anual, informou o Deral.

Vendas de diesel e gasolina da Petrobras em janeiro superam níveis pré-pandemia

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - As vendas de diesel da Petrobras cresceram 18,8% em janeiro ante o mesmo período de 2020, enquanto as de gasolina avançaram 8,5%, indicando uma superação dos níveis registrados antes da pandemia de Covid-19, afirmou nesta quinta-feira o diretor executivo de Comercialização e Logística, André Barreto Chiarini.

O diretor destacou as vendas de diesel S10, com menor baixo de enxofre, que subiram 37,5% no mesmo período.

"Sobre a demanda de combustíveis no mercado brasileiro, já superamos certamente os níveis pré-Covid", afirmou Chiarini, ao participar de videoconferência de resultados do quarto trimestre de 2020.

"Estamos complementando nossa oferta do mercado interno com importados, muito em função do impacto das paradas obrigatórias de manutenção."

O lado negativo do retorno da demanda, segundo Chiarini, é o querosene de aviação. As vendas em dezembro foram equivalentes a 64,2% das vendas de um ano antes.

O diretor executivo de refino e gás natural, Rodrigo Costa Lima e Silva, explicou que a empresa elevou o fator de utilização do parque de refino no primeiro bimestre deste ano, atingindo 86% em fevereiro, ante média de 79% em 2020.

Brasil deve registrar 2ª menor produção de suco de laranja em série histórica

SÃO PAULO (Reuters) - A produção total de suco de laranja do Brasil deve atingir 817.744 toneladas de FCOJ Equivalente na safra 2020/21, estimou nesta quinta-feira a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), segundo menor patamar da história em série iniciada em 2003/04, em meio a um ciclo de baixa da colheita da fruta e problemas climáticos.

Se confirmado, o desempenho também representa baixa de 32% em relação à temporada anterior, quando o setor fabricou 1,2 milhão de toneladas da bebida.

O volume perde apenas para a produção de 2016/17, que alcançou a mínima de 648 mil toneladas, conforme dados da associação.

"De certa maneira, isso limita um pouco a oferta (de suco disponível para exportação)", disse o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, à Reuters.

Ele explicou que a oferta pode ficar mais ou menos apertada, a depender do comportamento da demanda externa ao longo do ano. Até o momento, segundo o executivo, a demanda tem dado sinais de estabilidade.

Desta forma, com demanda estável e menor oferta de suco, o resultado pode se traduzir em queda no volume embarcado, como já observado no primeiro semestre da safra.

As exportações de suco de laranja (FCOJ equivalente a 66º Brix) atingiram 497.490 toneladas de julho a dezembro, redução de 23,5% ante mesmo período da temporada anterior --ciclo em que a produção havia sido maior--, conforme dados da associação.

Os estoques físicos de suco brasileiro, em posse das associadas da CitrusBR, estão projetados para chegar a 30 de junho de 2021 --data que marca a passagem de safra-- em 272.979 toneladas, estimou a associação nesta quinta-feira, queda de 42% na comparação anual. Trata-se do menor nível desde 2019, quando chegou a 253.181 toneladas.

No acumulado da safra até 31 de dezembro de 2020, as reservas somaram 678.967 toneladas, volume 20,5% menor ante o mesmo período da temporada anterior.

"Essa redução já era esperada principalmente por causa da bienualidade negativa, ou seja, ano de safra pequena, aliado aos efeitos da seca que assolou o cinturão citrícola ano passado e que resultou numa quebra de 30% na oferta de fruta", disse o diretor.

Segundo o órgão de pesquisa Fundecitrus, a safra de laranja 2020/21 do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro está estiada em 269 milhões de caixas de 40,8 kg, a maior quebra anual desde 1988, com efeitos da bienalidade da cultura e condições climáticas adversas, como a seca.

O processamento total de laranja nestas regiões está projetado em 215.641.333 caixas de laranjas de 40,8 quilos, uma diminuição de 33,6% ante a safra 2019/20, informou a CitrusBR.

Fonte: NA/Reuters/Poder360

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