Aumento na energia encarece desnecessariamente a vida dos pequenos produtores de S. Paulo, diz Roberto Yank

Publicado em 13/01/2021 16:28 e atualizado em 13/01/2021 17:28
Chegou o dia D do "tratoraço" -- ou João Doria revoga os aumentos do ICMS nesta quinta-feira (14), conforme o combinado, ou os tratores estarão de volta, dizem os líderes do movimento. Roberto Yank explica porque estes aumentos são um erro social e politico.
Tempo & Dinheiro - Com João Batista Olivi

Roberto Yank, vice-presidente da Abraleite, produtor tecnificado de Descalvado (SP), faz uma simples comparação aritmética para demonstrar o equivoco da equipe economica do Governo de S. Paulo, que pretende taxar em 12% o consumo de energia elétrica rural:

--" O aumento da energia rural vai, quando muito, recolher 0,3% de impostos a mais aos cofres do Estado; mas, no entanto, esse aumento de 12% na tarifa de energia vai prejudicar em muito o pequeno produtor do Estado. Para sobreviver, o agricultor se tecnificou e, por isso, passou a consumir mais energia em sua produção. Agora, esssa taxação vai penaliza-lo enormemente. A lógica mostra no entanto que, com um pequeno incentivo, a produção aumentaria  e a arrecadação subiria muito mais do que os tecnicos do Palácio dos Bandeirantes pensam em recolher com esses aumentos no ICMS".

Yank participou do tratoraço e permanece de prontidão, junto com os demais produtores de S. Paulo, no movimento contra o aumento generazado do ICMS (retirada de subsidios). Além de procurar demonstrar o erro economico das medidas de João Dória, há também o prejuizo politico para a administração.

Após o tratoraço de quinta-feira (um dos maiores movimentos de protesto dos agrcultores de S. Paulo), a pressão contra o governador e também contra os deputados estaduais que aprovaram o aumento, subiu muito de tom.

Roberto Yank espera para hoje a publicação no Diário Oficial do Estado da revogação dos 4 decretos de aumento de impostos sobre a produção e insumos agricolas, além do aumento na energia elétrica, conforme promessa de João Doria.

--"Estamos com o movimento dos agricultores, pois precisamos de paz para continuarmos produzindo; tenho certeza que, do outro lado, também haverá bom senso. Vamos aguardar atentos", finaliza Roberto Yank.

(acompanhe a entrevista acima).

 

 

Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ministro Fávaro reforça atuação dos adidos agrícolas na abertura de novos mercados globais
Tereos inicia nova fase do Centro de Operações Agroindustriais e incorpora novas atividades e ferramentas para agilizar logística
Carrefour Brasil diz que suspensão de fornecimento de carne impacta clientes
Papo Agroambiental
Inadimplência atinge apenas 7,4% da população rural do país, mostra Serasa Experian
Reuters: Fornecedores de carne brasileiros interrompem entregas para varejistas locais do Carrefour, diz mídia
undefined