Dória enlouqueceu! diz que, se vc tomar uma cervejinha depois das 8 da noite, o vírus pode te pegar!
SP restringe horário de venda de bebida alcoólica para conter o Covid
SÃO PAULO (Reuters) - O governo do Estado de São Paulo restringirá a partir deste sábado o funcionamento de bares, que só poderão operar até as 20h. Venda de bebidas alcoólicas em restaurantes e lojas de conveniência será encerrada no mesmo horário
Os restaurantes e lojas de conveniência poderão operar até as 22h, mas a partir das 20h não poderão mais vender bebidas alcoólicas.
Esses estabelecimentos, assim como os bares, poderão funcionar com apenas 40% de sua lotação e terão de seguir os demais protocolos sanitários, como uso de máscaras e medição de temperatura, por exemplo.
Bares e restaurantes também só poderão atender clientes sentados e as mesas não poderão ter mais de seis pessoas.
O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, apontou o que chamou de "lazer noturno" como um fator que tem gerado aglomerações, e lamentou o fato de as pessoas não seguirem protocolos sanitários nesses locais.
"Os números da Covid recrudesceram em todo o país, e não foi diferente no nosso Estado", disse o secretário. "Medidas precisam ser tomadas", acrescentou.
As alterações passarão a valer a partir da meia-noite deste sábado e terão vigência de 30 dias, afirmou o secretário.
Além disso, o governo paulista também anunciou a ampliação do horário de funcionamento do comércio --de 10 horas diárias para 12 horas diárias-- como forma de reduzir aglomerações na época das compras das festas de final de ano.
AUMENTO DAS RESTRIÇÕES ASSIM QUE ACABOU A ELEIÇÃO
Em 30 de novembro, todo o estado de São Paulo já havia retornado à fase amarela do plano de reabertura econômica. O anúncio foi feito pelo próprio governador, em coletiva de imprensa, um dia depois da vitória de Bruno Covas à prefeitura da capital. Desde então, estabelecimentos como bares, restaurantes, salões de beleza e academias passaram a funcionar com 40% da ocupação, e não mais com 60%, como previa a fase verde, a anterior.
O horário de funcionamento era até no máximo 22h. Eventos com público em pé também passaram a ser proibidos. Escolas estaduais estão abertas para 35% da capacidade, principalmente para atividades extracurriculares. As aulas municipais estão funcionando presencialmente apenas para o Ensino Médio, com 20% dos alunos em sala de aula. Os ensinos infantil e fundamental ainda não foram autorizados a retornar na rede municipal.
VACINA CHINESA
Nesta quinta-feira, o governador João Doria anunciou o início da produção, no Brasil, da Coronavac, a vacina produzida pelo laboratório chinês em parceria com o Instituto Butantan.
Doria ainda afirmou que 11 estados brasileiros já manifestaram interesse em adquirir doses da CoronaVac. Nesta quinta-feira, Santa Catarina será um dos estados a assinar um protocolo formal de intenções de compra., segundo o Instituto Butantan.
No início da semana, o governador já havia anunciado o calendário de vacinação no estado, com início previsto para 25 de janeiro. A data gerou reação do governo federal. Ainda não foi publicado um estudo com comprovação da eficácia da CoronaVac. A publicação está prevista para a próxima semana. A Anvisa já reforçou em nota que só libera o uso da vacina após a análise de todos os documentos necessários.
Justiça autoriza consumo de álcool em bares de BH (em O Antagonista)
Uma decisão judicial autorizou o consumo de bebida alcoólica em bares e restaurantes de Belo Horizonte, proibida desde segunda-feira (7) por decreto municipal. A informação é da Rádio Itatiaia.
A decisão foi assinada na tarde desta sexta (11) pelo juiz Maurício Leitão Linhares, da 1ª Vara de Feitos da Fazenda Pública Municipal, em resposta a pedido da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
O juiz condicionou o consumo das bebidas à observância de protocolos sanitários.
Aprosoja alerta produtores contra aumento de impostos de João Doria
A Associação Brasileira dos Produtores de Soja – APROSOJA BRASIL e suas 16 associadas, por meio de carta aberta vem manifestar seu repúdio e indignação diante da atitude do Governo de São Paulo de taxar, via decreto, não só as operações internas em 4,14% de ICMS, como também de elevar a carga tributária para o trânsito interestadual de produtos, prejudicando diversas outras unidades da Federação e violando convênios firmados no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária – Confaz.
Em agosto deste ano o Executivo Paulista enviou para a ALESP (Assembleia do Estado de S. Paulo) um projeto de lei que outorgava a si próprio poderes para extinguir e reduzir benefícios fiscais.
O parlamento estadual não o decepcionou, e por meio da Lei n° 17.293/2020 deu carta branca ao chefe do Executivo sem avaliar criteriosamente os impactos que essa discricionariedade poderia acarretar para a população.
Em sequência, o governador publicou diversos decretos que aumentam para 2021 o peso da carga tributária sobre veículos, construção civil e insumos relacionados à produção de alimentos.
Enganam-se aqueles que acreditam que os reflexos desta taxação indiscriminada ficarão restritos aos limites geográficos do estado de São Paulo. Em que pese a patente inconstitucionalidade da Lei 17.293/2020, ao ignorar os convênios firmados no Confaz, a famigerada reforma transfere a responsabilidade pela recuperação fiscal de São Paulo para os estados exportadores.
Medida que causará um efeito em cascata, já que os estados que adquirem seus insumos de São Paulo ficam responsáveis pela restituição de eventuais acúmulos de créditos tributários, alimentando a máquina inflacionária, que chegará na mesa de uma população castigada pela crise econômica.
Diante desse cenário, as entidades signatárias dessa carta manifestam total apoio à Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela FIESP junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo e convocam a sociedade para reprovar condutas desta natureza.
Este não é um protesto de classes, segmentos ou setores, mas o cumprimento da obrigação moral de se indignar com a injustiça social.
Bartolomeu Braz - Presidente da Aprosoja Brasil
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Jornalista chinesa da Bloomberg é detida em Pequim
PEQUIM (Reuters) - Autoridades da China detiveram uma cidadã chinesa que trabalha na Bloomberg em Pequim devido à suspeita de risco à segurança nacional, noticiou a Bloomberg nesta sexta-feira.
De acordo com a reportagem, Haze Fan foi vista saindo de seu edifício de apartamentos escoltada por agentes de segurança à paisana na segunda-feira.
"A cidadã chinesa senhorita Fan foi detida pelo Birô de Segurança Nacional de Pequim de acordo com a lei chinesa relevante sob suspeita de se envolver em atividades criminosas que ameaçam a segurança nacional. O caso está em investigação atualmente. Os direitos legítimos da senhorita Fan foram plenamente assegurados e sua família foi notificada", disseram as autoridades chinesas, segundo citação da Bloomberg.
O Ministério das Relações Exteriores chinês não respondeu de imediato a um pedido de comentário, e não foi possível fazer contato com o Birô de Segurança Nacional de Pequim de imediato para obter comentários.
"Estamos muito preocupados com ela e estamos conversando continuamente com as autoridades chinesas para entender melhor a situação. Continuamos a fazer tudo que podemos para apoiá-la enquanto buscamos mais informações", disse uma porta-voz da Bloomberg, que tem sede em Nova York, em um comunicado enviado à Reuters por e-mail.
Fan trabalha para a Bloomberg desde 2017, e já trabalhou para CNBC, CBS News, Al Jazeera e Reuters, relatou a Bloomberg.
Cidadãos chineses que trabalham para veículos de mídia estrangeiros na China são categorizados como assistentes de imprensa.
A mídia estrangeira atuante na China sofre uma pressão crescente, e o país expulsou mais de uma dúzia de jornalistas estrangeiros de organizações de mídia dos Estados Unidos neste ano cancelando suas credenciais de imprensa em meio à deterioração das relações entre Pequim e Washington.
Em agosto, autoridades de Pequim detiveram Cheng Lei, cidadão australiano nascido na China que trabalhava para a emissora estatal chinesa CGTN, devido à suspeita de atividades ilegais que ameaçavam a segurança nacional chinesa.
Em setembro, a Austrália ajudou dois correspondentes estrangeiros australianos depois que eles foram interrogados pelo Ministério da Segurança Estatal chinês.