Nova onda de chuvas lava a alma do produtor do centro-sul do Brasil; plantio pega velocidade!
Radar Economico (VEJA) faz mercado virar. A notícia é esta:
"Morgan Stanley, maior banco de investimentos do mundo, recomenda apostar na valorização do Real
Já há algumas semanas que o Radar Econômico vem mostrando que instituições internacionais passaram a recomendar a seus clientes para que comprem títulos em moeda brasileira, ou real. Primeiramente foi o Bank of America (BofA) que disse a seus clientes que o real pode ter uma rápida valorização . Logo depois, o mesmo banco fez uma das projeções mais otimistas para a economia brasileira.
Robin Brooks, economista-chefe do Instituto Internacional de Finanças (IIF), também afirmou que o real deve ter vida nova em 2021, após ser uma das moedas mais machucadas durante uma crise causada pela pandemia de Covid-19 e com pior desvalorização frente ao dólar.
Agora, é o Morgan Stanley, considerado o maior banco de investimentos do mundo, que recomenda seus clientes a investirem em moedas emergentes, principalmente o real. O banco faz uma correlação entre o risco menor gerado pela eleição de Joe Biden e um consequente acordo de estímulo trilionário nos Estados Unidos.
Na visão dos analistas, isto pode representar um impulso relevante para países emergentes, em especial Brasil, México e Colômbia. “Chegou a hora de dar all-in ( apostar tudo ) em mercados emergentes”, afirmaram os analistas em relatório.
--“Ressaltamos que, embora o resultado da eleição, é claro, permaneça incerto, para aquele que deseja se posicionar para uma vitória democrata, o risco / recompensa para mercados emergentes parece atraente, especialmente no caso de um governo unido (Casa Branca, Câmara e Senado democratas ), o que poderia resultar em um estímulo reforçado e um conjunto mais consistente de políticas eficientes".
Dólar recua ante real, mas foco segue em estímulo dos EUA e disseminação global da Covid
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou uma sessão volátil em queda contra o real nesta segunda-feira, refletindo algum alívio nas últimas manchetes domésticas, apesar da atenção global às negociações de estímulo fiscal norte-americanas e ao avanço da Covid-19 nas principais economias.
O dólar à vista fechou em queda de 0,29%, a 5,6121 reais, depois de ter chegado a subir até 0,65% na máxima do dia, a 5,6646 reais. O dólar futuro, que é negociado na B3 até as 18h, apresentava queda de 0,12%, a 5,6165 reais.
Fernando Bergallo, diretor de operações da assessoria de câmbio FB Capital, disse que a sessão foi marcada pela volatilidade, evidenciada pela diferença de cerca de 5 centavos entre a máxima e a mínima do pregão, que foi de 5,6118 reais.
"Mesmo antes de o mercado abrir já havia uma percepção de que o dia seria difícil, principalmente por causa do cenário externo, com cautela em relação a um acordo fiscal nos Estados Unidos", afirmou Bergallo. "Faltando nove dias para a eleição (norte-americana), isso ditará o tom de grande parte dos negócios na semana."
Enquanto isso, no Brasil, a reunião de decisão de juros do Copom --com expectativa de manutenção da taxa Selic na mínima histórica de 2% na quarta-feira-- concentrará as atenções dos investidores locais durante o início da semana.
O patamar dos juros básicos afeta o fluxo de dólares no mercado local, uma vez que dita a rentabilidade de ativos brasileiros atrelados à taxa Selic.
"A expectativa fica com o Copom, mas é a ata que mais vai importar para o investidor, em busca de indicações sobre o futuro da taxa de juros", disse Fernando Bergallo, ressaltando que "o dólar está se mantendo insistentemente alto".
Além do patamar extremamente baixo dos juros básicos, dúvidas sobre como o governo de Jair Bolsonaro financiaria um pacote de assistência social sem furar o teto de gastos federal têm gerado impulsos adicionais ao dólar em relação à divisa brasileira.
No ano de 2020, a moeda norte-americana acumula salto de quase 40% contra o real.
Vitória de Trump sem tumultos é melhor resultado para mercado de ações, diz JPMorgan
LONDRES (Reuters) - O banco de investimentos JPMorgan espera que o índice S&P500 <.SPX> suba para 3.900 pontos se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, for reeleito na próxima semana, classificando tal resultado como o mais favorável para os mercados de ações.
Uma alta para 3.900 pontos marcaria um salto de 12,6% em relação ao fechamento do índice na sexta-feira da semana passada.
Uma vitória sem tumultos dos democratas seria "basicamente neutra" para os mercados, disse o JPM em nota recebida nesta segunda-feira, acrescentando: "Vemos uma vitória 'ordenada' de Trump como o resultado mais favorável para as ações".
As chances de uma "onda azul" democrata diminuíram ligeiramente desde meados de outubro. O ex-vice-presidente Joe Biden tem uma vantagem substancial nas pesquisas de opinião nacionais, embora a disputa seja mais acirrada em Estados cruciais que provavelmente decidirão a disputa.
O JPMorgan disse que vários de seus dados, como o registro de eleitores e o humor no Twitter, apontam para uma "corrida cada vez mais acirrada".
Entre os diferentes setores, o JPM vê as ações de energia e financeiras como as prováveis principais beneficiárias da vitória de Trump.
“Avaliamos que os setores de energia, financeiro e de saúde provavelmente poderiam ver as mudanças mais fortes, uma vez que foram explicitamente referenciados por cada candidato na campanha”, acrescentou o banco.
Exportação de açúcar do Brasil caminha para superar 4 mi t em outubro, um novo recorde
SÃO PAULO (Reuters) - A exportação de açúcar do Brasil somou 202,3 mil toneladas na média diária até a quarta semana do mês, mais que o dobro das 87,17 mil toneladas/dia de outubro de 2019, e caminha para superar 4 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde mensal, conforme dados do governo.
No acumulado do mês até a quarta semana (16 dias úteis), as exportações da commodity somaram 3,2 milhões de toneladas.
Até o momento, o maior volume já embarcado pelo país em um mês foi de 3,93 milhões de toneladas, em outubro de 2012, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
As exportações da açúcar do Brasil, maior exportador global da commodity, têm sido beneficiadas pela maior produção nacional, menor oferta em importantes países concorrentes e um câmbio favorável a embarques, segundo especialistas.
Petrobras reduz gasolina pela 2ª vez no mês; diesel tem 1ª queda desde setembro
RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras informou nesta segunda-feira redução do preço médio do diesel em 4% nas refinarias, enquanto a cotação da gasolina cairá 5%, a partir de terça-feira, de acordo com a asessoria de imprensa da companhia.
Para a gasolina, esta é a segunda redução praticada em outubro, após queda de 4% anunciada no último dia 15.
Em relação ao diesel, o movimento é a primeira queda desde o início de setembro --desde então, a Petrobras havia elevado o preço do combustível mais consumido do Brasil em duas oportunidades.
Com a redução, o preço médio do diesel nas refinarias da estatal passa a ser de 1,5696 real por litro, de acordo com dados da Petrobras compilados pela Reuters, enquanto o valor médio da gasolina recua para 1,6543 real por litro.
No acumulado de 2020, a cotação do diesel apura queda de 33%. Mas nas mínimas do ano, vistas entre o final de abril e meados de maio, diante dos impactos causados pela pandemia de coronavírus, o combustível custou cerca de 1,30 real por litro.
Já o preço da gasolina acumula queda de 13,7% no ano, mas opera distante das mínimas registradas em meados de abril, quando --também em meio às medidas restritivas provocadas pela pandemia-- o litro chegou a custar menos de 1 real.
A Petrobras defende que sua fórmula de preços tem como base a chamada paridade de importação, que leva em conta os preços do petróleo no mercado internacional e o câmbio, entre outros fatores.
Nesta segunda-feira, o petróleo Brent recuava 1,36 dólar, ou 3,26%, a 40,41 dólares por barril, às 13:59 (horário de Brasília), após cederem 2,7% no acumulado da semana passada. As cotações da commodity têm sido pressionadas por uma segunda onda de casos de coronavírus nos Estados Unidos e Europa, o que gera temores em relação à demanda, e por um aumento de produção na Líbia.
Já o dólar era negociado em leve alta nesta segunda, em torno de 5,63 reais, depois de recuar 0,24% na semana passada.
O repasse dos reajustes dos combustíveis nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.