Cobrança de ICMS sobre os defensivos agrícolas em SC deve ter impacto de R$ 170 milhões nas safras de milho,soja e feijão
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Entrevista com Moacir Sopelsa - Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo sobre o Aumento de ICMS em Santa Catarina
Aumento da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os defensivos agrícolas em Santa Catarina deve registrar um impacto de R$ 170 milhões nas safras de milho, soja e feijão. A expectativa é que os custos de produção para a próxima temporada da soja tenham um acréscimo de R$ 168,00 por hectare.
Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Moacir Sopelsa, o governo está agindo por uma questão ideológica do que para buscar recursos. “Claro que é preciso ter consciência do uso dos defensivos já que não é possível fazer produção sem ter os produtos que protegem as lavouras”, afirma.
Na cultura do milho, esse aumento da cobrança vai proporcionar um impacto de 2%, ou seja, um custo a mais de R$ 83,00 por hectare. No caso do feijão, o acréscimo nos custos de produção fica próximo de R$ 152,00 por hectare. “Estamos pegando apenas alguns exemplos, mas se analisarmos a fruticultura vai afetar muito mais do que esses valores dos grãos”, comenta.
Na opinião da liderança, o agronegócio vai ficar muito prejudicado com esse aumento no imposto. “O estado de Santa Catarina é o maior produtor de suínos, o segundo maior na produção de aves e o quarto maior na produção de leite. Além disso, a pecuária será penalizada duplamente com a produção de carne e com o encarecimento da ração”, ressalta.
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