Mulher brasileira é a mais orgulhosa em trabalhar no campo, mas também a que sente maior discriminação por gênero
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Entrevista com Vivian Bialski - Diretora de Comunicação da Corteva América Latina sobre as Mulheres no Agro
No último dia 15 de outubro foi divulgado um levantamento da Corteva Agriscience, Divisão Agrícola da DowDuPont, produtoras rurais que mostra dados dos progressos das mulheres no agronegócio. O estudo foi realizado em 17 países e entrevistou cerca de 4.157 agricultoras.
De acordo com a Diretora de Comunicação da Corteva América Latina, Vivian Bialski, a pesquisa demonstrou que as mulheres que trabalham neste setor se sentem muito orgulhosas. “Cerca de 90% das mulheres estão orgulhosas em fazer parte do agronegócio, assim como no Brasil que tem a mesma estimativa mundial”, afirma.
Por outro lado, as produtoras rurais brasileiras estão menos satisfeitas do que a média global. Em que 78% das entrevistadas no Brasil acreditam que existe discriminação de gênero do agronegócio. “Nos outros países essa média é de 66% a diferença entre o percentual mundial e do Brasil e de mais de 10%”, comenta.
Outro ponto que a pesquisa indicou é na questão de renda, sendo que quase 40% das entrevistadas relataram ter renda menor do que os homens e menos acesso a financiamento. “A gente parcelas da população de mulheres no campo que exerce funções muito semelhantes ou idênticas aos cargos dos homens e ganham bem menos”, diz Bialski.
A maioria das produtoras rurais entrevistas também relataram que é preciso alcançar mais equidade de gênero através de treinamento, educação acadêmica, apoio, comunicação e sensibilizar o público para a discriminação de gênero na agricultura.
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