Trânsito é liberado momentaneamente na BR-163, mas chuvaradas devem voltar
Atualização da paralisação nesta terça-feira (6):
Áudio cedido por Gelson Dill
Trânsito é liberado momentaneamente
Por conta das chuvas, cerca de 3000 caminhoneiros ficaram parados na BR-163 entre o município de Novo Progresso (PA) e o distrito de Moraes de Almeida, próximos à fronteira do Pará com o Mato Grosso. Os caminhões não estavam conseguindo subir a serra para acessar o porto de Miritituba, no município de Itaituba (PA).
Gelson Dill, vice-prefeito de Novo Progresso (PA), destaca que essa situação perdurou por uma semana. Ontem (04), os caminhoneiros realizaram uma manifestação em frente ao município, colocando fogo nos pneus, para tentar chamar a atenção do Exército e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a respeito do caso.
Estes caminhonheiros enfrentaram 60 km de filas, sem acesso à alimentação e água potável. As chuvas, por sua vez, devem perdurar até sexta-feira (09) e, até o momento, nenhuma assistência por parte do Estado havia sido realizada.
O problema já ocorreu anteriormente. "Todo ano nós temos essa situação", aponta Dill. "Essa região é muito rica. Tem que ter um olhar especial". Para o vice-prefeito, algumas questões também podem ser essenciais para mitigar as intempéries, como a construção da Ferrogrão, que deve ser discutida com a sociedade, bem como a regularização fundiária de toda a região, já que a saída pelo Arco Norte é vista como uma das principais soluções para o escoamento de grande parte da soja brasileira, produzida no Centro-Norte.
Para Dill, um planejamento também deve ser feito por profissionais que tenham conhecimento da região. "O mês de fevereiro é quando mais chove nessa região sudeste do Pará", conta.
Trânsito é liberado na altura da Serra do Moraes - BR163 - mas trecho ainda exige cuidado
Imagens feitas agora pela manhã por Gelson Dill , Vice-Prefeito de Novo Progresso-PA , mostram que o trânsito na BR-163, trecho entre o município de Novo Progresso (PA) e o distrito de Moraes de Almeida, foi liberado pelo exército. Os caminhões conseguem passar pela rodovia sem necessidade de reboque, apesar da previsão de mais chuvas fortes na região. O trecho problemático é um aclive (morro) onde o Exército realiza obras, mas as verbas demoraram a chegar. Sem cascalhamento, a pista está escorregadia e o peso dos bi-trens pode transformar o piso num lodaçal. enquanto isso cerca de 3 mil caminhoneiros estão no trecho, sem assistencia.
Veja o vídeo:
Imagens cedidas por Gelson Dill
Confira fotos e vídeos: