Pesquisador do MT alerta para a eliminação das guaxas para evitar a disseminação dos esporos da ferrugem
No estado do Mato Grosso, que está no período de vazio sanitário para a soja, dez dias seguidos de chuvas trouxeram uma preocupação: há a presença de muitas plantas guaxas no campo, como informa Fabiano Siqueri, pesquisador da Fundação MT. Sementes não germinadas emergiram, colaborando para a sobrevivência no fungo.
Essa situação, portanto, gera um alerta para o estado, que agora precisa trabalhar na eliminação dessas plantas guaxas para que a permanência e a sobrevivência do fungo não ocorra até o final da safra.
Siqueri lembra que este é um ponto de difícil fiscalização. Quilômetros e mais quilômetros estão infectados por essas plantas com ferrugem e sua eliminação depende de cada proprietário.
Ele lembra ainda que os produtores possuem várias linhas nas quais podem economizar para a próxima safra, mas que a economia em fungicidas não é uma delas. Se não houver o manejo e o controle adequado, este fator pode se tornar um dos "ingredientes explosivos para uma safra que pode ser terrível".
Na recomendação do pesquisador, os produtores devem utilizar os fungicidas multissítios protetores fundamentais e buscar informações. A Fundação MT está levando informações a campo por meio de uma expedição, mas em eventos, internet ou até pessoalmente os produtores podem obter melhores indicações para não sofrer com essas perdas na próxima safra.