Atual cenário de crise não interfere nos investimentos de médio e longo prazos da Basf no Brasil
O vice-presidente sênior da BASF, Eduardo Leduc, diz que a empresa, em meio à crise política pela qual o Brasil está passando, muda muito em termos de conscientização, necessidades de inovação, mas lembra que, em nenhum momento, se discute que essa crise está ligada ao agronegócio.
Assim, o setor passa pela crise de forma paralela. Uma crise no setor do agro é ditada por fatores como o clima e a rentabilidade.
Para ele, portanto, o momento é de cautela. O agricultor brasileiro, por sua pouca dependência, busca na tecnologia e na inovação a forma de superar a crise até agora. Dentro da porteira, o campo continua seguindo em frente.
Esses momentos de crise, assim, não interferem nos investimentos de longo prazo da BASF. Embora a empresa tenha tido que "apertar os cintos", o caminho é continuar pensando nas tendências globais e não somente no momento atual que o país vive.
Mais de 500 milhões de euros são investidos no mundo pela BASF em lançamentos de inovação para o setor do agronegócio. A agricultura tropical, como a presente no Brasil, demanda mais inovação do que muitas empresas no mundo.
Para ele, "é claro que o agricultor está apreensível" em meio às taxas de juros e a rentabilidade. Contudo, a imagem do alimento brasileiro é fundamental para manter a característica sólida do campo.