Como as empresas do Agro acompanham a crise política no Brasil
O presidente da FMC para a América Latina, Ronaldo Pereira,em entrevista ao NA, destacou que a dificuldade causada pela atual instabilidade política na economia é de curto prazo, mas que, mesmo assim, não deixa de mexer com o mercado. "O agro é muito forte no Brasil, mas este tipo de movimento como o que a gente viu na semana passada, tira a certeza do mercado. E mercado que opera com incerteza, opera travado", diz Ronaldo Pereira.
A FMC, por sua vez,continua com a mesma perspectiva, mas o ajuste diário nas operações de bolsa é muito mais nervoso. Isso tumultua e encurta o ambiente em que o mercado opera, mas não muda o posicionamento da empresa.
Pereira acredita que a agenda de reformas era muito necessária para o País e que grande parte dos atores da sociedade acreditavam nisso também. Para a FMC, as reformas que vinham sendo discutidas é a agenda necessária para o momento do país.
O exemplo é o agronegócio, com sua força no Brasil,que continua trabalhando com uma tendência de recuperação para 2018. Tanto é que o agronegócio gerou um superávit comercial de US$ 2 bilhões a mais no saldo da balança. O que muda, segundo ele, é o horizonte de planejamentos, principalmente no que se refere aos investimentos, devido aos investimentos da semana.
Com uma participação muito forte no mercado de algodão, a FMC também participa ativamente da cadeia e investe forte em inovação para ajudar os agricultores em uma maior produtividade. A empresa também apoia um programa da Abrapa de fomento ao maior uso de algodão.