Em Hidrolândia (GO), produtores iniciam a colheita da jabuticaba e produção deve ficar próxima de 360 toneladas da fruta

Publicado em 21/09/2016 10:12
Frutas apresentam boa qualidade nesta temporada e produtividade pode superar 400 caixas por hectare. Além do consumo in natura, jabuticaba também é destinada à fabricação de geleia, suco, doce, licor e vinho. Caixa de 30 kg é negociada entre R$ 50,00 até R$ 200,00, dependendo da oferta e demanda.

Os produtores rurais iniciaram a colheita da jabuticaba na região de Hidrolândia (GO). E com o clima favorável, a perspectiva é que a produção fique ao redor de 360 toneladas da fruta em 2016, bem próximo do colhido no ano anterior. A área plantada na região é de 193 hectares e a produtividade pode ultrapassar 400 caixas por hectare.

“Os pés estão carregados da fruta e a avaliação da qualidade da jabuticaba é positiva esse ano. Porém, devido à baixa durabilidade da fruta, os agricultores colhem e já negociam a produção. Com isso, temos preços entre R$ 50,00 até R$ 200,00 a caixa de 30 kg, de acordo com a disponibilidade de frutas no mercado”, pondera Antelmo Teixeira Alves, diretor de assistência técnica e extensão rural da Emater/GO.

O diretor ainda reforça que, a venda segmentada por quilo acaba garantindo melhor remuneração aos produtores rurais. Além disso, a produção da localidade é consumida no estado, mas também enviada para outras regiões, como São Paulo.

“Inclusive, temos produtores vendendo o produto concentrado para outros países como a China. O objetivo é alcançar novos mercados. A fruta, além de ser consumida in natura, também é destinada à fabricação de geleia, suco, doce, licor e vinho”, afirma Alves.

Diante da perspectiva positiva de mercado, a projeção também é que haja um incremento na produção da fruta. Ainda na visão do diretor, já para 2017, a expectativa é que novos produtores invistam na cultura. “Também poderemos ter produtores ampliando as suas áreas. A jabuticaba é uma cultura que pode ser plantada com outras culturas sem haver comprometimento de produção e é uma alternativa aos pequenos produtores”, completa.

 

 

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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