Andav comemora 25 anos e apoia discussões sobre a elaboração de uma nova lei agrícola para o país, mais moderna e transparente

Publicado em 16/10/2015 13:41
Andav comemora 25 anos e apoia discussões sobre a elaboração de uma nova lei agrícola para o país, mais moderna e transparente

A Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários comemora nesta semana 25 anos de atuação promovendo o diálogo entre as indústrias e os produtores rurais.

Segundo o presidente da associação, Henrique Mazotini, um dos principais objetivos da Andav é garantir a profissionalização dos distribuidores, visando benefícios também aos produtores. Atualmente a instituição é uma das associações do agronegócio mais representativas do país que é responsável, nos últimos 12 anos, por aproximadamente 30% do PIB nacional, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

"Hoje o setor está presente em todas as regiões brasileiras prestando serviços diariamente ao produtor rural, desde o armazenamento dos produtos a logística, orientações técnicas e financiamentos", explica Mazotini.

Nos primeiros dez anos de atuação a Andav buscou mostrar a importância da união do setor em torno de uma representatividade política e de organização. Posteriormente a associação voltou-se a reivindicação de diretos aos produtores e distribuidores, como linhas de crédito rurais mais atraentes e a ajuda política aos produtores rurais que necessitavam de refinanciamentos de safra.

"Com todo esse trabalho nós ganhamos uma representatividade junto a todas as entidades e principalmente junto ao governo, onde estamos defendendo todas as nuances que afetam os produtores", declara o presidente.

Segundo ele, o maior desafio atualmente é dar andamento as discussões para a criação de uma nova legislação agrícola, visando melhorias no seguro rural, logística, crédito, entre outros fatores.

Nesta safra o atraso na liberação do crédito agrícola retardou a distribuição dos insumos que se concentraram no segundo semestre do ano e, acabou esbarrando em alguns gargalos logísticos. Além disso, "no ano de El Niño, nos estendemos que pode haver uma incidência mais de ferrugem e outras pragas que podem prejudicar a produção como um todo, havendo maior necessidade de uso dos defensivos", considera Mazotini.

Ainda assim, o presidente ressalta que as indústrias estão preparadas para atender toda a demanda dos produtores para o ano safra 2015/16.

Por: Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Prosa Agro Itaú BBA | Perspectivas para a indústria da soja e a Lei "Combustível do Futuro"
Fertilizantes produzidos com tecnologias sustentáveis reduzem emissões de gases nocivos e integram nova etapa da agricultura regenerativa
FPA leva produção agropecuária do Brasil para a COP-29
Brasil e China estão perto de acordo em miúdos suínos e pescados, dizem fontes
Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul
Pedidos de recuperação judicial de empresas do setor agro crescem no País
undefined