Depois que Dilma sair, por João Batista Olivi

Publicado em 10/09/2015 13:03
Depois que Dilma sair. João Batista Olivi faz uma projeção do que pode acontecer ao Brasil após a saída da presidente, que se torna cada vez mais inevitável. Dólar elevado pode estraçalhar a economia e os desorganizados pagarão a conta, afinal o governo precisa do dinheiro do setor produtivo. É preciso se organizar e se planejar.

Após uma série de acontecimentos dentre eles o envio ao Congresso do Orçamento 2016 apontando um déficit de 30,1 bilhões, que desencadeou no rebaixamento da nota de grau de investimento do Brasil pela agência de classificação de riscos Standard & Poor's, a presidente Dilma Rousseff não deve se manter no governo, considera o jornalista João Batista Olivi.

O Société Générale, um dos maiores bancos da Europa, divulgou nesta quinta-feira (10) um estudo que aponta o avanço do dólar a R$ 4,40 nas próximas oito semanas. Essas e outras ações propostas pelo governo estão desagradando à classe empresarial e bancária do país e, ao contrário da pressão popular, esses setores podem ter a força para 'derrubar' Dilma do governo.

Segundo Olivi a decisão da agência fará Dilma Rousseff perder o apoio das duas pontas mais refratárias ao impeachment, o empresariado e as classes C e D. "Ninguém quer perder um centímetro de seus ganhos, especialmente os mais pobres que recebem o Bolsa Família", ressalta.

Depois da saída de Dilma, que está se tornando inevitável, as consequências devem recair sobre os produtores rurais. O aumento do dólar pode acabar com a economia brasileira, com isso o Estado precisará do saldo conquistado pelo setor produtivo.

"Unam-se, previnam-se e não acreditem que tudo vai passar de uma hora para outra. E não deixem vozes isoladas continuarem defendendo todos nós", exalta João Batista.

 

Por: João Batista Olivi e Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

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