AL: Chuvas garantem crescimento do setor sucroenergético na safra 10/11
O fenômeno La Niña - que é oposto ao El Niño e que produz fortes mudanças na dinâmica geral da atmosfera - seria o responsável por este comportamento climático.
De abril a agosto de 2010, Alagoas teve 160 dias de chuva com uma precipitação pluviométrica de 1.284,4 milímetros (mm). A média histórica acumulada do período é de 1.238,8 mm.
Em setembro, a precipitação pluviométrica também ultrapassou a média histórica em 19,64% e chegou a 125,5 mm.
“A chuva está sendo benéfica. Nos ajuda e garante a safra. Com os tratos culturais, ela faz com que o solo absorva melhor a adubação e também assegura uma produção agrícola maior no próximo ciclo”, destacou Heleno Barros, diretor agrícola da usina Leão.
“A época está muito boa. Não estamos tendo problemas com a chuva. Pelo contrário, devemos ter um crescimento na produção de 15%. O clima está favorável e tivemos os dez meses de 2010 com chuvas bem distribuídas”, reforçou o gerente agrícola da usina Santa Clotilde, José Roberto, lembrando que a irrigação de algumas áreas de canavial é realizada apenas para ajudar no processo de adubação.
O superintendente agrícola da usina Santo Antonio, Marcos Maranhão, também ratificou os ganhos obtidos nos canaviais com a regularidade das chuvas em Alagoas.
“O clima está ajudando. Não tivemos seca para prejudicar. Segundo o Inmet, teremos um verão chuvoso por conta do La Niña. Até o momento, não tivemos problema com a moagem e mantemos a nossa perspeciva de crescimento nesta safra de 10%”, acrescentou Maranhão.