Açúcar trabalha nas máximas históricas deixando um sentimento de estar sobre precificado no curto-prazo
O açúcar trabalha nas máximas históricas deixando um sentimento de estar sobre precificado no curto-prazo. O suporte do mercado vem da quebra na produção de diversos países, (i) o Paquistão que tem uma produção anual de 5 m tons e consome cerca de 4,2 m tons terá uma queda para 3 m tons considerando um estoque de 0,6 m tons retirou o imposto de 25% do açúcar demerara para suprir a demanda; (ii) a Indonésia emitiu licença para importar 450 mil tons de refinado, pois com o excesso de chuvas sua produção deverá somar 2,3 m tons ao invés dos 2,7 m tons estimados; (iii) no caso do Brasil a situação é o principal fator de sustentação dos preços com uma situação caótica nos portos e principalmente a seca persistente nas principais regiões produtivas que prejudicam o final desta safra e a próxima até o metade do ano. A somar meteorologia divulgou nesta segunda-feira que há possibilidades de chuvas significativas no final desta semana fazendo que os fundos de hedge realizem lucros antecipadamente e acionando stops foi o que fez com que o mercado derretesse desta forma dois dias consecutivos. O açúcar se descola do cenário macro, que tem um dólar índex negativo -0,44% deixando um cenário positivo para as commodities em geral. O VHP ajustou com 22 pontos de queda no março e o refinado -$9,00 no dezembro. Os spreads se estreitaram significativamente o H1/K1 @ 160 -11 pontos.
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