Biodiesel não para de crescer e novas sementes são mais alternativas
Publicado em 30/04/2010 15:02
O biodiesel anda um pouco opaco, sumido das principais editorias de agronomia dos jornais, mas ele continua em expansão, mesmo que silenciosamente. Para se ter uma idéia, as usinas que possuem o combustível no nordeste do país, como a Bahia, aumentará sua capacidade de produção de 326 milhões de litros para 434 milhões de litros por ano, até o final do ano (três usinas em operação conjunta).
As informação são da Petrobras. Seu Planejamento Estratégico ainda prevê a construção de uma usina de grande porte na Região Norte do Brasil até 2012, que poderá para processar 120 milhões de litros de biodiesel por ano – o que vai dobrar a capacidade de produção da estatal nos próximos três anos.
Para os próximos cinco anos, já foram aprovados pela companhia investimentos de R$ 1 bilhão, destinados ao desenvolvimento de tecnologias em biocombustíveis, a serem implementadas pelo Centro de Pesquisas da estatal, na Ilha do Fundão, e também por outras instituições de pesquisa.
A intenção da estatal brasileira de energia de se tornar uma das cinco maiores produtoras de biodiesel do mundo levou a estatal a concluir, em novembro do ano passado, o primeiro negócio para produção em parceria com a iniciativa privada, com a aquisição de 50% da Usina de Marialva, em Maringá, no norte do Paraná, do grupo BSBios.
O início da produção, que será de 120 milhões de litros por ano, está previsto para o segundo semestre de 2010. Esse volume representa 60% da demanda atual do estado do Paraná, que é de 200 milhões de litros por ano.
Amendoim busca seu lugar ao sol na produção de biodiesel
O amendoim é a bola da vez no quesito extração de óleo e quer ser reconhecido como tal. O poder da semente é tanta, que se comparado a soja (que pode-se extrair 20% de óleo para fabricação de biodiesel), ele é muito mais vantajoso pois algumas variedades produzem até 50% de óleo para a mesma finalidade. Só que a soja é o principal vegetal utilizado no País para fabricação de biodiesel. O amendoim continua de escanteio quando o assunto é bioenergia.
Para alguns pesquisadores, porém, o amendoim tem potencial para desbancar a soja.
Ainda falta um longo caminho até que o amendoim alcance este status. Primeiro porque as áreas de cultivo são pequenas e limitam-se praticamente a São Paulo, que concentra 90% das lavouras da oleaginosa, cultivada em regime de rotação com a cana-de-açúcar.
Segundo, porque a maior parte da produção é destinada ao setor de confeitaria, o que diminui ainda mais o volume de matéria-prima destinado ao óleo, que atualmente também vai para fins culinários.
Um dos caminhos para tornar o amendoim a principal fonte de biodiesel no Brasil é investir no melhoramento genético, defende o pesquisador Ignácio José de Godoy, do Instituto Agronômico (IAC-Apta). Segundo ele, o alto custo de produção do óleo de amendoim não estimula as empresas a produzir biodiesel, já que o que se paga pelo combustível é menos do que pelo óleo puro, com alto valor agregado.
As informação são da Petrobras. Seu Planejamento Estratégico ainda prevê a construção de uma usina de grande porte na Região Norte do Brasil até 2012, que poderá para processar 120 milhões de litros de biodiesel por ano – o que vai dobrar a capacidade de produção da estatal nos próximos três anos.
Para os próximos cinco anos, já foram aprovados pela companhia investimentos de R$ 1 bilhão, destinados ao desenvolvimento de tecnologias em biocombustíveis, a serem implementadas pelo Centro de Pesquisas da estatal, na Ilha do Fundão, e também por outras instituições de pesquisa.
A intenção da estatal brasileira de energia de se tornar uma das cinco maiores produtoras de biodiesel do mundo levou a estatal a concluir, em novembro do ano passado, o primeiro negócio para produção em parceria com a iniciativa privada, com a aquisição de 50% da Usina de Marialva, em Maringá, no norte do Paraná, do grupo BSBios.
O início da produção, que será de 120 milhões de litros por ano, está previsto para o segundo semestre de 2010. Esse volume representa 60% da demanda atual do estado do Paraná, que é de 200 milhões de litros por ano.
Amendoim busca seu lugar ao sol na produção de biodiesel
O amendoim é a bola da vez no quesito extração de óleo e quer ser reconhecido como tal. O poder da semente é tanta, que se comparado a soja (que pode-se extrair 20% de óleo para fabricação de biodiesel), ele é muito mais vantajoso pois algumas variedades produzem até 50% de óleo para a mesma finalidade. Só que a soja é o principal vegetal utilizado no País para fabricação de biodiesel. O amendoim continua de escanteio quando o assunto é bioenergia.
Para alguns pesquisadores, porém, o amendoim tem potencial para desbancar a soja.
Ainda falta um longo caminho até que o amendoim alcance este status. Primeiro porque as áreas de cultivo são pequenas e limitam-se praticamente a São Paulo, que concentra 90% das lavouras da oleaginosa, cultivada em regime de rotação com a cana-de-açúcar.
Segundo, porque a maior parte da produção é destinada ao setor de confeitaria, o que diminui ainda mais o volume de matéria-prima destinado ao óleo, que atualmente também vai para fins culinários.
Um dos caminhos para tornar o amendoim a principal fonte de biodiesel no Brasil é investir no melhoramento genético, defende o pesquisador Ignácio José de Godoy, do Instituto Agronômico (IAC-Apta). Segundo ele, o alto custo de produção do óleo de amendoim não estimula as empresas a produzir biodiesel, já que o que se paga pelo combustível é menos do que pelo óleo puro, com alto valor agregado.
Fonte:
Ribeirão Preto Online