Preços do açúcar fecham em alta nesta 5ª feira sustentados pelo avanço do petróleo

Publicado em 10/10/2024 15:27 e atualizado em 10/10/2024 17:15
Ganhos foram moderados e chegaram a 0,77% em NY e 0,50% em Londres

Os contratos futuros de açúcar registraram alta nesta quinta-feira nas principais bolsas internacionais, impulsionados pela valorização do petróleo. Na Bolsa de Nova York (ICE), o contrato março/25 avançou 0,17 cents (+0,77%), fechando cotado a 22,21 cents/lbp. O contrato maio/25 também subiu, com um acréscimo de 0,12 cents (+0,58%), encerrando o dia em 20,61 cents/lbp. Já o julho/25 e o outubro/25 tiveram ganhos de 0,10 cents (+0,51%) e 0,08 cents (+0,41%), respectivamente.

Na Bolsa de Londres (ICE Europe), o cenário foi semelhante. O contrato dezembro/24 subiu US$ 2,80 (+0,50%), fechando a US$ 566,70 por tonelada. O contrato março/25 também avançou US$ 2,80 (+0,49%), encerrando o dia a US$ 572,60 por tonelada, enquanto o maio/25 teve alta de US$ 2,00 (+0,35%), finalizando a US$ 567,70 por tonelada. O contrato agosto/25 registrou um aumento mais modesto de US$ 0,50 (+0,09%), cotado a US$ 550,00 por tonelada.

Segundo análise do Barchart, o aumento nos preços do açúcar foi sustentado pela alta do petróleo. O preço do barril de petróleo bruto (WTI) subiu 4%, o que pode incentivar os produtores de açúcar a desviar a produção para o etanol, reduzindo a oferta de açúcar e, consequentemente, elevando os preços.

Mercado interno

O açúcar cristal branco, em São Paulo, está cotado em R$ 146,20 saca, com baixa de 0,42%, como mostra o Indicador Cepea Esalq. O açúcar cristal em Santos (FOB) tem valor de R$ 155,94/saca, queda de 1,07%. O cristal empacotado, em São Paulo, passou a valer R$ 16,1248/5kg, com aumento de 0,09%, o refinado amorfo está cotado em R$ 3,5631/kg, com diminuição de 0,17% e o VHP permanece com preço de R$ 112,81/saca.

Em Alagoas, o preço do açúcar está em R$ 156,44/saca, com base no indicador Cepea Esalq. Na Paraíba, a cotação é de R$ 148,00/saca. Em Pernambuco, o valor é de R$ 155,47/saca.

Por: Igor Batista
Fonte: Notícias Agrícolas

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