Preços do açúcar fecham em baixa nesta 4ª feira (02) com previsão de chuvas no Brasil
As previsões de chuvas para a próxima semana no Brasil fizeram com que os preços futuros do açúcar caíssem nas bolsas de Nova York e Londres nesta quarta-feira (02), conforme o que apontou o Barchart. Com isso, o adoçante perde parte dos ganhos da última terça-feira (01), quando os preços do petróleo desencadearam em ganhos para as cotações dos principais contratos do açúcar.
“Os preços do açúcar hoje desistiram de um avanço inicial e caíram em previsões de chuva benéfica no Brasil, o que aliviou as preocupações com a seca e desencadeou uma longa liquidação nos futuros do açúcar. A previsão de seis a dez dias do Commodity Weather Group prevê chuvas generalizadas no Brasil”, destacou o Barchart.
Em setembro, os futuros do açúcar acumularam altas de até 17% por conta da condição de tempo seco em áreas produtoras de cana-de-açúcar no Brasil, onde foram registrados diversos incêndios. “Na última quinta-feira, o açúcar de NY registrou uma alta de 7 meses. As condições de seca no Brasil reduziram as perspectivas de produção de açúcar do país e pressionaram os preços do açúcar fortemente nas últimas duas semanas”, apontou o site internacional.
Entretanto, as altas do açúcar já haviam sido interrompidas por novas informações do Departamento Meteorológico Indiano, que apontou volumes 7,6% acima da média de longo prazo para as chuvas de monções no país. “O otimismo de que chuvas de monções acima da média na Índia levarão a uma safra abundante de açúcar é pessimista para os preços do açúcar”, acrescenta o Barchart.
Dessa forma, esta quarta-feira encerrou com baixa de 0,29 cents (1,26%) no contrato março/25, que ficou cotado em 22,68 cents/lbp. O maio/25 caiu 0,30 cents (1,26%) e passou a valer 21,15 cents/lbp. O julho/25 perdeu 0,22 cents (1,08%) e ficou cotado em 20,16 cents/lbp. O outubro/25 registrou redução de 0,17 cents (0,85%), negociado em 19,88 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o contrato dezembro/25 teve queda de US$ 8,80 (1,51%) e passou a valer US$ 574,00/tonelada. O março/25 encerrou a sessão com preço de US$ 580,20/tonelada, diminuição de US$ 7,80 (1,33%). O maio/25 caiu US$ 6,20 (1,07%), cotado em US$ 573,90/tonelada. O agosto/25 fechou em US$ 559,20/tonelada, redução de US$ 3,90 (0,71%).
Mercado interno
O açúcar cristal branco, em São Paulo, está cotado em R$ 145,33/saca, com queda de 0,68%, como mostra o Indicador Cepea Esalq. O indicador do açúcar cristal em Santos (FOB) tem valor de R$ 159,72/saca, aumento de 2,08%. O cristal empacotado, em São Paulo, subiu 0,76% e está com valor de R$ 16,0867/5kg, o refinado amorfo teve alta de 0,71% e vale R$ 3,5631/kg e o VHP continua com preço de R$ 116,49/saca.
Em Alagoas, o preço do açúcar está em R$ 160,92/saca, com base no indicador Cepea Esalq. Na Paraíba, a cotação é de R$ 148,00/saca. Em Pernambuco, o valor é de R$ 155,47/saca.