Biden, queda no petróleo e preocupação com demanda: Açúcar começa semana recuando mais de 1%
O mercado futuro do açúcar encerrou as negociações desta segunda-feira (22) com desvalorização para os principais contratos no mercado intercional. De olho na oferta, dessa vez, a preocupação com a demanda foi o que pressionou as cotações. Além disso, o pregão em baixa para o petróleo também favoreceu as quedas.
Em Londres, o tipo branco teve queda de 1,50% e encerrou o dia negociado por US$ 520,20 a tonelada. Em Nova York, o tipo bruto teve queda de 1,93%, negociado por 18,30 cents/lbp.
"Os preços do açúcar caíram na segunda-feira devido a dúvidas sobre a perspectiva econômica global depois que a China foi forçada a cortar as taxas de juros na segunda-feira e o Gabinete do Japão cortou na sexta-feira passada sua projeção do PIB do Japão para 2024 para +0,9% de uma estimativa anterior de +1,3%", destacou a análise do site internacional Barchart.
O mercado do adoçante acompanhou o dia de desvalorização também para o petróleo. O WTI registrava queda de 0,41% e era negociado por US$ 78,30 o barril. O mercado monitora os conflitos em Gaza e também avalia os impactos do anúncio de Joe Biden desistindo da presidência americana.
"Os preços do açúcar também foram prejudicados pela fraqueza contínua nos preços do petróleo, o que é negativo para os preços do etanol e, portanto, positivo para a produção de açúcar", complementa análise internacional.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 133,36 - com queda de 0,68%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 170,22 - sem variações, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 19,57 - com queda de 1,47%.