Açúcar apenas monitora principais origens e opera com estabilidade
Sem novidades nos fundamentos, o mercado futuro do açúcar abriu a sexta-feira (5) apenas com ajustes técnicos para os preços. Por volta das 09h24 (horário de Brasília), o tipo branco tinha queda de 0,19% e era negociado por US$ 576,20 a tonelada. Já o tipo bruto tinha queda de 0,39%, negociado por 20,45 cents/lbp.
"Os preços do açúcar também têm suporte remanescente da sexta-feira passada, quando a agência agrícola da Índia relatou que uma doença fúngica nas plantações chamada podridão vermelha estava se espalhando pelo estado de Uttar Pradesh, na Índia, uma importante região produtora de açúcar", voltou a destacar a análise do Barchart.
O mercado continua monitorando as condições do tempo no Brasil e a safra brasileira. O tempo firme e seco favorece a colheita, mas a falta de chuvas e a previsão de um La Niña trazem preocupações para o próximo ciclo. De acordo com analistas, o mercado do açúcar ainda tem muita incerteza em relação aos próximos ciclos.
"A falta de chuva aumentou o pessimismo em relação ao mix açúcar, com uma expectativa de 49,5% de mix, moagem de 48Mt e ATR entre 132 e 135 kg/t. O período de seca e a pior qualidade da cana ameaçam manter o mix abaixo de 51% até o final da temporada", destacou a última análise com a Hedgepoint Global Markets.
MERCADO INTERNO - ÚLTIMA SESSÃO
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 133,94 - com alta de 1,06%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 162,32 - sem variações, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 21,65 - com queda de 0,38%.