Com uso de inteligência artificial, iSystems proporciona ganhos na produção de energia da BP Bunge

Publicado em 27/10/2023 12:02
Em uma colaboração produtiva, a inteligência artificial se destaca como uma aliada na otimização da produção de energia de biomassa

A BP Bunge Bioenergia, uma das líderes brasileiras nos mercados de etanol, bioeletricidade e açúcar implementou o Leaf, uma solução que utiliza Inteligência Artificial (IA) para controle avançado multivariável de processos industriais. A colaboração bem-sucedida, com a ISystem – especialista em aplicação de IA para indústria - mostra o potencial da inteligência artificial para otimizar a produção de energia a partir de biomassa e contribuir para a transição energética.

A parceria entre a BP Bunge e a iSystems começou em 2019, quando a unidade de Frutal (MG) iniciou um projeto de automação para sua caldeira como parte do Plano Diretor de Automação da empresa, que visa um parque industrial mais seguro, eficiente e produtivo. Após 2 anos de consolidação do projeto em Frutal, a tecnologia foi expandida para as unidades de Santa Juliana (MG), Guariroba (SP) e Tropical (GO). A previsão é de que até a safra 2027-28 todas as usinas da BP Bunge tenham o Leaf implementado em seu processo industrial.

Danilo Halla, co-CEO da iSystems, enfatiza o compromisso da empresa com a eficiência na indústria. "O Leaf utiliza IA para o controle inteligente de processos, atuando de forma personalizada em cada setor. Essa ferramenta não só reduz a variabilidade do processo, mas também economiza tempo e dinheiro, garantindo que os equipamentos funcionem sempre nas melhores condições operacionais", conclui.

Com o Leaf em operação, a equipe de processos industriais da BP Bunge obteve informações antecipadas sobre o funcionamento da caldeira, o que resultou em ganhos significativos, como a melhoria na geração de vapor em 10% e a economia de energia em 9%. Já no tratamento do caldo e evaporação houve redução de 80% em eventos de transbordo e de 34% na variabilidade de temperatura do caldo de etanol e açúcar. Além disso, a estabilidade da caldeira reduziu o estresse operacional, proporcionando mais tempo para tomada de decisões.

“Nossa estratégia contempla investimos contínuos em projetos que adotam a indústria 4.0, inteligência artificial e análise de dados para aprimorar nosso desempenho e alcançar a excelência operacional. Além disso, os recursos de inovação e tecnologia usados nas usinas, hoje e no futuro, são os principais meios para se atingir a rentabilidade do ponto de vista do negócio e, sobretudo, com atuação ambientalmente sustentável”, finaliza Wilson Lucena, diretor industrial da BP Bunge.

Fonte: BP Bunge Bioenergia

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Novos dados da Índia limitam ganhos e açúcar tem apenas ajustes nesta 4ª feira
Açúcar: Mercado segue monitorando Brasil e Índia, mas se mantém no negativo
Açúcar: Tipo bruto avança com preocupação com o Brasil, mas açúcar branco recua em Londres
Orplana e Unica firmam acordo com FGV Agro para revisão do Consecana-SP
Açúcar abre estendendo baixas em Nova York e Londres