Açúcar recua nas bolsas de NY e Londres nesta 3ª com petróleo, ajustes e dados do BR
Os contratos futuros do açúcar tinham queda leve a moderada nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de terça-feira (10). O mercado sente pressão de realização de lucros, petróleo, além de dados sobre o avanço de safra do Brasil.
Por volta das 12h21 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha desvalorização de 0,66%, cotado a 27 cents/lb. Em Londres, o principal vencimento tinha baixa de 0,31%, a US$ 718,90 a tonelada.
Depois de um início de semana de valorização, os preços recuam tecnicamente nesta terça-feira. Além disso, o mercado também sente pressão da queda de cerca de 1% do petróleo. As oscilações do óleo impactam diretamente na decisão de produção das usinas.
O avanço da safra no Brasil também é acompanhado. A produção de açúcar na segunda metade de setembro totalizou 3,36 milhões de toneladas. Essa quantidade, quando comparada àquela registrada na safra 22/23 de 1,7 milhão de t representa aumento de 98,02%.
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Uma pesquisa da S&P Global Commodity Insights estimava uma produção de 3,22 milhões de toneladas de açúcar, 70% a mais que há um ano.
Ainda nos fundamentos, por outro lado, segue a atenção para as origens asiáticas. Apenas em Maharashtra, principal estado produtor indiano de açúcar, há um déficit de 9% no ciclo de monções deste ano, além de previsão de uma menor área colhida como um todo.
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