Açúcar recua nas bolsas de NY e Londres com pressão do financeiro e dados do BR
Os contratos futuros do açúcar tinham queda expressiva nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de segunda-feira (13). O mercado do adoçanre sente pressão do financeiro e ainda acompanha o otimismo com a safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil.
Por volta das 12h50 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 1,32% no principal contrato na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), cotado a 20,88 cents/lb. Já em Londres, a baixa para o adoçante era de 0,97%, a US$ 584,20 a tonelada.
Desde a manhã, as cotações futuras do açúcar caem nas bolsas externas. O mercado do petróleo tinha desvalorização de cerca de 1% nas bolsas externas nesta tarde com temores bancários abalando os mercados globais e pesava sobre o adoçante.
As oscilações do óleo bruto impactam diretamente nos preços dos combustíveis e, consequentemente, também na decisão das usinas sobre a produção de açúcar ou etanol. Além disso, o dólar tinha alta sobre o real, o que tende a impactar nas exportações.
Já nos fundamentos, as atenções dos operadores de mercado seguem voltadas para as informações positivas sobre a safra 2023/24 do Centro-Sul do país, que tem sido beneficiada nos últimos meses com chuvas. Porém, há atenção para as origens asiáticas.
A Datagro, por exemplo, estimou nos últimos dias que a nova safra de cana-de-açúcar do Centro-Sul do Brasil deve saltar 6,9%, para 590 milhões de toneladas. As usinas devem destinar a maior parte da matéria-prima para a produção do adoçante.