Açúcar retoma negócios na Bolsa de Londres com perdas de quase de 3% nesta 4ª feira
As cotações futuras do açúcar recuavam nesta quarta-feira (28) nas bolsas de Nova York e Londres, mas com pressão mais expressiva no terminal britânico. O mercado tem pressão associada ao petróleo e as expectativas com a safra do Brasil.
Por volta das 08h50 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,76% no principal contrato na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 20,84 cents/lb.
O mercado do açúcar acompanha a pressão do petróleo em meio aos temores com a demanda, já que a Covid-19 é persistente na China e os hospitais em um dos maiores consumidores do óleo no mundo estão lotados de pacientes, segundo a Reuters.
"Mesmo depois que a China diminua as restrições do Covid, é difícil para a demanda se recuperar em pouco tempo devido ao rápido declínio das atividades ao ar livre das pessoas devido à infecção maciça", disse à agência Leon Li, analista da CMC Markets.
Nos fundamentos, a atenção segue para a divulgação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que trouxe uma estimativa de produção na safra 2022/23 de 598,3 milhões de toneladas, um crescimento de 4,4% ante o levantamento anterior.
"O acréscimo foi motivado por ajustes na área colhida e produtividade obtida, principalmente no estado de São Paulo", disse a entidade na divulgação desta terça. Além disso, o mercado também acompanha as informações sobre a safra asiática.
Veja como fechou o mercado na última sessão:
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