Açúcar cai nesta tarde de 3ª feira em NY e já atinge mínimas de duas semanas
As cotações futuras do açúcar tinham queda moderada nesta tarde de terça-feira (29) nas bolsas de Nova York e Londres. A pressão acompanha as informações sobre novas safras positivas no Brasil e na Índia, que lideram a produção do adoçante no mundo.
A consultoria StoneX, por exemplo, trouxe revisão para cima no ciclo 2023/24 do Centro-Sul.
Por volta das 12h27 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,57% no principal contrato na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 19,27 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco perdia 0,36%, negociado a US$ 526,70 a tonelada.
Apesar de suporte do financeiro no dia, dólar e petróleo, os futuros do açúcar caíam nesta tarde acompanhando informações das origens. A StoneX divulgou nesta terça que passou a prever a moagem de cana 2023/24 no Centro-Sul em 587,6 milhões de toneladas.
Isso é mais de 4 milhões de toneladas acima da estimativa anterior.
“Até o momento, os modelos climáticos apontam para um volume de precipitações próximo ou acima da normalidade, para as principais regiões canavieiras do centro-sul brasileiro”, disse a StoneX em seu relatório de atualização de safra para o Brasil.
A produção de açúcar na região é estimada na nova safra em 35,6 milhões de toneladas, uma alta de mais de 5% ante 2022/23.
Além disso, na safra atual, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) reportou na última semana que a produção de açúcar na primeira metade de novembro no Centro-Sul totalizou 1,67 milhão de toneladas, o que representa uma alta de 162,19%.
No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totaliza 31,97 milhões de toneladas, frente às 31,87 milhões de toneladas do ciclo anterior (+0,29%).
O mercado também acompanha expectativas positivas sobre a nova safra da Índia, que começou em outubro.