Petróleo despenca e açúcar cai nas bolsas de NY e Londres nesta tarde de 3ª feira
Os contratos futuros do açúcar tinham perdas nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de terça-feira (18). O mercado sente pressão do petróleo, que despenca em meio aos temores de desaceleração econômica e menor demanda chinesa por combustível.
Por volta das 12h48 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,43% na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 18,69 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco perdia 1,42%, a US$ 549,10 a tonelada.
O mercado do açúcar amplia as perdas da manhã neste início de tarde de terça-feira nas bolsas externas. O petróleo recua mais de 3% nesta tarde em meio desaceleração econômica, com oferta maior, e à menor demanda chinesa por combustível.
A adesão da China à sua política de zero Covid continua a aumentar as incertezas sobre o crescimento econômico do país, disse à Reuters Tina Teng, analista da CMC Markets.
Além disso, há alguma pressão com movimento de realização de lucros ante os ganhos registrados pelo mercado do adoçante nos últimos dias.
Também pesa sobre os preços do adoçante a informação de que a Associação Indiana de Usinas de Açúcar prevê que a produção de açúcar da Índia em 2022/23 aumentaria 2%, para 36,5 milhões de toneladas, com alta de 5% na área.
Por outro lado, as chuvas seguem impactando a colheita no Centro-Sul. Se as precipitações continuarem ao longo deste mês, a FG/A acredita que a moagem, antes esperada em cerca de 550 milhões de toneladas no ciclo atual no Centro-Sul, pode até ser menor, e algum volume ficará para o próximo ciclo.