Com petróleo limitando ganhos, açúcar também opera com baixas em Nova York e Londres
Os contratos futuros do açúcar recuavam no início da tarde desta quarta-feira (21) nos terminais de Nova York e Londres. Por volta das 12h49 (horário de Brasília), o contrato mais negociado em Londres tinha queda de 1,72%, negociado por US$ 518,60 a tonelada. Em Nova York, o recuo era de 0,67%, valendo 17,68 cents/lbp.
No financeiro e ainda pela manhã, o petróleo, que subia no início do pregão, passou a operar com desvalorização. "Um grande aumento nos estoques de petróleo dos EUA também pode enfraquecer os preços do petróleo. Analistas previram que os estoques de petróleo dos EUA subiram 2,2 milhões de barris na semana passada", destacou a análise de notícias Reuters.
Na terça-feira, dados do grupo industrial American Petroleum Institute (API) mostraram que os estoques de petróleo subiram 1,0 milhão de barris na semana até 16 de setembro.
O mercado observa as condições nas principais origens produtoras. No Brasil, União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) divulgou na semana passada que a produção de açúcar no Centro-Sul foi mais forte do que o esperado no final do mês de agosto. O volume ficou acima do mês anterior e da expectativa dos operadores. Os movimentos na Índia continuam no radar do mercado.
Já na Europa, a grande preocupação é com o clima quente e seco no maior terceiro produtor de açúcar do mundo, que causou menores rendimentos de beterraba e menor produção de açúcar, o que é otimista para os preços do açúcar.