Petróleo salta mais de 3% e dá suporte para açúcar em NY e Londres nesta 2ª
As cotações futuras do açúcar operavam com alta expressiva nesta tarde de segunda-feira (04) nas bolsas de Nova York e Londres. O dia é de suporte do petróleo, além da desvalorização do dólar sobre o real, mas pressão com as origens.
Por volta das 12h45 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha alta de 1,60% na Bolsa de Nova York, a 19,68 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco registrava valorização de 0,82%, a US$ 542,90 a tonelada.
O mercado do açúcar tem suporte do petróleo nesta tarde de segunda, que salta mais de 3% em meio temores de novas sanções à Rússia. As oscilações do óleo são fundamentais para a decisão das usinas sobre o mix na safra 2022/23.
O câmbio também dá suporte aos preços externos do adoçante. O dólar recua cerca de 1% sobre o real, o que tende a desencorajar as exportações e dar suporte aos preços externos.
"Negociantes observaram que o mercado foi fortemente influenciado pelas tendências dos preços de energia, com o novo ano de comercialização do açúcar no Brasil começando na semana passada e as usinas potencialmente alternando entre a produção de etanol e açúcar de biocombustível", disse a Reuters.
Ainda de acordo com a agência de notícias, as usinas indianas assinaram contratos para exportar 7,2 milhões de toneladas de açúcar em 2021/22, ou seja, com pouco espaço para mais exportações se for imposto um limite potencial de 8 milhões de toneladas.
Por outro lado, segue pressão no mercado do adoçante com as informações sobre a safra nas origens produtoras. A safra do Centro-Sul do Brasil começou oficialmente neste mês de abril, além de ter otimismo com a safra nas origens asiáticas.