Açúcar quase bate os R$ 150 a saca, mas volta a cair no mercado paulista

Publicado em 21/02/2022 16:53
Mercado do adoçante tem registrado baixa liquidez neste início de mês de fevereiro, segundo Cepea

Depois de voltar a se aproximar de R$ 150 a saca de 50 kg durante a última semana, os preços do açúcar no mercado paulista voltaram a cair, fechando a R$ 145,64 a saca de 50 kg na sexta-feira (18), segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, da Esalq/USP).

O índice registrou recuo diário de 1,75% na última apuração do Cepea, acumulando no mês baixa de 0,95%.

O recuo no mercado de açúcar nos últimos dias acompanhou a baixa liquidez ante o mesmo período do ano anterior.

"Os compradores não adquiriram grandes volumes, pois o produto que ainda estava sendo entregue (comprado anteriormente) era suficiente. Quanto às usinas de açúcar, agentes de algumas usinas tentaram vender estoques, reduzindo os preços pedidos, principalmente para o açúcar cristal Icumsa 180", disse o centro.

Acompanhando o exterior, a queda nos preços também esteve nos últimos dias atrelada ao clima chuvoso no Centro-Sul do Brasil no início do mês, o que pode elevar a produtividade das lavouras de cana-de-açúcar. Espera-se que a produtividade aumente também na Índia e na Tailândia.

Por outro lado, a valorização do real frente ao dólar e as avaliações do petróleo sustentaram as cotações, segundo o Cepea.

BOLSA DE LONDRES

A Bolsa de Londres registrou leve alta nesta segunda-feira (21) ao trabalhar sem sua principal referência, a Bolsa de Londres, fechada por conta do feriado do Dia do Presidente, nos Estados Unidos. O petróleo no dia impactava os preços externos das commodities.

O primeiro vencimento do adoçante em Londres saltou 2,90%, negociado a US$ 445,70 a tonelada.

Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 153,25 a saca - estável, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 19,05 c/lb com valorização de 1,16%.

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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