Açúcar bruto perde mais de 1% na Bolsa de NY nesta tarde de 6ª feira
As cotações futuras do açúcar operavam com perdas moderadas a expressivas nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de sexta-feira (28). O mercado avalia uma melhora no cenário de oferta global com a nova safra do Brasil e dados de produção da Índia em 2021/22.
Por volta das 12h47 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto recuava 1,25% na Bolsa de Nova York, cotado a US$ 18,18 c/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco recuava 0,96%, negociado a US$ 4964,90 a tonelada.
As chuvas recentes sobre áreas produtoras do Brasil elevaram o otimismo dos operadores do mercado do adoçante sobre a safra 2022/23, que será iniciada em abril deste ano no Centro-Sul do país. Com isso, o mercado estende as perdas registradas da sessão anterior.
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), por exemplo, tem expectativa de recuperação parcial da produtividade setorial em 2022/23 (abril-março) em 8,5%.
"Os preços do açúcar estão sob pressão devido às expectativas de que maiores safras de açúcar na Índia e na Tailândia compensarão as perdas na produção de açúcar no Brasil [na safra atual]", destacou o site de commodities Barchart.
Na quinta-feira, por exemplo, a All India Sugar Trade Association (AISTA) disse em comunicado que espera que a safra 2021/22 do país suba 3% ante o ciclo anterior, para 31,9 milhões de toneladas. A Índia é o segundo maior produtora de açúcar do mundo.
No financeiro, o petróleo tinha altas expressivas nesta tarde de sexta-feira nas bolsas externas e limitava as perdas do adoçante. Por outro lado, o dólar operava em alta sobre o real e dava suporte aos preços externos, pois tende a encorajar as exportações.