Açúcar fecha 5ª feira próximo da estabilidade em NY e Londres
As cotações futuras do açúcar encerraram esta quinta-feira (23) próximas da estabilidade nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado do adoçante acompanhou o financeiro, com foco no petróleo e câmbio, além de dados das origens.
O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York caiu 0,10%, cotado a US$ 19,24 c/lb, com máxima de 19,38 c/lb e mínima de 19,12 c/lb. Em Londres, o tipo branco teve valorização de 0,08% no dia, a US$ 503,30 a tonelada.
Depois de queda técnica pela manhã, o mercado do adoçante oscilou entre altas e baixas durante toda esta tarde de quinta-feira nos terminais sempre com curtas oscilações. O foco seguiu para o financeiro, com petróleo no internacional e câmbio.
Próximo da finalização dos trabalhos do açúcar, o petróleo subia mais de 1% no cenário internacional e o dólar tinha leve alta sobre o real. As oscilações do óleo são importantes para o açúcar porque balizam a decisão das usinas sobre o mix.
Nos fundamentos, o açúcar segue focado nas preocupações com a safra atual e a próxima do Brasil, além das origens asiáticas.
"Revendedores disseram que o mercado provavelmente está subvalorizado devido ao déficit esperado nesta temporada, mas acrescentaram que a história da Ômicron está longe de terminar e pode prejudicar ainda mais o crescimento global e, portanto, a demanda por açúcar", destacou a Reuters.
Investidores também se posicionavam antes das festas de final de ano.
MERCADO INTERNO
Os preços do açúcar voltaram a ficar acima dos R$ 155 nas praças do Brasil, apesar de baixas pontuais nos últimos dias. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, saltou 0,17%, negociado a R$ 155,23 a saca de 50 kg.
Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 150,63 a saca - estável, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 20,22 c/lb com alta de 4,69%.