Usinas desaceleraram fixações de açúcar para safra 22/23, aponta Archer

Publicado em 13/07/2021 10:33 e atualizado em 13/07/2021 11:05
No mês de junho, empresas hedgearam pouco mais de 530 mil toneladas do adoçante, o menor volume desde fevereiro

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As usinas desaceleraram o movimento de fixação de preço do açúcar da safra 2022/23 do Brasil nas últimas semanas, segundo a Archer Consulting em divulgação na segunda-feira (12), totalizando 5,86 milhões de toneladas até dia 30 de junho, quase 25% da exportação esperada para o ciclo.

A safra 2022/23 começa somente em abril do ano que vem.

"As empresas provavelmente estão preocupadas com a disponibilidade de açúcar para as próximas safras, que pode provocar novas altas em US$ e, possivelmente, refletindo acerca das fixações da safra corrente, cujos valores médios obtidos está bem abaixo dos valores de mercado", disse a Archer.

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Fonte: Archer

No mês de junho, refletindo a desaceleração nas fixações, as usinas hedgearam pouco mais de 530 mil toneladas de açúcar, o menor volume desde fevereiro. No período, as unidades conseguiram fixações com preço médio de R$ 1.907 por tonelada FOB, o menor desde fevereiro.

"Isso demonstra que a nossa recomendação de continuar fixando preços, ainda que vinculado à compra de uma call (opção de compra) out-of-the-money (opções fora-do-dinheiro) tem sido a melhor política", destacou a consultoria em relatório.

O preço médio apurado acumulado entre outubro de 2020 e junho de 2021 é de US$ 14,33 c/lb, sem considerar o prêmio de polarização. O valor médio da fixação é de R$ 1.822 por tonelada FOB Santos, equivalentes a R$ 0,7933 por libra-peso, ambas já incluindo o prêmio de polarização.

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Fonte: Archer
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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