Etanol: Menor competitividade do hidratado preocupa
O mercado de etanol inicia 2017 em um cenário levemente animador, tendo em vista os maiores preços obtidos pelas usinas no ano passado, mas, ao mesmo tempo, marcado por incertezas no que diz respeito a clima e carga tributária.
De acordo com pesquisadores do Cepea, a produção de hidratado, que caiu na última safra da região Centro-Sul (2016/17) diante da maior rentabilidade do açúcar e da perda de competitividade do combustível frente à gasolina C, pode reduzir ainda mais com o fim da isenção do crédito compensatório do PIS/Cofins sobre o etanol, em vigor desde 1º de janeiro de 2017 – a medida acentuaria a desvantagem do hidratado.
Por outro lado, o volume de anidro deve continuar crescente, com a demanda sendo complementada com produto importado durante a entressafra.