China vai exportar em agosto maior volume de diesel desde pelo menos 1999

Publicado em 21/07/2015 15:41

CINGAPURA (Reuters) - A China vai exportar em agosto os maiores volumes de diesel desde pelo menos 1999, uma vez que o mercado local não consegue absorver todo o combustível que as refinarias estão produzindo e os estoques estão cheios, disseram fontes próximas ao assunto nesta terça-feira.

O crescimento esperado das exportações de diesel do segundo maior consumidor de petróleo do mundo irá adicionar volume a um excesso de oferta global e reduzir as margens de processamento ainda mais. A Arábia Saudita, principal país da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), já aumentou suas exportações do destilado.

A China deve exportar aproximadamente 900 mil toneladas de combustível industrial em agosto, de acordo com três fontes próximas ao assunto, o que seria o maior volume desde 1999, quando a Thomson Reuters iniciou o monitoramento dos dados alfandegários.

O aumento supera o atual pico pós-1999, de 669,831 mil toneladas de diesel exportados em junho, de acordo com dados alfandegários divulgados nesta terça-feira.

As exportações de diesel da China têm crescido enquanto as vendas domésticas encolheram por causa do crescimento econômico mais lento e da recuperação dos preços do petróleo.

A China está exportando diesel principalmente para a região Ásia-Pacífico, incluindo a Indonésia, Austrália e Filipinas, com volumes menores indo para Europa e África, disse uma das fontes.

(Por Jessica Jaganathan e Florence Tan; reportagem adicional de Adam Rose em Pequim)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Hedgepoint reduz estimativa de produção de açúcar no Brasil em 300.000 toneladas
Biden, queda no petróleo e preocupação com demanda: Açúcar começa semana recuando mais de 1%
Produtividade da cana tem queda de 2,5% nesta safra, aponta CTC
Com petróleo também em baixa, açúcar amplia desvalorização nesta 2ª feira
Açúcar: Atento à oferta, semana começa com novas baixas
Açúcar tem semana focada em oferta global e encerra com baixas em NY e Londres