Soja e milho encerram no limite de baixa na Bolsa de Chicago
O ajuste econômico promovido pela China com o aumento da taxa de juros para conter a inflação pesou sobre os preços em todo o mercado de commodities hoje. A soja, dentre as commodities agrícolas negociadas na CBOT, foi a que registrou as perdas mais expressivas. Todos os vencimentos perderam o patamar dos US$13/bushel e apenas o maio não registrou 70 pontos de baixa. O milho, em todos os principais vencimentos, encerrou recuando 30 pontos.
Entretanto, de acordo com alguns analistas, essa movimentação pode ser rápida e passageira por conta da demanda chinesa - que continua firme e aquecida - e por conta de uma redução na produção de grãos nos Estados Unidos, além da briga por área, que deve atuar como fator de sustentação para os preços.
Os analistas apostavam também na China como expressivo comprador de milho devido à quebra da safra chinesa. Para a soja, a procura continua crescente. A agência AgResource acredita que essa queda nos preços pode ser uma oportunidade de compra na próxima semana.