Soja: Forte demanda internacional recupera cotações.
Vencimento futuro | Fechamento US$/bushel | Variação Cents/bushel | Equivalência em US$/saco, posto Chicago | Máxima US$/bushel | Mínima US$/bushel |
Janeiro | 10,01 1/4 | +10,25 | 22,07 | 10,01 | 9,95 |
Março | 10,09 | +10,50 | 22,25 | 10,09 | 10,01 |
Maio | 10,15 | +10,75 | 22,38 | 10,15 | 10,11 |
Comentário
Nesta quarta-feira, vinte e três de dezembro de 2009, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam com ganhos expressivos, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME Group), com respeito aos três primeiros vencimentos futuros, conforme a tabela acima.
Diversos fatores contribuíram para a recuperação das cotações futuras da oleaginosa, nesta data. Estima-se que os fundos de especulação tenham comprado cerca de 3.000 lotes futuros (408.000 toneladas) de soja em grão e o Dólar dos EUA desvalorizou-se perante o Euro e outras moedas conversíveis. O fator positivo de maior peso relacionou-se a várias vendas destinadas à exportação de grandes quantidades de soja norte-americana nesta quarta-feira anunciadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), ou seja, 143.000 toneladas vendidas com cláusula de destino a informar, sendo 78.000 referentes ao ano-safra 2009/10 e 65.000 toneladas pertinentes ao ano-safra 2010/11; 114.000 toneladas destinadas à Itália (2009/10); e 110.000 toneladas destinadas à China (2010/11).
Por sua vez, o Escritório de Estatísticas dos EUA (Census Bureau) divulgou o seu relatório de processamento de soja norte-americana em novembro, sendo que o número de esmagamento nesta data informado veio em linha com as expectativas prévias dos participantes do mercado em Chicago, ou seja, totalizou 4.588.732 toneladas. Entretanto, vieram bastante acima das expectativas de mercado os números dos estoques norte-americanos de farelo e de óleo de soja ao final do referido mês, ou seja, de 574.889 toneladas métricas e de 1.431.537toneladas métricas, respectivamente. Continuam muito favoráveis as perspectivas climáticas relacionadas à América do Sul, conforme previsões relativas ao Brasil e à Argentina para os próximos dias.