Dia 1: Apesar de solos úmidos, perda de potencial produtivo nas províncias de Buenos Aires e Santa Fé é perceptível

Publicado em 17/02/2025 14:24 e atualizado em 17/02/2025 19:04

A segunda-feira (17) foi bastante produtiva em terras argentinas para a equipe do Crop Tour Argentina Notícias Agrícolas e Grupo Labhoro deste ano. Na província de Buenos Aires, uma das mais importantes da Argentina, o grupo visitou regiões como Barradero, Diego Gaynor, chegando a Vila Ramallo, passando por Santa Coloma, entrando na província de Santa Fé, por Pavón. 

Nas últimas regiões visitadas em Buenos Aires, o grupo registrou uma condição um pouco mais agressiva de deterioração das lavouras. "Em Santa Coloma, a situação é mais preocupante: as lavouras, severamente impactadas pela estiagem inicial, apresentam porte reduzido e entraram em floração precocemente. O solo está úmido, mas a densidade populacional é menor, com 13,2 plantas por metro e espaçamento de 35 cm", informou o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. 

Ao longo de toda esta semana, acompanhe as fotos das paradas deste primeiro dia, além da cobertura completa ao longo de toda esta semana aqui no Notícias Agrícolas. Serão percorridos cerca de quatro mil quilômetros. As imagens são de Daniel Olivi. 

AROCENA, SANTA FÉ

Lavouras de soja na região de Arocena, Santa Fé - Fotos: Daniel Olivi

MACIEL, SANTA FÉ

Lavouras de soja na região de Maciel, Santa Fé - Fotos: Daniel Olivi

PAVÓN, SANTA FÉ

Já na região de Pavón, em Santa Fé, os solos também estavam úmidos, com cerca de 25 plantas por metro, em um espaçamento de 50 cm e, aproximadamente, 19 vagens por pé. Na região, foram visitadas também lavouras de sorgo. 

Lavouras na região de Pavón - Fotos: Daniel Olivi

VILA RAMALLO, BUENOS AIRES

Lavouras na região Vila Ramallo - Fotos: Daniel Olivi

BARRADERO, BUENOS AIRES

Na região de Barradero, por exemplo, é possível observar o solo úmido, com as lavouras ainda no estágio de floração e retomando seu fôlego. "As lavouras, naturalmente, se revigoram, têm uma capacidade de recuperação impressionante, mas as lavouras sentiram o peso das altas temperaturas e da falta de chuvas no início de janeiro", relata Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro. 

Lavouras na região de Barradero - Fotos: Daniel Olivi

DIEGO GAYNOR, BUENOS AIRES 

Direto da região de de Diego Gaynor, Sousa ainda afirma que "as lavouras perderam seu grande potencial produtivo. Aqui tem que continuar chovendo, mas não há previsão de chuvas para os próximos sete dias, e isso é preocupante". 

"A seca que aconteceu no mês de janeiro causou impacto nesta soja, ela começou a florescer, há plantas com algumas vagens em formação e, ao mesmo tempo, com estas chuvas, voltou a dar um novo estímulo. Afeta o potencial produtivo, com certeza, mas ainda tem boas produtividades desde que continue chovendo daqui pra frente", diz Charles Wolmann, que também aocompanha o grupo. 

Lavouras na região de Diego Gaynor - Fotos: Daniel Olivi

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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