Soja caminha de lado em Chicago nesta 3ª, após disparada na sessão anterior

Publicado em 24/09/2024 06:48 e atualizado em 24/09/2024 10:25
Ainda assim, preços testam leves ganhos de olho no clima adverso do BR

Depois da disparada na sessão anterior, os futuros da soja caminham de lado na Bolsa de Chicago nesta manhã de terça-feira (24). Perto de 6h30 (horário de Brasília), as cotações subiam timidamente, com pequenos ganhos de 0,75 a 1,25 ponto, com o novembro valendo US$ 10,40 e o maio, US$ 10,84 por bushel. 

O mercado segue focado nas condições de clima ainda adverso no Brasil. As temperaturas muito elevadas e a falta de chuvas ainda limitam o bom avanço do plantio em regiões fundamentais e trazem suporte aos preços. Argentina, Paraguai e Bolívia também passam por cenários semelhantes. 

Os traders também se atentam ao caminhar da demanda - com novas vendas sendo informadas ontem pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) - e à colheita nos EUA, que alcançou 13% da área até o último domingo (22), acima do ano passado e da média plurianual. 

O financeiro também está na mira dos mercados, em especial o comportamento do dólar. Ontem, em uma combinação de altas em Chicago e da moeda americana frente à brasileira, os preços subiram no mercado brasileiro e permitiram negócios com mais de um milhão de toneladas da oleaginosa. 

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Depois de subir 4% na semana, soja recua em Chicago acompanhando queda do petróleo
Soja: Com pressão do petróleo e reflexos no óleo, mercado em Chicago fecha com mais de 1% de queda
Plantio da soja no Paraguai atrasa na região norte por falta de chuvas, mas avança no sul
Soja ainda sobe em Chicago nesta 5ª, mas caminhando de lado frente a cenário conhecido
Soja: mais uma sessão de alta em Chicago com influência do financeiro de olho nos EUA e China e clima atrasando plantio no Brasil
Soja inverte o sinal, se fortalece e fecha pregão desta 4ª feira em alta na Bolsa de Chicago